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por
Lingopass
18.11.2021

Qual o papel do idioma nos processos trainees?

O último trimestre do ano é um período conhecido pelo lançamento de processos trainees de diversas empresas, desde pequenas até multinacionais. A época é escolhida devido à longa duração das seleções, podendo variar entre dois ou quatro meses. Portanto, há tempo hábil para a execução de todo o processo, possibilitando que as vagas sejam ocupadas pelos candidatos escolhidos logo no primeiro mês do ano seguinte. 

A elaboração da seleção, no entanto, tem seu início meses antes de ser divulgada ao público. Isso ocorre devido a necessidade de preparação interna da empresa, envolvendo diversos setores, com destaque aos RHs e aquisição de talentos. 

Por tratar-se da contratação de diversas pessoas na modalidade trainee, é preciso um alinhamento prévio entre a necessidade e capacidade produtiva de cada setor, bem como os principais objetivos com a contratação de novos funcionários.

Outro fator importante é a elaboração das fases. Normalmente, um processo seletivo padrão conta com três ou quatro fases, sendo elas: 

  • teste de raciocínio e lógica;
  • elaboração de um vídeo de apresentação;
  • dinâmica em grupo;
  • painel de entrevistas. 

Porém, não há uma regra ou padronização para esta avaliação, ficando a critério da empresa quais serão os aspectos necessários e como estes serão analisados.

Considerando este fator, o domínio de idiomas sempre esteve presente em processos trainees, seja como um pré-requisito, ou através de capacitações para os aprovados. Essa mudança na exigência da proficiência foi uma tendência observada nos últimos anos. Além de visar a maior inclusão e diversidade de candidatos, pode atuar como um fator decisivo para retenção de talentos e nutrição dos colaboradores.

O que quer dizer “trainee”?

O termo trainee pode ser exemplificado como um profissional recém formado que busca o ingresso no mercado de trabalho. Este, pode estar concluindo sua graduação, ou já possuir alguns anos com o diploma em mãos. No entanto, vale ressaltar que essa definição pode variar entre diferentes empresas. Algumas consideram esse período como até 3 anos após a conclusão do curso.

A função está contida no próprio nome: um funcionário em treinamento. Dessa forma, é comum que em processos trainees os aprovados passem por períodos de capacitações em diversas áreas da empresa, seguindo um esquema de rotatividade. Como resultado, é possível observar um panorama geral e posteriormente especializar-se na área de maior interesse, ou destaque, tudo a depender da empresa em questão. 

Além disso, o esquema de rotatividade proporciona contato direto do funcionário com gestores e outros profissionais em cargos de liderança. Em outras palavras, é uma oportunidade de fomentar e aprimorar as soft skills que serão necessárias para o crescimento de carreira, além de colocá-las em prática com o auxílio de líderes diretos.

Outro aspecto muito comum do período, são as gestões de projetos próprios. Esses funcionam por meio de squads, grupos de interesse ou até mesmo na modalidade de ligas, assemelhando-se a empresas juniores. A partir disso são definidos cargos de lideranças e os trainees têm a liberdade de apresentarem aos gestores projetos de inovação, melhorias e até mesmo em aspectos ligados à diversidade e inclusão. 

Empresa e candidatos

Os resultados de um processo trainee são vantajosos tanto para as empresas quanto para os candidatos aprovados. Isso porque a relação entre os dois lados busca promover crescimento e desenvolvimento. 

Para os candidatos, que são profissionais recém formados, esta é uma oportunidade de ingresso no mercado de trabalho. Além de conseguir a colocação, é possível que esta ocorra em uma empresa de grande porte e relevância no cenário nacional e internacional. Em outras palavras, são combinadas as oportunidades de crescimento de carreira, capacitações em soft e hard skills e um salário competitivo, acima da média do mercado.

