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por
Alexandrine Brami, CEO Lingopass
27.3.2025

IA e infraestrutura: como CEOs estão transformando o medo em ação estratégica

A inteligência artificial (IA) está deixando de ser apenas uma tendência tecnológica para se tornar um elemento central nas estratégias corporativas. Com sua capacidade de transformar modelos de negócios, impulsionar a produtividade e abrir novas frentes de receita, a IA promete redefinir o cenário competitivo global. Mas, para muitos líderes, o caminho até essa transformação ainda é permeado por medo, desconhecimento e urgência.

De acordo com o relatório Cisco’s 2025 AI Briefing, 97% dos CEOs planejam adotar ou expandir o uso de IA em seus negócios, mas apenas 2% se sentem verdadeiramente preparados para isso. A realidade é que o potencial da IA está claro — porém, a infraestrutura tecnológica defasada e a escassez de habilidades internas estão impedindo muitas empresas de avançar com confiança.

Além disso, uma pesquisa da IBM Institute for Business Value (março de 2024) mostrou que 51% dos líderes empresariais sentem que estão pressionando suas organizações a adotar a IA generativa mais rápido do que seus colaboradores estão preparados para acompanhar. Isso agrava um paradoxo organizacional: a ambição de inovar ultrapassa a capacidade de execução, criando fricção interna, desconfiança e resistência à mudança.

Em um ambiente de negócios cada vez mais orientado por dados, infraestrutura robusta, segurança de rede e capacitação técnica se tornam pilares fundamentais para o sucesso. Este artigo explora os principais desafios enfrentados pelos CEOs diante da adoção da IA — e aponta caminhos reais para superá-los, com ênfase em soluções aplicáveis inclusive a programas corporativos, como os de idiomas, que exigem personalização, escalabilidade e controle eficiente de desempenho.

 A nova era da liderança corporativa com IA

Oportunidade ou Risco? O desafio estratégico dos CEOs

O avanço da IA representa uma das maiores oportunidades e, ao mesmo tempo, uma das mais complexas ameaças estratégicas da atualidade. Embora os benefícios sejam amplamente reconhecidos, a jornada de adoção ainda é desafiadora. Segundo a Cisco:

  • 74% dos CEOs afirmam que sua compreensão limitada de IA atrapalha sua capacidade de fazer perguntas críticas em reuniões estratégicas;

  • 73% temem que lacunas em infraestrutura ou conhecimento de TI os deixem atrás da concorrência.

Essa tensão entre desejo e capacidade cria um paradoxo: os líderes estão convencidos do valor da IA, mas sentem-se despreparados para executá-la com segurança e efetividade.

Como aponta o relatório da Cisco, “o maior risco não é o erro, é a inércia”. CEOs que adiam decisões ou adotam uma postura conservadora diante da IA correm o risco de perder vantagens competitivas, oportunidades de inovação e até talentos qualificados que buscam ambientes mais dinâmicos e tecnologicamente avançados.

Essa realidade não é isolada. Um estudo da Deloitte (Tech Trends 2024) reforça que 67% dos líderes globais enxergam a IA como prioridade nos próximos 12 a 18 meses, mas apenas 28% possuem planos operacionais claros para implementá-la em suas unidades de negócio. Em muitos casos, a ausência de liderança técnica fluente em IA e a dificuldade de medir ROI realista das aplicações da tecnologia bloqueiam o progresso.

Para que a IA se torne de fato um vetor de crescimento e transformação, os CEOs precisam equilibrar a visão de longo prazo com ações estruturadas de curto prazo, envolvendo desde infraestrutura digital até a formação e o engajamento das equipes.

Principais barreiras para o progresso

O gargalo da infraestrutura

A implementação bem-sucedida de soluções baseadas em IA exige muito mais do que apenas algoritmos sofisticados. Sem uma infraestrutura digital moderna, segura e escalável, a adoção da inteligência artificial se torna apenas uma promessa não concretizada. No entanto, a realidade em muitas organizações é preocupante.

Segundo o relatório da Cisco (2025), 74% dos CEOs acreditam que suas empresas perdem oportunidades de negócio devido à infraestrutura deficiente. Isso impacta diretamente nos resultados operacionais:

  • 33% relatam queda na produtividade;

  • 31% apontam redução nos lucros;

  • 28% observam perda de participação no mercado (market share).

Esses números refletem um problema estrutural: a dependência de sistemas legados, redes pouco seguras e falta de interoperabilidade entre tecnologias emergentes. Como alerta a consultoria IDC, empresas com infraestrutura digital obsoleta têm 2,5 vezes mais probabilidade de enfrentar falhas operacionais críticas ao escalar soluções de IA (IDC FutureScape, jan. 2024).

