Diversidade e Inclusão nas empresas: desafios no recrutamento e no desenvolvimento de jovens profissionais
O Lingopass criou o programa Empowering Your Talentspara atender empresas de todos os portes com programas de trainees inclusivos que queiram acelerar as oportunidades de mobilidade e carreira para os talentos selecionados, criando condições para mais diversidade também no alto escalão.
Diversidade e inclusão: por que virou pauta nas empresas
Por que devemos falar de diversidade e inclusão? Trata-se de um tópico que ganha cada vez mais notoriedade, especialmente num país como o Brasil, tão plural, porém extremamente desigual. De acordo com um relatório da OCDE de 2018, seriam necessárias nove gerações para que uma criança de uma família na parte inferior da escala de renda – o que corresponde aos 10% mais baixos – suba até a metade; todavia, na França ou no Chile, por exemplo, são necessárias seis gerações (180 anos); já na Dinamarca, duas ou três. É dizer, não há verdadeira mobilidade social, reproduzindo-se – geração após geração – o cenário injusto e pouco representativo e aprofundando-se as desigualdades.
Com efeito, o gerente geral do ID_BR (Instituto de Identidades do Brasil) apresentou, em 2018, dados sobre a inserção desigual de negros no alto escalão das organizações e tais dados são alarmantes: em um país que, segundo o IBGE, tem 56,1% da sua população representada por pessoas negras, apenas 5% dos líderes são negros, em levantamento feito com as 500 maiores organizações do país. Em se tratando de mulheres negras em cargos de liderança, o número cai para um mísero 1%. Como confirmação desses números, somente 21% dos profissionais brasileiros afirmam que sua empresa tem uma diversidade étnico-racial elevada, segundo o estudo “Diversity Matters”, conduzido pela Consultoria Mckinsey em 2020.
A pauta de Diversidade e Inclusão corporativa surgiu nos anos 70, nos EUA, como resposta das empresas aos inúmeros protestos por direitos civis que mudaram o país na década anterior. Mas o que é diversidade e inclusão? São dois conceitos diferentes, embora complementares: a diversidade diz respeito ao conjunto de características que tornam o indivíduo único; a inclusão é o respeito e a valorização de tais características, considerando os pontos de partida, histórias e experiências de cada pessoa.
Pluralidade e integração cultural: um diferencial competitivo
Nas empresas, a diversidade vai muito além da contratação, consubstanciando-se, efetivamente, numa política e numa cultura de valorização dessas diferenças. Vernã Meyers, VP da estratégia de inclusão do Netflix, definiu muito bem esses conceitos: “Se a diversidade é ser convidado para a festa; inclusão é ser chamado para dançar”. É interessante pontuar que a diversidade é de diversos tipos, citando-se, a título exemplificativo, a diversidade etária, de gênero – segundo o IBGE, mulheres ainda ganham 20.5% menos do que os homens -, de orientação sexual, étnico-racial e de PCDs – 24% da população brasileira tem alguma deficiência -.
Ao se promover efetivamente a diversidade e a inclusão no âmbito organizacional, são múltiplos os benefícios: tem-se acesso a uma gama maior de talentos, com diferentes visões de mundo, que permitem fornecer informações e respostas variadas sobre as necessidades e motivações de clientes de diferentes nichos. Há, portanto, um grande diferencial competitivo com o aumento desse capital humano. Ainda, organizações que possuem equipes executivas com diversidade de gênero têm 14% mais chances de superar a performance dos concorrentes, estando sempre um passo à frente no que concerne à inovação, inventividade e criatividade.
O tema ainda não é amplamente discutido no Brasil, mesmo após 30 anos do surgimento da pauta: conforme pesquisa sobre o cenário brasileiro de “Diversidade e Inclusão nas empresas”, realizada pela Consultoria + Diversidade e a Revista Você RH, cerca de 65% das empresas brasileiras não possuem programa de D&I estruturado, com estratégia e planejamento, realizando meramente ações pontuais. Para que haja mudanças significativas e estruturais, não é apenas o RH das empresas que tem de ser envolvido, sendo tão somente o facilitador de um processo muito mais amplo e que começa de cima, “top down”, por meio da educação e da conscientização das lideranças e, não menos importante, dos demais membros da organização igualmente.
Aprendizagem acelerada de idiomas: um booster de carreira para trainees
Quando se discute o cenário da educação e do ensino de idiomas no país, as desigualdades são ainda mais latentes, de modo que a diversidade e a inclusão se tornam metas imprescindíveis para as empresas. É preocupante saber que o Estado de São Paulo, que tem a maior rede estadual de ensino do país, por exemplo, tem apenas 0.9% das turmas com professor com a titulação esperada para ministrar a disciplina. Se a ausência da disciplina é um entrave para o desenvolvimento da população mais vulnerável, a precariedade no ensino também é um enorme obstáculo.
Sabe-se que a fluência em outro idioma – e notadamente no inglês – é uma exigência para os melhores postos de trabalho e no ensino superior, abrindo inúmeras oportunidades de trabalho e de conhecimento: sem embargo, no Brasil, apenas 5% da população saberia se comunicar em inglês e, destes, apenas 1% com algum grau de fluência. Além disso, a diferença média de salário entre trainees / estagiários e aprendizes que falam inglês fluentemente em relação àqueles que não falam é em torno de 40%.
