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por
Lingopass
30.10.2023

Tendências digitais na cadeia de suprimentos para 2024: Rumo à eficiência e resiliência!

A cadeia de suprimentos, um dos esteios cruciais para o sucesso empresarial, desempenha um papel vital na competitividade global. Com a incessante evolução tecnológica, novas tendências digitais estão forjando o futuro da gestão de cadeias de suprimentos. Neste blog, adentraremos nas principais tendências que irão se destacar em 2024, examinando minuciosamente como estão redefinindo a abordagem das empresas em relação às operações logísticas.

Para compreendermos a magnitude da logística no Brasil, é essencial analisarmos alguns dados. Na análise de Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes da Fundação Getúlio Vargas, o setor movimenta aproximadamente R$ 1,5 trilhão anualmente e emprega mais de 12 milhões de profissionais, demonstrando seu impacto substancial na economia e no mercado de trabalho. Este contexto robusto ressalta a necessidade premente de inovações que aprimorem a eficiência e a competitividade no cenário logístico brasileiro.

Agora, vamos adentrar nas tendências que, em 2024, moldarão o curso da gestão de cadeias de suprimentos, influenciando diretamente as estratégias e operações das empresas. Desde a integração de Sistemas Ciberfísicos (CPS) até a revolução dos veículos aéreos não tripulados, cada inovação representa um passo à frente na busca pela excelência logística e pela sustentabilidade. Vamos explorar cada uma delas em detalhes a seguir.

1. Inteligência artificial (IA) e machine learning (aprendizado de máquina)

A Inteligência Artificial e o Machine Learning têm um papel central na transformação digital da cadeia de suprimentos. Essas tecnologias capacitam os sistemas a analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões e tomando decisões autônomas. Algoritmos de IA são capazes de otimizar rotas de transporte, prever demandas futuras com precisão e até mesmo identificar potenciais gargalos na cadeia de suprimentos antes que eles ocorram.

Além disso, a IA é essencial na automação de processos, desde a gestão de inventário até a previsão de tendências de mercado. Sistemas de IA avançados também permitem a personalização em larga escala, adaptando a oferta às necessidades específicas dos clientes.

2. Blockchain na gestão de cadeias de suprimentos

A tecnologia blockchain está se firmando como um pilar crucial para a transparência e segurança na gestão de cadeias de suprimentos. Ao criar registros imutáveis e descentralizados de transações, o blockchain proporciona a capacidade de rastrear a origem e o movimento de produtos ao longo de toda a cadeia. Este avanço é particularmente inestimável em setores onde a autenticidade e a proveniência dos produtos são de importância crítica, como na indústria alimentícia e farmacêutica. 

Além disso, o blockchain impulsiona a colaboração entre diversas partes envolvidas na cadeia de suprimentos, simplificando a verificação de documentos e contratos. Este desenvolvimento notável reduz substancialmente a possibilidade de fraudes e erros, aprimorando a integridade das operações logísticas. 

Em um passo pioneiro, a Amazon Logistics aderiu a esta onda de transformação em 2020, implementando um sistema de blockchain para rastrear mercadorias em toda a cadeia de suprimentos. A gigante do comércio eletrônico também registrou uma patente para a tecnologia, solidificando seu compromisso com a inovação e eficiência na gestão de sua cadeia de suprimentos.

3. Integração de sistemas ciberfísicos (CPS)

Os Sistemas Ciberfísicos, ou CPS, são a integração de processos físicos com sistemas computacionais. Na cadeia de suprimentos, isso significa a interconexão de maquinário, sensores e sistemas de gestão em tempo real. Essa convergência permite uma visibilidade e controle muito mais precisos sobre todos os aspectos da operação logística.

Por exemplo, sensores em armazéns podem monitorar condições ambientais, como temperatura e umidade, em tempo real, garantindo a preservação de produtos sensíveis. Além disso, a integração de dados de produção com sistemas de planejamento de demanda permite uma adaptação instantânea a mudanças nas condições de mercado.

