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Tecnologia
por
Lingopass
13.11.2023

Superando a crise global de mão de obra no setor de Logística e Transporte: para além da automação.

A indústria de logística e terceirização de serviços enfrenta um desafio crescente e premente: a falta de mão de obra qualificada em escala global. Esta crise tem um impacto direto nos custos de produção e na eficiência da entrega, tornando-se um obstáculo constante. Embora a automação seja uma resposta evidente, é imperativo explorar alternativas inteligentes de capacitação e recrutamento que ultrapassem os limites da tecnologia.

Na vanguarda da automação, os armazéns estão testemunhando avanços significativos, com máquinas assumindo tarefas previamente realizadas por seres humanos, como a seleção e o empacotamento de produtos. Esta mudança não só reduz nossa dependência da mão de obra humana, mas também acelera as operações e eleva a precisão. No setor de transporte, a Europa está liderando com caminhões automatizados, muitos dos quais operam em pares, onde o primeiro é dirigido por um motorista humano e o segundo segue seus padrões de direção.

Investindo no desenvolvimento de equipes em meio à revolução tecnológica na logística e transporte

A otimização das cadeias de suprimentos torna-se fundamental para extrair o máximo de eficiência de nossos recursos humanos e garantir que nossas redes estejam à altura das crescentes demandas de carga e volume. Contudo, é vital reconhecer que, por trás das máquinas, existem seres humanos que precisam ser recrutados, treinados e constantemente atualizados para enfrentar desafios em constante evolução. A transição para a autonomia no setor ferroviário, por exemplo, ajuda a superar a falta de motoristas, mas também cria novas demandas por habilidades em áreas-chave, como tecnologia, ciência de dados, gestão de projetos e outras competências essenciais que também sofrem com a falta de talentos qualificados.

Para impulsionar a produtividade e o desempenho das equipes remanescentes, as empresas de logística estão fazendo investimentos significativos em programas de aprimoramento de habilidades para todos os níveis de sua força de trabalho, desde estagiários até gerentes sênior. Esses programas, alinhados com as necessidades mutáveis

do setor, complementam as competências existentes, abordando aspectos cruciais, como proficiência em idiomas, gestão, cultura geral, atualização constante e liderança. Tais treinamentos capacitam as equipes para enfrentar uma ampla gama de desafios.

A busca por soluções que equilibrem a necessidade de investir em habilidades humanas e tecnológicas continua a ser um imperativo. Neste contexto, a integração de soluções tecnológicas avançadas na gestão de recursos humanos pode desempenhar um papel crucial. Vamos agora explorar como a adoção de sistemas de gestão de talentos baseados em dados e o uso estratégico de tecnologias de aprendizado podem ser os próximos passos para impulsionar a eficiência das equipes em meio a esta revolução tecnológica na logística e transporte.

8 estratégias para superar a escassez de mão de obra na indústria de Logística e Transporte

1. Investir no treinamento de funcionários

Com base em projeções do McKinsey Global Institute de 2017, estima-se que até 375 milhões de trabalhadores ao redor do mundo terão que adquirir novas habilidades e possivelmente mudar de profissão até 2030. Além disso, devido aos impactos da pandemia, espera-se um aumento de 25% no número de trabalhadores deslocados até o mesmo ano. Diante dessa realidade, investir no desenvolvimento das habilidades da equipe atual é essencial.

2. Utilizar a tecnologia de RH

Pesquisas indicam que, atualmente, 46% dos empregadores globais já adotaram alguma forma de plataforma de Software as a Service (SaaS) para gestão de Recursos Humanos. Se a sua empresa ainda não fez esse investimento ou se já faz algum tempo desde a última atualização das soluções tecnológicas de RH, este é o momento oportuno para fazê-lo. 

A tecnologia adequada pode aprimorar os processos de recrutamento, automação de respostas e até mesmo a correspondência de candidatos por meio de Inteligência Artificial. Portanto, considerar a implementação ou atualização dessas soluções pode ser um passo crucial para o sucesso da sua empresa.

3. Contratar trabalhadores em início de carreira

Dada a crescente dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, é crucial considerar a formação interna como uma solução viável. Esta mudança de foco na contratação implica em buscar candidatos que possuam soft skills valiosas, como habilidades de resolução de problemas, adaptabilidade, pensamento crítico e comunicação eficaz. Estas características indicam uma capacidade de aprendizado e crescimento, tornando-os candidatos ideais para serem treinados pela empresa. Este redirecionamento nos critérios de seleção não apenas ampliará o pool de talentos disponíveis, mas também assegurará que os contratados possam evoluir junto com a organização.