A transformação digital baseada em IA requer:

  • Redes modernas e resilientes, capazes de processar grandes volumes de dados em tempo real;

  • Armazenamento em nuvem seguro e escalável;

  • Ambientes de desenvolvimento integrados a sistemas de segurança cibernética avançada.

De acordo com a EY Brasil (Tech Horizon Report 2024), 48% dos empregadores reconhecem que suas empresas precisarão passar por mudanças significativas na infraestrutura para se manterem competitivas em um cenário de tecnologias emergentes.

“As organizações que tratam infraestrutura apenas como custo, e não como investimento estratégico, não conseguirão acompanhar a transformação digital nos próximos dois anos.”
EY Tech Horizon Report, 2024


Em resumo, infraestrutura não é mais um suporte técnico — é um diferencial competitivo.

 Falta de conhecimento técnico impede decisões estratégicas

Além da infraestrutura, a ausência de conhecimento técnico é um dos maiores freios à inovação com IA. Mesmo entre lideranças que reconhecem o valor estratégico da tecnologia, muitos se veem travados diante da complexidade do tema.

Segundo a pesquisa da Cisco:

  • 50% dos CEOs temem que a falta de compreensão sobre IA os impeça de competir com agilidade;

  • 26% reconhecem suas próprias limitações técnicas como uma barreira direta à tomada de decisões.

Esses dados são corroborados pelo relatório “AI Skills Gap 2024” da IBM, que aponta que apenas 28% dos executivos sentem-se confiantes para avaliar projetos de IA com profundidade técnica. A falta de fluência tecnológica afeta diretamente a qualidade das decisões e a capacidade da liderança de fazer perguntas estratégicas nas reuniões de diretoria.

Um levantamento do LinkedIn Economic Graph (fev. 2024) indica que 31% das empresas enfrentam dificuldades reais na implementação de IA por falta de talentos com conhecimento técnico adequado, principalmente nas áreas de:

  • Ciência de dados;

  • Engenharia de machine learning;

  • Segurança cibernética.

Esse cenário traz um alerta claro: não basta desejar inovar — é preciso entender como.

“A lacuna de conhecimento técnico é a nova barreira de crescimento. Liderar na era da IA exige um novo conjunto de habilidades, que vai além da gestão tradicional.”
Karen Silverman, CEO da The Cantellus Group, em entrevista à Forbes Tech 2024

As empresas mais preparadas são aquelas que estão investindo em upskilling acelerado, formação executiva em IA e parcerias com especialistas para garantir que a alta liderança tenha autonomia e visão crítica sobre os caminhos tecnológicos.

Segurança de Rede: O pilar esquecido da Proteção Digital

 O ponto fraco na jornada de Transformação Digital

Na era da inteligência artificial, a segurança de rede deixou de ser apenas um aspecto técnico — tornou-se uma questão estratégica de negócios. A crescente digitalização das operações, somada à adoção de IA generativa e automação em escala, ampliou drasticamente a superfície de ataque das empresas.

De acordo com o relatório da Cisco (2025):

  • 40% dos CEOs estão muito preocupados com a segurança atual de suas redes corporativas;

  • 36% afirmam estar “muito mais preocupados” com os riscos de segurança no contexto de IA.

Esse nível de preocupação é mais do que justificável. Dados da Check Point Research (Relatório de Cibersegurança 2024) revelam que os ataques cibernéticos cresceram 38% em todo o mundo em 2023, com foco especial em ambientes com sistemas de IA mal configurados ou sem governança adequada.

A cibersegurança, portanto, não é mais uma área restrita ao departamento de TI. É um fator determinante para o sucesso — ou fracasso — de qualquer transformação digital baseada em IA. Negligenciar a proteção de dados, redes e aplicações pode expor a empresa a riscos reputacionais, jurídicos e financeiros irreversíveis.

Além disso, com a entrada em vigor de legislações mais rigorosas, como a LGPD no Brasil e a AI Act na União Europeia (2024), as organizações precisam demonstrar conformidade e responsabilidade na coleta, armazenamento e uso de dados sensíveis — o que exige investimento contínuo em segurança.

“A IA introduz novas vulnerabilidades. A segurança da informação precisa evoluir na mesma velocidade que a inovação.”
McKinsey Digital, Tech & Security Outlook 2025

 Estratégias para superar os desafios

 O plano de ação dos CEOs para a era da IA

À medida que os líderes corporativos reconhecem os riscos de estagnação, muitos estão se movimentando para transformar medo em estratégia de crescimento sustentável. Segundo a Cisco, os CEOs mais bem preparados seguem um plano de transformação baseado em três pilares fundamentais: pessoas, infraestrutura e cibersegurança.

Pessoas

O capital humano continua sendo o motor da inovação tecnológica. As organizações mais preparadas estão:

  • Investindo em capacitação da força de trabalho (51%);

  • Melhorando a educação sobre IA em todos os níveis (61%).