Tendências digitais na cadeia de suprimentos para 2024: Rumo à eficiência e resiliência!

por
Lingopass
30.10.2023
Tempo de leitura:
5 minutos

A cadeia de suprimentos, um dos esteios cruciais para o sucesso empresarial, desempenha um papel vital na competitividade global. Com a incessante evolução tecnológica, novas tendências digitais estão forjando o futuro da gestão de cadeias de suprimentos. Neste blog, adentraremos nas principais tendências que irão se destacar em 2024, examinando minuciosamente como estão redefinindo a abordagem das empresas em relação às operações logísticas.

Para compreendermos a magnitude da logística no Brasil, é essencial analisarmos alguns dados. Na análise de Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes da Fundação Getúlio Vargas, o setor movimenta aproximadamente R$ 1,5 trilhão anualmente e emprega mais de 12 milhões de profissionais, demonstrando seu impacto substancial na economia e no mercado de trabalho. Este contexto robusto ressalta a necessidade premente de inovações que aprimorem a eficiência e a competitividade no cenário logístico brasileiro.

Agora, vamos adentrar nas tendências que, em 2024, moldarão o curso da gestão de cadeias de suprimentos, influenciando diretamente as estratégias e operações das empresas. Desde a integração de Sistemas Ciberfísicos (CPS) até a revolução dos veículos aéreos não tripulados, cada inovação representa um passo à frente na busca pela excelência logística e pela sustentabilidade. Vamos explorar cada uma delas em detalhes a seguir.

1. Inteligência artificial (IA) e machine learning (aprendizado de máquina)

A Inteligência Artificial e o Machine Learning têm um papel central na transformação digital da cadeia de suprimentos. Essas tecnologias capacitam os sistemas a analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões e tomando decisões autônomas. Algoritmos de IA são capazes de otimizar rotas de transporte, prever demandas futuras com precisão e até mesmo identificar potenciais gargalos na cadeia de suprimentos antes que eles ocorram.

Além disso, a IA é essencial na automação de processos, desde a gestão de inventário até a previsão de tendências de mercado. Sistemas de IA avançados também permitem a personalização em larga escala, adaptando a oferta às necessidades específicas dos clientes.

2. Blockchain na gestão de cadeias de suprimentos

A tecnologia blockchain está se firmando como um pilar crucial para a transparência e segurança na gestão de cadeias de suprimentos. Ao criar registros imutáveis e descentralizados de transações, o blockchain proporciona a capacidade de rastrear a origem e o movimento de produtos ao longo de toda a cadeia. Este avanço é particularmente inestimável em setores onde a autenticidade e a proveniência dos produtos são de importância crítica, como na indústria alimentícia e farmacêutica. 

Além disso, o blockchain impulsiona a colaboração entre diversas partes envolvidas na cadeia de suprimentos, simplificando a verificação de documentos e contratos. Este desenvolvimento notável reduz substancialmente a possibilidade de fraudes e erros, aprimorando a integridade das operações logísticas. 

Em um passo pioneiro, a Amazon Logistics aderiu a esta onda de transformação em 2020, implementando um sistema de blockchain para rastrear mercadorias em toda a cadeia de suprimentos. A gigante do comércio eletrônico também registrou uma patente para a tecnologia, solidificando seu compromisso com a inovação e eficiência na gestão de sua cadeia de suprimentos.

3. Integração de sistemas ciberfísicos (CPS)

Os Sistemas Ciberfísicos, ou CPS, são a integração de processos físicos com sistemas computacionais. Na cadeia de suprimentos, isso significa a interconexão de maquinário, sensores e sistemas de gestão em tempo real. Essa convergência permite uma visibilidade e controle muito mais precisos sobre todos os aspectos da operação logística.

