Retornos presenciais: modelos e soft skills necessárias
Com o início da vacinação contra a Covid-19 em janeiro de 2021, mais de 90 milhões de brasileiros já estão totalmente imunizados (2 doses completas). Em outras palavras, esse índice corresponde a cerca de 43% da população do país. Com esses dados, empresas começam a elaborar planos de retorno às atividades presenciais, tanto em busca de reverter possíveis prejuízos e também como forma de potencializar estratégias de trabalho. Além dos planos de retorno, uma das reais necessidades por parte dos colaboradores será investir na capacitação e desenvolvimento de soft skills, ou habilidades interpessoais, que serão indispensáveis para a volta do "antigo normal". Nesse aspecto é possível ressaltar a alta demanda de procura e necessidade de aprendizado de idiomas.
Após cerca de 2 anos desse isolamento social e com atividades presenciais suspensas, o retorno precisa ser arquitetado levando em conta diversos fatores que se alteraram na vida e no trabalho da população. Dentre estes, é possível citar mudanças de endereço, nova configuração familiar, modelo de trabalho de preferência e a questão da segurança. Dessa forma, ocorre o surgimento de uma nova tendência de trabalho. Essa, combina os fatores dos protocolos de saúde e bem-estar dos membros, bem como a necessidade de empresas: o modelo híbrido.
Modelo híbrido
Um estudo conduzido pela consultoria KPMG no primeiro semestre de 2021, aponta que 66% das empresas tinham a pretensão de voltar ao trabalho presencial ainda em 2021. Por sua vez, os 34% restantes visam o retorno em 2022. Em contrapartida, a pesquisa feita pela Vulpi com desenvolvedores, mostrou que 86,58% dos colaboradores preferem trabalhar de forma remota e 6,88% no modelo híbrido. Por fim, apenas 6,54% de forma presencial.
É possível analisar que a proposta do modelo híbrido é a que mais se adequa a necessidade apontada pelos cenários. Isso porque une o desejo das empresas de retornarem e atende parcela dos colaboradores. Dessa forma, o modelo híbrido nada mais é do que a alternância entre o trabalho físico e presencial em um escritório, e o trabalho realizado à distância, no modelo home office.
Isso permite, ainda, que a volta seja cada vez mais gradual, e segura de acordo com os protocolos de saúde. Esses, por sua vez, afirmam que o retorno 100% presencial ainda não está inserido no contexto atual do país, e alertam para um plano que coloque em prioridade trabalhos que realmente não possam ser realizados de forma remota.
Soft skills necessárias
Não importa qual seja o modelo adotado pelas empresas, as adaptações não serão somente necessárias na parte da instituição, mas também de seus colaboradores. Isso porque o retorno, não é visto somente como a volta das atividades antes consideradas cotidianas, mas sim como uma re-adaptação dos modelos de trabalho.
Uma vez que a pandemia levou ao isolamento social, e por consequência a trabalhos remotos, surgiu a necessidade de adaptar a rotina ao novo cenário. Dessa forma, algumas soft skills foram aprimoradas. Portanto, agora que o panorama passa por mais uma transformação, se faz necessário o desenvolvimento e investimento pessoal em outras habilidades, que serão indispensáveis.
“Até mesmo empresas vistas como disruptivas, como Google e Apple, estão enfrentando dificuldades no retorno [...] Em um momento em que colaboradores e liderança estão sensibilizados, será preciso encontrar o equilíbrio entre as habilidades técnicas e socioemocionais”, afirma Mariana Achutti, CEO da Sputnik, uma das maiores escolas corporativas do país, em entrevista ao Correio do Povo. Dessa forma, com base no apresentado pela própria Sputnik e também por um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) algumas das soft skills fundamentais para o retorno serão:
- Pensamento e análise crítica:
Analisando cenário incerto, com mudanças a serem realizadas até alcançar um modelo ideal, o pensamento e análise críticos serão indispensáveis para a solução de problemas, bem como validações e sugestões de melhorias para os processos internos.
- Adaptabilidade:
Como o próprio nome diz, a adaptação será o centro de todo processo. Isso porque a própria empresa está passando pelo processo de como conduzir esse retorno da forma mais segura e eficiente possível. Do mesmo modo que foi necessária uma transformação para o home office, o “novo normal” exige mais mudanças.