Esse investimento em aprendizado contínuo é fundamental para reduzir a resistência interna, estimular a colaboração e garantir que a inovação ocorra de forma transversal, alcançando todos os setores da empresa.

 Infraestrutura

Para viabilizar a escalabilidade da IA, é preciso modernizar a base tecnológica:

  • 55% dos CEOs planejam expandir a capacidade de dados;

  • 53% priorizam a atualização da infraestrutura de rede corporativa.

Infraestruturas legadas dificultam a integração de soluções de IA, aumentam os custos operacionais e expõem a empresa a falhas críticas. Por isso, muitas organizações estão migrando para plataformas nativas da nuvem, redes 5G e arquiteturas modulares mais flexíveis.

 Cibersegurança

A segurança digital se tornou um investimento inegociável:

  • 49% dos CEOs reconhecem a urgência em reforçar as políticas de segurança;

  • 47% planejam investir em data centers mais robustos e resilientes.

Essas ações não apenas protegem dados e ativos, mas também aumentam a confiança de clientes, parceiros e órgãos reguladores. Em mercados competitivos, segurança é diferencial competitivo.


Três princípios-chave para CEOs que querem progredir com IA

Além dos pilares operacionais, a Cisco e especialistas como Glenn Gow (ex-CEO da Crimson Consulting) sugerem três atitudes práticas para os líderes que desejam avançar com responsabilidade e visão estratégica:

  1. Implementação Gradual

    Em vez de transformar tudo de uma só vez, as empresas mais eficazes adotam IA de forma faseada, iniciando por áreas com alto impacto e baixo risco.

    “Comece por projetos de alto impacto que solucionem problemas reais do negócio. Assim é mais fácil comprovar rentabilidade e reduzir resistência interna.”
    Glenn Gow, via Exame (2024)

  2. Intenções claras

    Clareza de propósito
    é essencial. Implementações bem-sucedidas são aquelas que têm objetivos bem definidos e métricas mensuráveis. A IA deve estar alinhada ao core business e às metas de longo prazo da organização.

  3. Segurança da informação como fundamento

    A proteção de dados deve ser incorporada desde o design dos projetos. Investir em governança, compliance e práticas de segurança desde o início evita falhas futuras e garante longevidade à estratégia de IA.

Integração estratégica com programas de capacitação

Esses princípios também se aplicam a áreas específicas da empresa, como os programas de desenvolvimento corporativo e linguístico. Iniciativas como as do Lingopass — que alinham IA, personalização e rastreabilidade — são exemplo de como transformar tecnologia em resultado real para pessoas.

Ao integrar IA em sistemas de T&D (Treinamento e Desenvolvimento), as empresas ganham capacidade de:

  • Identificar lacunas de conhecimento automaticamente;

  • Adaptar trilhas de aprendizagem conforme o perfil e desempenho do colaborador;

  • Acompanhar ROI e engajamento com mais precisão.

 O papel da liderança na transformação digital

 CTOs assumindo o protagonismo

A transformação digital não é mais um projeto de tecnologia — é um redirecionamento estratégico de toda a organização. Nesse cenário, os Chief Technology Officers (CTOs) deixaram de ser apenas gestores de TI e passaram a ocupar um papel central nas decisões de crescimento, inovação e competitividade.

Segundo o relatório Cisco AI Briefing 2025, os CEOs reconhecem essa mudança estrutural:

  • 82% acreditam que CTOs têm maior chance de se tornarem futuros CEOs, impulsionados pela necessidade de lideranças fluentes em tecnologia e dados;

  • 78% já dependem diretamente de seus CTOs ou CIOs para decisões críticas sobre investimento tecnológico e transformação digital.

Essa mudança reflete uma tendência já consolidada no mercado: a fusão entre estratégia de negócios e domínio tecnológico. De acordo com o relatório Gartner CEO Survey 2024, 65% dos CEOs apontam a tecnologia como o principal acelerador de crescimento até 2026, e 59% já consideram o CTO como um dos três executivos mais influentes da organização.

“Hoje, não existe crescimento sustentável sem arquitetura digital de longo prazo. O CTO não é apenas um executor técnico — é um arquiteto do futuro da empresa.”
Gartner, CEO Priorities Report 2024

Essa nova dinâmica exige que os líderes executivos dominem não apenas os fundamentos da IA, mas também saibam traduzir o valor estratégico da tecnologia em impacto real para o negócio — seja por meio de aumento de eficiência, novos produtos, automação de processos ou vantagem competitiva.

Casos de destaque: multinacionais, governos e startups

 Grandes empresas

Nas grandes corporações, a resistência à adoção da IA está muitas vezes ligada à complexidade dos sistemas legados e à necessidade de requalificação da força de trabalho. Segundo a pesquisa do Instituto de Formação em Tecnologia e Liderança (IFTL), 31% das grandes empresas ainda não conseguem implementar IA por falta de conhecimento técnico interno. Além disso, 18% citam a segurança de dados como obstáculo e 17% apontam limitações orçamentárias.