Superando a crise global de mão de obra no setor de Logística e Transporte: para além da automação.

por
Lingopass
13.11.2023
Tempo de leitura:
5 minutos

A indústria de logística e terceirização de serviços enfrenta um desafio crescente e premente: a falta de mão de obra qualificada em escala global. Esta crise tem um impacto direto nos custos de produção e na eficiência da entrega, tornando-se um obstáculo constante. Embora a automação seja uma resposta evidente, é imperativo explorar alternativas inteligentes de capacitação e recrutamento que ultrapassem os limites da tecnologia.

Na vanguarda da automação, os armazéns estão testemunhando avanços significativos, com máquinas assumindo tarefas previamente realizadas por seres humanos, como a seleção e o empacotamento de produtos. Esta mudança não só reduz nossa dependência da mão de obra humana, mas também acelera as operações e eleva a precisão. No setor de transporte, a Europa está liderando com caminhões automatizados, muitos dos quais operam em pares, onde o primeiro é dirigido por um motorista humano e o segundo segue seus padrões de direção.

Investindo no desenvolvimento de equipes em meio à revolução tecnológica na logística e transporte

A otimização das cadeias de suprimentos torna-se fundamental para extrair o máximo de eficiência de nossos recursos humanos e garantir que nossas redes estejam à altura das crescentes demandas de carga e volume. Contudo, é vital reconhecer que, por trás das máquinas, existem seres humanos que precisam ser recrutados, treinados e constantemente atualizados para enfrentar desafios em constante evolução. A transição para a autonomia no setor ferroviário, por exemplo, ajuda a superar a falta de motoristas, mas também cria novas demandas por habilidades em áreas-chave, como tecnologia, ciência de dados, gestão de projetos e outras competências essenciais que também sofrem com a falta de talentos qualificados.

Para impulsionar a produtividade e o desempenho das equipes remanescentes, as empresas de logística estão fazendo investimentos significativos em programas de aprimoramento de habilidades para todos os níveis de sua força de trabalho, desde estagiários até gerentes sênior. Esses programas, alinhados com as necessidades mutáveis

do setor, complementam as competências existentes, abordando aspectos cruciais, como proficiência em idiomas, gestão, cultura geral, atualização constante e liderança. Tais treinamentos capacitam as equipes para enfrentar uma ampla gama de desafios.

A busca por soluções que equilibrem a necessidade de investir em habilidades humanas e tecnológicas continua a ser um imperativo. Neste contexto, a integração de soluções tecnológicas avançadas na gestão de recursos humanos pode desempenhar um papel crucial. Vamos agora explorar como a adoção de sistemas de gestão de talentos baseados em dados e o uso estratégico de tecnologias de aprendizado podem ser os próximos passos para impulsionar a eficiência das equipes em meio a esta revolução tecnológica na logística e transporte.

8 estratégias para superar a escassez de mão de obra na indústria de Logística e Transporte

1. Investir no treinamento de funcionários

Com base em projeções do McKinsey Global Institute de 2017, estima-se que até 375 milhões de trabalhadores ao redor do mundo terão que adquirir novas habilidades e possivelmente mudar de profissão até 2030. Além disso, devido aos impactos da pandemia, espera-se um aumento de 25% no número de trabalhadores deslocados até o mesmo ano. Diante dessa realidade, investir no desenvolvimento das habilidades da equipe atual é essencial.

2. Utilizar a tecnologia de RH

Pesquisas indicam que, atualmente, 46% dos empregadores globais já adotaram alguma forma de plataforma de Software as a Service (SaaS) para gestão de Recursos Humanos. Se a sua empresa ainda não fez esse investimento ou se já faz algum tempo desde a última atualização das soluções tecnológicas de RH, este é o momento oportuno para fazê-lo. 

A tecnologia adequada pode aprimorar os processos de recrutamento, automação de respostas e até mesmo a correspondência de candidatos por meio de Inteligência Artificial. Portanto, considerar a implementação ou atualização dessas soluções pode ser um passo crucial para o sucesso da sua empresa.

3. Contratar trabalhadores em início de carreira

Dada a crescente dificuldade em encontrar mão de obra qualificada, é crucial considerar a formação interna como uma solução viável. Esta mudança de foco na contratação implica em buscar candidatos que possuam soft skills valiosas, como habilidades de resolução de problemas, adaptabilidade, pensamento crítico e comunicação eficaz. Estas características indicam uma capacidade de aprendizado e crescimento, tornando-os candidatos ideais para serem treinados pela empresa. Este redirecionamento nos critérios de seleção não apenas ampliará o pool de talentos disponíveis, mas também assegurará que os contratados possam evoluir junto com a organização.