- Aprendizagem ativa:
Em qualquer fase que o colaborador se encontre, seja esse experiente ou novo em sua função, a aprendizagem ativa é uma das habilidades mais exigidas. Ela afeta tanto no desenvolvimento profissional, quanto pessoal do funcionário, acarretando benefícios para ele próprio e para sua empresa. Um setor em grande crescimento é o aprendizado de idiomas, que, além de colaborar com um entendimento mais aprofundado de funções, estratégias e até mesmo métodos de trabalho, pode auxiliar no processo de expansão de empresas ou carreiras no meio internacional.
- Colaboração:
Neste momento, o país e o mundo como um todo estão passando pelos mesmos processos de erros e acertos, e como o ditado popular afirma “estamos todos no mesmo barco”. Dessa forma, um ambiente colaborativo é propício para que construções de time e empresariais possam ser conduzidas da melhor forma possível, e assim alcançarem seus objetivos. Além disso, a empatia também deve estar presente, visando não somente o bem estar próprio, mas também de todo ambiente coletivo.
- Criatividade:
Criatividade e liderança são as palavras-chave para esse novo momento, tanto pensando em modelos de trabalho, sugestões de melhorias e até mesmo soluções de problemas. Essas soft skills serão indispensáveis para a criação e o aprimoramento das novas rotinas de volta ao escritórios e a vida antes considerada cotidiana.
Com base em todos os dados apresentados, é possível concluir a necessidade do investimento, pessoal e empresarial, no desenvolvimento dessas habilidades consideradas indispensáveis. Dentre esses, é possível ressaltar o investimento no aprendizado de multi-idiomas, o que proporciona impacto positivo e significante tanto para a empresa, quanto para seu colaborador, pois, além de um investimento localizado, pode acarretar em casos de sucesso futuros, como expansões e novas carreiras. O Lingopass é a solução completa para o aprendizado de idiomas, com um processo acelerado e efetivo.
Desenvolvido por: Heloísa Ançanello
Retornos presenciais: modelos e soft skills necessárias
Com o início da vacinação contra a Covid-19 em janeiro de 2021, mais de 90 milhões de brasileiros já estão totalmente imunizados (2 doses completas). Em outras palavras, esse índice corresponde a cerca de 43% da população do país. Com esses dados, empresas começam a elaborar planos de retorno às atividades presenciais, tanto em busca de reverter possíveis prejuízos e também como forma de potencializar estratégias de trabalho. Além dos planos de retorno, uma das reais necessidades por parte dos colaboradores será investir na capacitação e desenvolvimento de soft skills, ou habilidades interpessoais, que serão indispensáveis para a volta do "antigo normal". Nesse aspecto é possível ressaltar a alta demanda de procura e necessidade de aprendizado de idiomas.
Após cerca de 2 anos desse isolamento social e com atividades presenciais suspensas, o retorno precisa ser arquitetado levando em conta diversos fatores que se alteraram na vida e no trabalho da população. Dentre estes, é possível citar mudanças de endereço, nova configuração familiar, modelo de trabalho de preferência e a questão da segurança. Dessa forma, ocorre o surgimento de uma nova tendência de trabalho. Essa, combina os fatores dos protocolos de saúde e bem-estar dos membros, bem como a necessidade de empresas: o modelo híbrido.
Modelo híbrido
Um estudo conduzido pela consultoria KPMG no primeiro semestre de 2021, aponta que 66% das empresas tinham a pretensão de voltar ao trabalho presencial ainda em 2021. Por sua vez, os 34% restantes visam o retorno em 2022. Em contrapartida, a pesquisa feita pela Vulpi com desenvolvedores, mostrou que 86,58% dos colaboradores preferem trabalhar de forma remota e 6,88% no modelo híbrido. Por fim, apenas 6,54% de forma presencial.
É possível analisar que a proposta do modelo híbrido é a que mais se adequa a necessidade apontada pelos cenários. Isso porque une o desejo das empresas de retornarem e atende parcela dos colaboradores. Dessa forma, o modelo híbrido nada mais é do que a alternância entre o trabalho físico e presencial em um escritório, e o trabalho realizado à distância, no modelo home office.