Por sua vez, as empresas que oferecem vagas nesta modalidade visam principalmente a capacitação e retenção de novos talentos. Ao contratar recém formados é possível estabelecer um plano de carreira visando o crescimento dentro da própria empresa. Além disso, as demandas internas podem ser supridas por meio de capacitações e treinamentos específicos, que propiciam os conhecimentos necessários para o desenvolvimento dos cargos. Neste aspecto estão inclusos os treinamentos de idiomas.

Critérios e exigências

Pensando em atrair novos talentos e buscar diversidade, foi possível perceber uma mudança nos critérios de elegibilidade para os candidatos dos processos. Esse pode ser exemplificado desde os cursos selecionados, que passaram a ser cada vez mais abrangentes, até o nível de proficiência de idiomas exigidos.

Em entrevista ao portal UOL, a head de Gente e Gestão da Ambev, Illana Kern, afirma que ao exigir o domínio do inglês, o programa não conseguiria de fato promover a diversidade, devido a todas as diferenças de ensino. Ela ainda afirma que o objetivo principal da avaliação não são as capacidades técnicas, mas sim soft skills como criatividade e colaboração, as habilidades técnicas podem ser desenvolvidas posteriormente.

Uma vez que o domínio de inglês deixa de ser um critério eliminatório, é possível encontrar e abordar os mais diversos talentos. Esses, após passar por todo o processo podem contribuir com suas habilidades e ainda desenvolver novas.

Retenção de talentos

Portanto, como alternativa para suprir a necessidade do idioma, algumas empresas oferecem capacitações próprias. Além dos conhecimentos específicos em áreas e setores, são disponibilizados cursos de soft skills, como comunicação assertiva e oratória, bem como os idiomas, em especial o inglês.

Essas capacitações têm influência direta nos negócios, por meio da execução de tarefas cotidianas, bem como na possível expansão internacional da empresa. 

Além disso, propicia uma relação de benefícios múltiplos ao funcionário. Ao passo que ele se especializa em um setor e estuda uma língua estrangeira, pode aumentar as chances de conquistar um cargo de liderança quando efetivado, ou ainda aumentar o salário em até 60%.

Desenvolvido por: Heloísa Ançanello

Qual o papel do idioma nos processos trainees?

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Lingopass
18.11.2021
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O último trimestre do ano é um período conhecido pelo lançamento de processos trainees de diversas empresas, desde pequenas até multinacionais. A época é escolhida devido à longa duração das seleções, podendo variar entre dois ou quatro meses. Portanto, há tempo hábil para a execução de todo o processo, possibilitando que as vagas sejam ocupadas pelos candidatos escolhidos logo no primeiro mês do ano seguinte. 

A elaboração da seleção, no entanto, tem seu início meses antes de ser divulgada ao público. Isso ocorre devido a necessidade de preparação interna da empresa, envolvendo diversos setores, com destaque aos RHs e aquisição de talentos. 

Por tratar-se da contratação de diversas pessoas na modalidade trainee, é preciso um alinhamento prévio entre a necessidade e capacidade produtiva de cada setor, bem como os principais objetivos com a contratação de novos funcionários.

Outro fator importante é a elaboração das fases. Normalmente, um processo seletivo padrão conta com três ou quatro fases, sendo elas: 

  • teste de raciocínio e lógica;
  • elaboração de um vídeo de apresentação;
  • dinâmica em grupo;
  • painel de entrevistas. 

Porém, não há uma regra ou padronização para esta avaliação, ficando a critério da empresa quais serão os aspectos necessários e como estes serão analisados.

Considerando este fator, o domínio de idiomas sempre esteve presente em processos trainees, seja como um pré-requisito, ou através de capacitações para os aprovados. Essa mudança na exigência da proficiência foi uma tendência observada nos últimos anos. Além de visar a maior inclusão e diversidade de candidatos, pode atuar como um fator decisivo para retenção de talentos e nutrição dos colaboradores.

O que quer dizer “trainee”?

O termo trainee pode ser exemplificado como um profissional recém formado que busca o ingresso no mercado de trabalho. Este, pode estar concluindo sua graduação, ou já possuir alguns anos com o diploma em mãos. No entanto, vale ressaltar que essa definição pode variar entre diferentes empresas. Algumas consideram esse período como até 3 anos após a conclusão do curso.