 Governos

O setor público também está em movimento. O Brasil lançou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que prevê investimentos de R$ 23 bilhões até 2028 para modernizar serviços em áreas como saúde, educação e segurança. Além disso, o governo federal, por meio do MGI e do Serpro, disponibilizou a Cartilha de IA Generativa no Serviço Público, orientando o uso ético da tecnologia por servidores. Essa atuação busca alinhar a administração às melhores práticas de governança e à inclusão digital.

 Startups

As startups brasileiras estão entre as mais rápidas na adoção de IA. 78% delas já utilizam IA de forma direta, e muitas a tornaram central em seus modelos de negócio. Contudo, ainda enfrentam desafios como escassez de mão de obra qualificada (30%) e falta de estrutura especializada (73% não têm equipes dedicadas exclusivamente à IA).

A resposta do Lingopass: iniciativa, alinhamento e inovação

Na vanguarda da transformação digital no setor de educação corporativa, o Lingopass tem atuado de forma proativa para antecipar, capacitar e inovar. Em 2024, foram realizadas auditorias internas e externas para revisar a governança e as diretrizes de IA, alinhando-se ao PBIA e às melhores práticas do governo federal.

Destacam-se:

  • Revisão das políticas de privacidade e ética em IA, com foco em segurança de dados e transparência;
  • Workshops e treinamentos práticos com especialistas em IA aplicada a educação, operações, atendimento e marketing;
  • Participação ativa da liderança da empresa em eventos promovidos por big techs, como AWS Summit, Google Cloud Next e Microsoft Build;
  • Trilhas de upskilling e reskilling com foco em IA generativa, automação e análise de dados, aplicadas às equipes técnicas e não técnicas.

A integração de IA aos produtos também é destaque:

  • Personalização de trilhas de aprendizagem com base em IA;
  • Análise preditiva de engajamento e performance dos alunos;
  • Automação de processos de atendimento com IA conversacional.

Essas medidas posicionam a Lingopass como uma referência em transformação digital responsável, alinhando tecnologia, educação e estratégia de negócios.

O futuro será liderado por quem conseguir alinhar visão estratégica, conhecimento técnico e capacidade de execução com responsabilidade. Os desafios são reais, mas os dados mostram que a inção custa caro: perda de produtividade, de mercado e de talento.

A jornada da IA não é apenas tecnológica, mas principalmente humana. Quem investir em cultura, educação e colaboração estará mais preparado para transformar a IA na maior aliada da performance corporativa.

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Quais os maiores riscos da falta de preparação para a IA?

A inação tecnológica pode gerar perda de competitividade, aumento de custos operacionais, falhas de segurança e baixa retenção de talentos. Segundo o Cisco AI Briefing, 32% dos CEOs já associam a inércia à perda de oportunidades.

2. Qual é o maior obstáculo para os CEOs ao adotar IA?

A principal barreira está na combinação entre infraestrutura desatualizada e falta de fluência técnica, o que dificulta decisões estratégicas e impede a exploração do potencial da IA com segurança.

3. Como CEOs estão superando seus medos sobre IA?

Com uma abordagem estruturada que inclui: capacitação da liderança, implementação faseada, parcerias com especialistas e investimentos em infraestrutura e cibersegurança.

4. Por que a segurança de rede é tão importante na era da IA?

Soluções de IA operam com grandes volumes de dados sensíveis. Sem uma rede segura, os riscos de vazamento, manipulação ou ataques cibernéticos aumentam exponencialmente, comprometendo toda a estratégia digital da empresa.

5. O que é essencial para uma implementação bem-sucedida de IA?

É preciso alinhamento com os objetivos de negócio, clareza de propósito, medidas de governança e parceiros tecnológicos confiáveis, além de uma cultura organizacional voltada à inovação.

6. Como startups como o Lingopass estão lidando com a IA?

O Lingopass adotou uma abordagem completa: auditorias de governança, alinhamento ao PBIA, trilhas de upskilling com IA generativa, automação de processos e personalização do ensino com IA, posicionando-se como referência em educação corporativa com tecnologia.

7. Como o governo brasileiro está apoiando o uso da IA?

Através do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), o governo promove investimentos de R$ 23 bilhões até 2028, cria diretrizes para uso ético da IA no setor público e apoia a qualificação digital em todo o país.

9. Quais os principais aprendizados para startups na adoção de IA?

Startups têm agilidade, mas precisam fortalecer suas bases: estrutura técnica, times especializados e planejamento de escalabilidade com segurança. IA deve ser parte do modelo de negócio, mas com governança sólida.