Isso permite, ainda, que a volta seja cada vez mais gradual, e segura de acordo com os protocolos de saúde. Esses, por sua vez, afirmam que o retorno 100% presencial ainda não está inserido no contexto atual do país, e alertam para um plano que coloque em prioridade trabalhos que realmente não possam ser realizados de forma remota.
Soft skills necessárias
Não importa qual seja o modelo adotado pelas empresas, as adaptações não serão somente necessárias na parte da instituição, mas também de seus colaboradores. Isso porque o retorno, não é visto somente como a volta das atividades antes consideradas cotidianas, mas sim como uma re-adaptação dos modelos de trabalho.
Uma vez que a pandemia levou ao isolamento social, e por consequência a trabalhos remotos, surgiu a necessidade de adaptar a rotina ao novo cenário. Dessa forma, algumas soft skills foram aprimoradas. Portanto, agora que o panorama passa por mais uma transformação, se faz necessário o desenvolvimento e investimento pessoal em outras habilidades, que serão indispensáveis.
“Até mesmo empresas vistas como disruptivas, como Google e Apple, estão enfrentando dificuldades no retorno [...] Em um momento em que colaboradores e liderança estão sensibilizados, será preciso encontrar o equilíbrio entre as habilidades técnicas e socioemocionais”, afirma Mariana Achutti, CEO da Sputnik, uma das maiores escolas corporativas do país, em entrevista ao Correio do Povo. Dessa forma, com base no apresentado pela própria Sputnik e também por um estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) algumas das soft skills fundamentais para o retorno serão:
- Pensamento e análise crítica:
Analisando cenário incerto, com mudanças a serem realizadas até alcançar um modelo ideal, o pensamento e análise críticos serão indispensáveis para a solução de problemas, bem como validações e sugestões de melhorias para os processos internos.
- Adaptabilidade:
Como o próprio nome diz, a adaptação será o centro de todo processo. Isso porque a própria empresa está passando pelo processo de como conduzir esse retorno da forma mais segura e eficiente possível. Do mesmo modo que foi necessária uma transformação para o home office, o “novo normal” exige mais mudanças.
- Aprendizagem ativa:
Em qualquer fase que o colaborador se encontre, seja esse experiente ou novo em sua função, a aprendizagem ativa é uma das habilidades mais exigidas. Ela afeta tanto no desenvolvimento profissional, quanto pessoal do funcionário, acarretando benefícios para ele próprio e para sua empresa. Um setor em grande crescimento é o aprendizado de idiomas, que, além de colaborar com um entendimento mais aprofundado de funções, estratégias e até mesmo métodos de trabalho, pode auxiliar no processo de expansão de empresas ou carreiras no meio internacional.
- Colaboração:
Neste momento, o país e o mundo como um todo estão passando pelos mesmos processos de erros e acertos, e como o ditado popular afirma “estamos todos no mesmo barco”. Dessa forma, um ambiente colaborativo é propício para que construções de time e empresariais possam ser conduzidas da melhor forma possível, e assim alcançarem seus objetivos. Além disso, a empatia também deve estar presente, visando não somente o bem estar próprio, mas também de todo ambiente coletivo.
- Criatividade:
Criatividade e liderança são as palavras-chave para esse novo momento, tanto pensando em modelos de trabalho, sugestões de melhorias e até mesmo soluções de problemas. Essas soft skills serão indispensáveis para a criação e o aprimoramento das novas rotinas de volta ao escritórios e a vida antes considerada cotidiana.
Com base em todos os dados apresentados, é possível concluir a necessidade do investimento, pessoal e empresarial, no desenvolvimento dessas habilidades consideradas indispensáveis. Dentre esses, é possível ressaltar o investimento no aprendizado de multi-idiomas, o que proporciona impacto positivo e significante tanto para a empresa, quanto para seu colaborador, pois, além de um investimento localizado, pode acarretar em casos de sucesso futuros, como expansões e novas carreiras. O Lingopass é a solução completa para o aprendizado de idiomas, com um processo acelerado e efetivo.
Desenvolvido por: Heloísa Ançanello