A função está contida no próprio nome: um funcionário em treinamento. Dessa forma, é comum que em processos trainees os aprovados passem por períodos de capacitações em diversas áreas da empresa, seguindo um esquema de rotatividade. Como resultado, é possível observar um panorama geral e posteriormente especializar-se na área de maior interesse, ou destaque, tudo a depender da empresa em questão. 

Além disso, o esquema de rotatividade proporciona contato direto do funcionário com gestores e outros profissionais em cargos de liderança. Em outras palavras, é uma oportunidade de fomentar e aprimorar as soft skills que serão necessárias para o crescimento de carreira, além de colocá-las em prática com o auxílio de líderes diretos.

Outro aspecto muito comum do período, são as gestões de projetos próprios. Esses funcionam por meio de squads, grupos de interesse ou até mesmo na modalidade de ligas, assemelhando-se a empresas juniores. A partir disso são definidos cargos de lideranças e os trainees têm a liberdade de apresentarem aos gestores projetos de inovação, melhorias e até mesmo em aspectos ligados à diversidade e inclusão. 

Empresa e candidatos

Os resultados de um processo trainee são vantajosos tanto para as empresas quanto para os candidatos aprovados. Isso porque a relação entre os dois lados busca promover crescimento e desenvolvimento. 

Para os candidatos, que são profissionais recém formados, esta é uma oportunidade de ingresso no mercado de trabalho. Além de conseguir a colocação, é possível que esta ocorra em uma empresa de grande porte e relevância no cenário nacional e internacional. Em outras palavras, são combinadas as oportunidades de crescimento de carreira, capacitações em soft e hard skills e um salário competitivo, acima da média do mercado.

Por sua vez, as empresas que oferecem vagas nesta modalidade visam principalmente a capacitação e retenção de novos talentos. Ao contratar recém formados é possível estabelecer um plano de carreira visando o crescimento dentro da própria empresa. Além disso, as demandas internas podem ser supridas por meio de capacitações e treinamentos específicos, que propiciam os conhecimentos necessários para o desenvolvimento dos cargos. Neste aspecto estão inclusos os treinamentos de idiomas.

Critérios e exigências

Pensando em atrair novos talentos e buscar diversidade, foi possível perceber uma mudança nos critérios de elegibilidade para os candidatos dos processos. Esse pode ser exemplificado desde os cursos selecionados, que passaram a ser cada vez mais abrangentes, até o nível de proficiência de idiomas exigidos.

Em entrevista ao portal UOL, a head de Gente e Gestão da Ambev, Illana Kern, afirma que ao exigir o domínio do inglês, o programa não conseguiria de fato promover a diversidade, devido a todas as diferenças de ensino. Ela ainda afirma que o objetivo principal da avaliação não são as capacidades técnicas, mas sim soft skills como criatividade e colaboração, as habilidades técnicas podem ser desenvolvidas posteriormente.

Uma vez que o domínio de inglês deixa de ser um critério eliminatório, é possível encontrar e abordar os mais diversos talentos. Esses, após passar por todo o processo podem contribuir com suas habilidades e ainda desenvolver novas.

Retenção de talentos

Portanto, como alternativa para suprir a necessidade do idioma, algumas empresas oferecem capacitações próprias. Além dos conhecimentos específicos em áreas e setores, são disponibilizados cursos de soft skills, como comunicação assertiva e oratória, bem como os idiomas, em especial o inglês.

Essas capacitações têm influência direta nos negócios, por meio da execução de tarefas cotidianas, bem como na possível expansão internacional da empresa. 

Além disso, propicia uma relação de benefícios múltiplos ao funcionário. Ao passo que ele se especializa em um setor e estuda uma língua estrangeira, pode aumentar as chances de conquistar um cargo de liderança quando efetivado, ou ainda aumentar o salário em até 60%.

Desenvolvido por: Heloísa Ançanello

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