IA e infraestrutura: como CEOs estão transformando o medo em ação estratégica

por
Alexandrine Brami, CEO Lingopass
27.3.2025
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A inteligência artificial (IA) está deixando de ser apenas uma tendência tecnológica para se tornar um elemento central nas estratégias corporativas. Com sua capacidade de transformar modelos de negócios, impulsionar a produtividade e abrir novas frentes de receita, a IA promete redefinir o cenário competitivo global. Mas, para muitos líderes, o caminho até essa transformação ainda é permeado por medo, desconhecimento e urgência.

De acordo com o relatório Cisco’s 2025 AI Briefing, 97% dos CEOs planejam adotar ou expandir o uso de IA em seus negócios, mas apenas 2% se sentem verdadeiramente preparados para isso. A realidade é que o potencial da IA está claro — porém, a infraestrutura tecnológica defasada e a escassez de habilidades internas estão impedindo muitas empresas de avançar com confiança.

Além disso, uma pesquisa da IBM Institute for Business Value (março de 2024) mostrou que 51% dos líderes empresariais sentem que estão pressionando suas organizações a adotar a IA generativa mais rápido do que seus colaboradores estão preparados para acompanhar. Isso agrava um paradoxo organizacional: a ambição de inovar ultrapassa a capacidade de execução, criando fricção interna, desconfiança e resistência à mudança.

Em um ambiente de negócios cada vez mais orientado por dados, infraestrutura robusta, segurança de rede e capacitação técnica se tornam pilares fundamentais para o sucesso. Este artigo explora os principais desafios enfrentados pelos CEOs diante da adoção da IA — e aponta caminhos reais para superá-los, com ênfase em soluções aplicáveis inclusive a programas corporativos, como os de idiomas, que exigem personalização, escalabilidade e controle eficiente de desempenho.

 A nova era da liderança corporativa com IA

Oportunidade ou Risco? O desafio estratégico dos CEOs

O avanço da IA representa uma das maiores oportunidades e, ao mesmo tempo, uma das mais complexas ameaças estratégicas da atualidade. Embora os benefícios sejam amplamente reconhecidos, a jornada de adoção ainda é desafiadora. Segundo a Cisco:

  • 74% dos CEOs afirmam que sua compreensão limitada de IA atrapalha sua capacidade de fazer perguntas críticas em reuniões estratégicas;

  • 73% temem que lacunas em infraestrutura ou conhecimento de TI os deixem atrás da concorrência.

Essa tensão entre desejo e capacidade cria um paradoxo: os líderes estão convencidos do valor da IA, mas sentem-se despreparados para executá-la com segurança e efetividade.

Como aponta o relatório da Cisco, “o maior risco não é o erro, é a inércia”. CEOs que adiam decisões ou adotam uma postura conservadora diante da IA correm o risco de perder vantagens competitivas, oportunidades de inovação e até talentos qualificados que buscam ambientes mais dinâmicos e tecnologicamente avançados.

Essa realidade não é isolada. Um estudo da Deloitte (Tech Trends 2024) reforça que 67% dos líderes globais enxergam a IA como prioridade nos próximos 12 a 18 meses, mas apenas 28% possuem planos operacionais claros para implementá-la em suas unidades de negócio. Em muitos casos, a ausência de liderança técnica fluente em IA e a dificuldade de medir ROI realista das aplicações da tecnologia bloqueiam o progresso.

Para que a IA se torne de fato um vetor de crescimento e transformação, os CEOs precisam equilibrar a visão de longo prazo com ações estruturadas de curto prazo, envolvendo desde infraestrutura digital até a formação e o engajamento das equipes.

Principais barreiras para o progresso

O gargalo da infraestrutura

A implementação bem-sucedida de soluções baseadas em IA exige muito mais do que apenas algoritmos sofisticados. Sem uma infraestrutura digital moderna, segura e escalável, a adoção da inteligência artificial se torna apenas uma promessa não concretizada. No entanto, a realidade em muitas organizações é preocupante.

Segundo o relatório da Cisco (2025), 74% dos CEOs acreditam que suas empresas perdem oportunidades de negócio devido à infraestrutura deficiente. Isso impacta diretamente nos resultados operacionais:

  • 33% relatam queda na produtividade;

  • 31% apontam redução nos lucros;

  • 28% observam perda de participação no mercado (market share).

Esses números refletem um problema estrutural: a dependência de sistemas legados, redes pouco seguras e falta de interoperabilidade entre tecnologias emergentes. Como alerta a consultoria IDC, empresas com infraestrutura digital obsoleta têm 2,5 vezes mais probabilidade de enfrentar falhas operacionais críticas ao escalar soluções de IA (IDC FutureScape, jan. 2024).