Por exemplo, sensores em armazéns podem monitorar condições ambientais, como temperatura e umidade, em tempo real, garantindo a preservação de produtos sensíveis. Além disso, a integração de dados de produção com sistemas de planejamento de demanda permite uma adaptação instantânea a mudanças nas condições de mercado.

4. Drones e veículos aéreos não tripulados (VANTs)

O uso de drones e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) está projetado para continuar sua ascensão em 2024, revolucionando a cadeia de suprimentos de maneiras inovadoras. Essas tecnologias oferecem soluções para desafios logísticos complexos, especialmente em áreas remotas e de difícil acesso.

Os drones e VANTs estão se tornando cruciais para entregas rápidas e eficientes em locais onde o acesso terrestre é limitado. Isso não apenas expande a capacidade de entrega das empresas, mas também proporciona acesso a áreas anteriormente inacessíveis, abrindo novos mercados e oportunidades.

Além disso, essas tecnologias são vitais para o monitoramento da carga e da infraestrutura de transporte. Os drones podem inspecionar áreas de difícil acesso, proporcionando uma visão abrangente da integridade dos ativos e da segurança da carga durante o transporte.

Entretanto, um aspecto crítico a ser considerado em 2024 será a regulamentação e a integração dessas tecnologias na cadeia de suprimentos. 

À medida que a adoção de drones e VANTs se expande, será essencial desenvolver normas e diretrizes claras para garantir a segurança, a privacidade e a eficiência das operações.

5. Internet das coisas (IoT) e dispositivos conectados

A Internet das Coisas (IoT) continua a desempenhar um papel crucial na otimização da cadeia de suprimentos. Sensores e dispositivos conectados fornecem dados em tempo real sobre a localização, condição e desempenho de produtos e ativos. Isso possibilita uma gestão mais eficaz de inventário, reduzindo os custos de armazenagem e minimizando os riscos de excesso ou falta de estoque.

Além disso, a IoT facilita a manutenção preditiva, permitindo a identificação de problemas em equipamentos antes que causem interrupções na cadeia de suprimentos.

6. Sustentabilidade e transporte verde

A sustentabilidade é um tema cada vez mais preponderante e está impulsionando uma transformação significativa nas práticas de transporte na cadeia de suprimentos. Em 2024, prevemos uma ascensão notável na adoção de métodos de transporte mais ecológicos e eficientes.

O uso de veículos elétricos, movidos a bateria ou células de combustível, ganhará ainda mais destaque. Esta transição para uma frota de transporte elétrica não apenas reduzirá a dependência de combustíveis fósseis, mas também diminuirá significativamente as emissões de poluentes nocivos.

Além disso, caminhões movidos a gás natural surgirão como uma alternativa sustentável, oferecendo uma opção de transição menos intensiva em termos de infraestrutura para muitas empresas.

O desenvolvimento de tecnologias de transporte movidas a energia solar representa um passo inovador na busca por soluções energéticas limpas. Esses sistemas aproveitam a abundância e a acessibilidade da energia solar para impulsionar veículos e operações logísticas.

A otimização de rotas também será um foco crucial. Empresas de logística estão investindo em tecnologias avançadas para identificar trajetos mais eficientes, reduzindo assim as distâncias percorridas e, consequentemente, as emissões de carbono associadas.
Essa movimentação em direção ao transporte verde não apenas demonstra um compromisso com a responsabilidade ambiental, mas também resulta em economias substanciais de custos operacionais a longo prazo.

Em 2024, as empresas que adotam essas tendências digitais na gestão de suas cadeias de suprimentos estarão em uma posição vantajosa para enfrentar os desafios do mercado global. A integração inteligente de tecnologias como Inteligência Artificial, Blockchain, CPS e IoT não apenas impulsiona a eficiência operacional, mas também proporciona resiliência e agilidade em um ambiente de negócios cada vez mais dinâmico e competitivo. Este é o caminho para um futuro mais sustentável e lucrativo na gestão de cadeias de suprimentos.

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