4. Utilizar análise de talentos

Na era dos dados em massa, torna-se imperativo para as empresas não apenas observar as tendências do mercado de trabalho, mas também explorar os recursos de informações internas. Segundo o Relatório de Tendências de Talentos 2021 da Randstad Sourceright, a análise de talentos é identificada como uma das dez principais áreas em que os 

empregadores devem concentrar seus esforços. Esse relatório ressalta a importância das ferramentas de visualização de dados, oferecendo uma maneira valiosa para os empregadores avaliarem a composição atual de sua força de trabalho e se prepararem para as futuras necessidades de talentos.

Para iniciar esse processo, é essencial compreender os pontos de dados específicos que a empresa deseja monitorar. Métricas como taxas de rotatividade, custos associados ao recrutamento, retenção de talentos e índices de absenteísmo são altamente recomendadas. Além disso, é fundamental ter uma visão clara dos dados já disponíveis e entender quais sistemas e ferramentas estão atualmente em uso. Essa compreensão inicial estabelece a base para uma análise de talentos eficaz e informada.

5. Desenvolver um pacote de compensação e benefícios atraente

É crucial manter um pacote de compensação alinhado com a Proposta de Valor ao Empregado (EVP). Reavaliar a estrutura de remuneração e benefícios a cada 12 meses é essencial, especialmente após as mudanças trazidas pela pandemia e os efeitos da inflação global. 

Ajustes salariais estão sendo observados em vários países e setores, como manufatura, logística, saúde e hospitalidade. Empresas de recrutamento, como a Randstad, conduzem pesquisas salariais para orientar esses ajustes. Além disso, é fundamental reexaminar o pacote de benefícios para atender às novas expectativas dos colaboradores. Hoje, eles buscam equilíbrio entre vida profissional e pessoal, segurança no trabalho, apoio à saúde mental, oportunidades de treinamento e crescimento na carreira. Um pacote que ofereça esses benefícios ajuda a atrair e reter talentos, destacando sua empresa da concorrência.

6. Foco na diversidade da força de trabalho

A pesquisa da RandStad Sourceright indica que 68% dos líderes empresariais já implementaram ou estão em processo de desenvolver planos de diversidade no trabalho. A busca por diversidade é impulsionada por vários motivos. Primeiramente, a diversidade no local de trabalho é conhecida por estimular a criatividade e a produtividade. Em segundo lugar, ao recrutar uma equipe com habilidades, atributos, formação e experiências diversas, a empresa amplia seu pool de talentos, resultando em processos de contratação mais eficazes. 

Além disso, os trabalhadores, especialmente os mais jovens, demonstram um desejo crescente por ambientes de trabalho diversos. Por exemplo, uma pesquisa da World Economic Forum de 2019, revela que 74% dos Millennials acreditam que empresas com equipes diversas são mais inovadoras do que aquelas que não priorizam a diversidade. Investir na construção de uma força de trabalho diversificada pode impulsionar a empresa em uma economia globalizada em constante evolução.

7. Aumentar o envolvimento dos funcionários

Com a escassez de mão de obra persistindo, muitos empregadores focam na retenção de colaboradores para minimizar a necessidade de contratações. Uma pesquisa da Microsoft revela que mais de 40% dos trabalhadores consideram mudar de emprego. Isso destaca a importância de adotar medidas eficazes para manter os talentos. 

Empresas altamente engajadas têm uma taxa de rotatividade 59% menor. Estratégias como reconhecimento, comunicação transparente e empatia impulsionam o engajamento, reduzindo o absenteísmo e contribuindo para a lucratividade.

8. Parceria com uma empresa de solução corporativa para o RH

No Lingopass, desenvolvemos um programa inovador de seleção de talentos de alto potencial por meio da capacitação, revolucionando a abordagem tradicional de recrutamento e seleção. Esse processo permite até mesmo superar vieses que afetam profissionais de minorias, que muitas vezes perdem oportunidades nos processos convencionais que se baseiam em currículos e entrevistas. Nosso programa identifica não apenas os melhores candidatos, mas também os prepara de maneira eficaz para integrar a empresa, atendendo às neces

Dessa forma, as empresas podem abordar a escassez de mão de obra de maneira holística, combinando automação com estratégias inteligentes de capacitação e recrutamento, inclusive valorizando a proficiência em idiomas, para garantir o sucesso contínuo das operações logísticas. Esta abordagem não apenas fortalece a força de trabalho, mas também solidifica a marca empregadora e apoia políticas de sustentabilidade e agendas de mudança.

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