A transformação digital baseada em IA requer:

  • Redes modernas e resilientes, capazes de processar grandes volumes de dados em tempo real;

  • Armazenamento em nuvem seguro e escalável;

  • Ambientes de desenvolvimento integrados a sistemas de segurança cibernética avançada.

De acordo com a EY Brasil (Tech Horizon Report 2024), 48% dos empregadores reconhecem que suas empresas precisarão passar por mudanças significativas na infraestrutura para se manterem competitivas em um cenário de tecnologias emergentes.

“As organizações que tratam infraestrutura apenas como custo, e não como investimento estratégico, não conseguirão acompanhar a transformação digital nos próximos dois anos.”
EY Tech Horizon Report, 2024


Em resumo, infraestrutura não é mais um suporte técnico — é um diferencial competitivo.

 Falta de conhecimento técnico impede decisões estratégicas

Além da infraestrutura, a ausência de conhecimento técnico é um dos maiores freios à inovação com IA. Mesmo entre lideranças que reconhecem o valor estratégico da tecnologia, muitos se veem travados diante da complexidade do tema.

Segundo a pesquisa da Cisco:

  • 50% dos CEOs temem que a falta de compreensão sobre IA os impeça de competir com agilidade;

  • 26% reconhecem suas próprias limitações técnicas como uma barreira direta à tomada de decisões.

Esses dados são corroborados pelo relatório “AI Skills Gap 2024” da IBM, que aponta que apenas 28% dos executivos sentem-se confiantes para avaliar projetos de IA com profundidade técnica. A falta de fluência tecnológica afeta diretamente a qualidade das decisões e a capacidade da liderança de fazer perguntas estratégicas nas reuniões de diretoria.

Um levantamento do LinkedIn Economic Graph (fev. 2024) indica que 31% das empresas enfrentam dificuldades reais na implementação de IA por falta de talentos com conhecimento técnico adequado, principalmente nas áreas de:

  • Ciência de dados;

  • Engenharia de machine learning;

  • Segurança cibernética.

Esse cenário traz um alerta claro: não basta desejar inovar — é preciso entender como.

“A lacuna de conhecimento técnico é a nova barreira de crescimento. Liderar na era da IA exige um novo conjunto de habilidades, que vai além da gestão tradicional.”
Karen Silverman, CEO da The Cantellus Group, em entrevista à Forbes Tech 2024

As empresas mais preparadas são aquelas que estão investindo em upskilling acelerado, formação executiva em IA e parcerias com especialistas para garantir que a alta liderança tenha autonomia e visão crítica sobre os caminhos tecnológicos.

Segurança de Rede: O pilar esquecido da Proteção Digital

 O ponto fraco na jornada de Transformação Digital

Na era da inteligência artificial, a segurança de rede deixou de ser apenas um aspecto técnico — tornou-se uma questão estratégica de negócios. A crescente digitalização das operações, somada à adoção de IA generativa e automação em escala, ampliou drasticamente a superfície de ataque das empresas.

De acordo com o relatório da Cisco (2025):

  • 40% dos CEOs estão muito preocupados com a segurança atual de suas redes corporativas;

  • 36% afirmam estar “muito mais preocupados” com os riscos de segurança no contexto de IA.

Esse nível de preocupação é mais do que justificável. Dados da Check Point Research (Relatório de Cibersegurança 2024) revelam que os ataques cibernéticos cresceram 38% em todo o mundo em 2023, com foco especial em ambientes com sistemas de IA mal configurados ou sem governança adequada.

A cibersegurança, portanto, não é mais uma área restrita ao departamento de TI. É um fator determinante para o sucesso — ou fracasso — de qualquer transformação digital baseada em IA. Negligenciar a proteção de dados, redes e aplicações pode expor a empresa a riscos reputacionais, jurídicos e financeiros irreversíveis.

Além disso, com a entrada em vigor de legislações mais rigorosas, como a LGPD no Brasil e a AI Act na União Europeia (2024), as organizações precisam demonstrar conformidade e responsabilidade na coleta, armazenamento e uso de dados sensíveis — o que exige investimento contínuo em segurança.

“A IA introduz novas vulnerabilidades. A segurança da informação precisa evoluir na mesma velocidade que a inovação.”
McKinsey Digital, Tech & Security Outlook 2025

 Estratégias para superar os desafios

 O plano de ação dos CEOs para a era da IA

À medida que os líderes corporativos reconhecem os riscos de estagnação, muitos estão se movimentando para transformar medo em estratégia de crescimento sustentável. Segundo a Cisco, os CEOs mais bem preparados seguem um plano de transformação baseado em três pilares fundamentais: pessoas, infraestrutura e cibersegurança.

Pessoas

O capital humano continua sendo o motor da inovação tecnológica. As organizações mais preparadas estão:

  • Investindo em capacitação da força de trabalho (51%);

  • Melhorando a educação sobre IA em todos os níveis (61%).

Esse investimento em aprendizado contínuo é fundamental para reduzir a resistência interna, estimular a colaboração e garantir que a inovação ocorra de forma transversal, alcançando todos os setores da empresa.

 Infraestrutura

Para viabilizar a escalabilidade da IA, é preciso modernizar a base tecnológica:

  • 55% dos CEOs planejam expandir a capacidade de dados;

  • 53% priorizam a atualização da infraestrutura de rede corporativa.

Infraestruturas legadas dificultam a integração de soluções de IA, aumentam os custos operacionais e expõem a empresa a falhas críticas. Por isso, muitas organizações estão migrando para plataformas nativas da nuvem, redes 5G e arquiteturas modulares mais flexíveis.

 Cibersegurança

A segurança digital se tornou um investimento inegociável:

  • 49% dos CEOs reconhecem a urgência em reforçar as políticas de segurança;

  • 47% planejam investir em data centers mais robustos e resilientes.

Essas ações não apenas protegem dados e ativos, mas também aumentam a confiança de clientes, parceiros e órgãos reguladores. Em mercados competitivos, segurança é diferencial competitivo.


Três princípios-chave para CEOs que querem progredir com IA

Além dos pilares operacionais, a Cisco e especialistas como Glenn Gow (ex-CEO da Crimson Consulting) sugerem três atitudes práticas para os líderes que desejam avançar com responsabilidade e visão estratégica:

  1. Implementação Gradual

    Em vez de transformar tudo de uma só vez, as empresas mais eficazes adotam IA de forma faseada, iniciando por áreas com alto impacto e baixo risco.

    “Comece por projetos de alto impacto que solucionem problemas reais do negócio. Assim é mais fácil comprovar rentabilidade e reduzir resistência interna.”
    Glenn Gow, via Exame (2024)

  2. Intenções claras

    Clareza de propósito
    é essencial. Implementações bem-sucedidas são aquelas que têm objetivos bem definidos e métricas mensuráveis. A IA deve estar alinhada ao core business e às metas de longo prazo da organização.

  3. Segurança da informação como fundamento

    A proteção de dados deve ser incorporada desde o design dos projetos. Investir em governança, compliance e práticas de segurança desde o início evita falhas futuras e garante longevidade à estratégia de IA.

Integração estratégica com programas de capacitação

Esses princípios também se aplicam a áreas específicas da empresa, como os programas de desenvolvimento corporativo e linguístico. Iniciativas como as do Lingopass — que alinham IA, personalização e rastreabilidade — são exemplo de como transformar tecnologia em resultado real para pessoas.

Ao integrar IA em sistemas de T&D (Treinamento e Desenvolvimento), as empresas ganham capacidade de:

  • Identificar lacunas de conhecimento automaticamente;

  • Adaptar trilhas de aprendizagem conforme o perfil e desempenho do colaborador;

  • Acompanhar ROI e engajamento com mais precisão.

 O papel da liderança na transformação digital

 CTOs assumindo o protagonismo

A transformação digital não é mais um projeto de tecnologia — é um redirecionamento estratégico de toda a organização. Nesse cenário, os Chief Technology Officers (CTOs) deixaram de ser apenas gestores de TI e passaram a ocupar um papel central nas decisões de crescimento, inovação e competitividade.

Segundo o relatório Cisco AI Briefing 2025, os CEOs reconhecem essa mudança estrutural:

  • 82% acreditam que CTOs têm maior chance de se tornarem futuros CEOs, impulsionados pela necessidade de lideranças fluentes em tecnologia e dados;

  • 78% já dependem diretamente de seus CTOs ou CIOs para decisões críticas sobre investimento tecnológico e transformação digital.

Essa mudança reflete uma tendência já consolidada no mercado: a fusão entre estratégia de negócios e domínio tecnológico. De acordo com o relatório Gartner CEO Survey 2024, 65% dos CEOs apontam a tecnologia como o principal acelerador de crescimento até 2026, e 59% já consideram o CTO como um dos três executivos mais influentes da organização.

“Hoje, não existe crescimento sustentável sem arquitetura digital de longo prazo. O CTO não é apenas um executor técnico — é um arquiteto do futuro da empresa.”
Gartner, CEO Priorities Report 2024

Essa nova dinâmica exige que os líderes executivos dominem não apenas os fundamentos da IA, mas também saibam traduzir o valor estratégico da tecnologia em impacto real para o negócio — seja por meio de aumento de eficiência, novos produtos, automação de processos ou vantagem competitiva.

Casos de destaque: multinacionais, governos e startups

 Grandes empresas

Nas grandes corporações, a resistência à adoção da IA está muitas vezes ligada à complexidade dos sistemas legados e à necessidade de requalificação da força de trabalho. Segundo a pesquisa do Instituto de Formação em Tecnologia e Liderança (IFTL), 31% das grandes empresas ainda não conseguem implementar IA por falta de conhecimento técnico interno. Além disso, 18% citam a segurança de dados como obstáculo e 17% apontam limitações orçamentárias.

 Governos

O setor público também está em movimento. O Brasil lançou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que prevê investimentos de R$ 23 bilhões até 2028 para modernizar serviços em áreas como saúde, educação e segurança. Além disso, o governo federal, por meio do MGI e do Serpro, disponibilizou a Cartilha de IA Generativa no Serviço Público, orientando o uso ético da tecnologia por servidores. Essa atuação busca alinhar a administração às melhores práticas de governança e à inclusão digital.

 Startups

As startups brasileiras estão entre as mais rápidas na adoção de IA. 78% delas já utilizam IA de forma direta, e muitas a tornaram central em seus modelos de negócio. Contudo, ainda enfrentam desafios como escassez de mão de obra qualificada (30%) e falta de estrutura especializada (73% não têm equipes dedicadas exclusivamente à IA).

A resposta do Lingopass: iniciativa, alinhamento e inovação

Na vanguarda da transformação digital no setor de educação corporativa, o Lingopass tem atuado de forma proativa para antecipar, capacitar e inovar. Em 2024, foram realizadas auditorias internas e externas para revisar a governança e as diretrizes de IA, alinhando-se ao PBIA e às melhores práticas do governo federal.

Destacam-se:

  • Revisão das políticas de privacidade e ética em IA, com foco em segurança de dados e transparência;
  • Workshops e treinamentos práticos com especialistas em IA aplicada a educação, operações, atendimento e marketing;
  • Participação ativa da liderança da empresa em eventos promovidos por big techs, como AWS Summit, Google Cloud Next e Microsoft Build;
  • Trilhas de upskilling e reskilling com foco em IA generativa, automação e análise de dados, aplicadas às equipes técnicas e não técnicas.

A integração de IA aos produtos também é destaque:

  • Personalização de trilhas de aprendizagem com base em IA;
  • Análise preditiva de engajamento e performance dos alunos;
  • Automação de processos de atendimento com IA conversacional.

Essas medidas posicionam a Lingopass como uma referência em transformação digital responsável, alinhando tecnologia, educação e estratégia de negócios.

O futuro será liderado por quem conseguir alinhar visão estratégica, conhecimento técnico e capacidade de execução com responsabilidade. Os desafios são reais, mas os dados mostram que a inção custa caro: perda de produtividade, de mercado e de talento.

A jornada da IA não é apenas tecnológica, mas principalmente humana. Quem investir em cultura, educação e colaboração estará mais preparado para transformar a IA na maior aliada da performance corporativa.

FAQ – Perguntas Frequentes

1. Quais os maiores riscos da falta de preparação para a IA?

A inação tecnológica pode gerar perda de competitividade, aumento de custos operacionais, falhas de segurança e baixa retenção de talentos. Segundo o Cisco AI Briefing, 32% dos CEOs já associam a inércia à perda de oportunidades.

2. Qual é o maior obstáculo para os CEOs ao adotar IA?

A principal barreira está na combinação entre infraestrutura desatualizada e falta de fluência técnica, o que dificulta decisões estratégicas e impede a exploração do potencial da IA com segurança.

3. Como CEOs estão superando seus medos sobre IA?

Com uma abordagem estruturada que inclui: capacitação da liderança, implementação faseada, parcerias com especialistas e investimentos em infraestrutura e cibersegurança.

4. Por que a segurança de rede é tão importante na era da IA?

Soluções de IA operam com grandes volumes de dados sensíveis. Sem uma rede segura, os riscos de vazamento, manipulação ou ataques cibernéticos aumentam exponencialmente, comprometendo toda a estratégia digital da empresa.

5. O que é essencial para uma implementação bem-sucedida de IA?

É preciso alinhamento com os objetivos de negócio, clareza de propósito, medidas de governança e parceiros tecnológicos confiáveis, além de uma cultura organizacional voltada à inovação.

6. Como startups como o Lingopass estão lidando com a IA?

O Lingopass adotou uma abordagem completa: auditorias de governança, alinhamento ao PBIA, trilhas de upskilling com IA generativa, automação de processos e personalização do ensino com IA, posicionando-se como referência em educação corporativa com tecnologia.

7. Como o governo brasileiro está apoiando o uso da IA?

Através do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), o governo promove investimentos de R$ 23 bilhões até 2028, cria diretrizes para uso ético da IA no setor público e apoia a qualificação digital em todo o país.

9. Quais os principais aprendizados para startups na adoção de IA?

Startups têm agilidade, mas precisam fortalecer suas bases: estrutura técnica, times especializados e planejamento de escalabilidade com segurança. IA deve ser parte do modelo de negócio, mas com governança sólida.

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