Assim, as empresas precisam investir na capacitação dos seus profissionais, começando pelos trainees, estagiários e jovens aprendizes, além de investir em programas substanciais de D&I.
Empowering Your Talents, seu programa de capacitação inclusiva em idiomas
Nesse contexto, tem-se visto um número crescente de programas de trainees que buscam diversificar os processos de seleção – em nome da diversidade – e, para tanto, retiram exigências limitantes (e muitas vezes discriminatórias). A Ambev, por exemplo, criou uma plataforma de capacitação que disponibiliza aos candidatos as informações necessárias em todas as etapas do processo, focando nas suas experiências pessoais e não mais tanto nas habilidades técnicas – considerando as enormes disparidades de acesso à uma educação de qualidade -. Antes das entrevistas, por exemplo, a empresa promove um bate-papo sobre autoconhecimento para auxiliar os inscritos, além de transmissões ao vivo com líderes da Ambev. Em prol de alcançar de fato a diversidade, retirou-se a prova de inglês e, ao invés disso, são oferecidas bolsas de estudo para os candidatos aprovados que não têm conhecimento do idioma.
A Magalu, por sua vez, fez história quando criou, em 2020, o programa de trainee com vagas apenas para profissionais pretos e pardos e, paralelamente a ela, a Bayer havia aberto um programa com as mesmas premissas, retirando o requisito de fluência em inglês, o que não significa que os candidatos sejam menos qualificados: pensando não apenas no recrutamento, mas também no desenvolvimento dos aprovados, a empresa tem no seu radar programas de capacitação dos jovens negros às habilidades exigidas por uma multinacional, como o domínio de idiomas. No dia 21 de setembro de 2021, a Magalu abriu inscrições para o trainee de 2022, aceitando novamente apenas candidatos negros, objetivando reproduzir a composição brasileira de raças no quadro geral e de líderes. Mais uma vez, o padrão tem sido a remoção do requisito de fluência em inglês para a seleção e o posterior oferecimento de bolsa de estudos de inglês para os candidatos selecionados.
O Lingopass criou o programa Empowering Your Talentspara atender empresas de todos os portes com programas de trainees inclusivos, oferecendo um programa completo de capacitação acelerada em inglês, espanhol e francês, do Real Beginner – nível A0 – ao Upper Intermediate – B2 - e mais um módulo temático focado em Business ou Tech. É uma solução 100% online, 100% carbon-free e que está totalmente alinhada aos objetivos ESG da empresa e aos desafios de promoção de diversidade, inclusão e equidade.
Diversidade e Inclusão nas empresas: desafios no recrutamento e no desenvolvimento de jovens profissionais
O Lingopass criou o programa Empowering Your Talentspara atender empresas de todos os portes com programas de trainees inclusivos que queiram acelerar as oportunidades de mobilidade e carreira para os talentos selecionados, criando condições para mais diversidade também no alto escalão.
Diversidade e inclusão: por que virou pauta nas empresas
Por que devemos falar de diversidade e inclusão? Trata-se de um tópico que ganha cada vez mais notoriedade, especialmente num país como o Brasil, tão plural, porém extremamente desigual. De acordo com um relatório da OCDE de 2018, seriam necessárias nove gerações para que uma criança de uma família na parte inferior da escala de renda – o que corresponde aos 10% mais baixos – suba até a metade; todavia, na França ou no Chile, por exemplo, são necessárias seis gerações (180 anos); já na Dinamarca, duas ou três. É dizer, não há verdadeira mobilidade social, reproduzindo-se – geração após geração – o cenário injusto e pouco representativo e aprofundando-se as desigualdades.
Com efeito, o gerente geral do ID_BR (Instituto de Identidades do Brasil) apresentou, em 2018, dados sobre a inserção desigual de negros no alto escalão das organizações e tais dados são alarmantes: em um país que, segundo o IBGE, tem 56,1% da sua população representada por pessoas negras, apenas 5% dos líderes são negros, em levantamento feito com as 500 maiores organizações do país. Em se tratando de mulheres negras em cargos de liderança, o número cai para um mísero 1%. Como confirmação desses números, somente 21% dos profissionais brasileiros afirmam que sua empresa tem uma diversidade étnico-racial elevada, segundo o estudo “Diversity Matters”, conduzido pela Consultoria Mckinsey em 2020.
A pauta de Diversidade e Inclusão corporativa surgiu nos anos 70, nos EUA, como resposta das empresas aos inúmeros protestos por direitos civis que mudaram o país na década anterior. Mas o que é diversidade e inclusão? São dois conceitos diferentes, embora complementares: a diversidade diz respeito ao conjunto de características que tornam o indivíduo único; a inclusão é o respeito e a valorização de tais características, considerando os pontos de partida, histórias e experiências de cada pessoa.
Pluralidade e integração cultural: um diferencial competitivo
Nas empresas, a diversidade vai muito além da contratação, consubstanciando-se, efetivamente, numa política e numa cultura de valorização dessas diferenças. Vernã Meyers, VP da estratégia de inclusão do Netflix, definiu muito bem esses conceitos: “Se a diversidade é ser convidado para a festa; inclusão é ser chamado para dançar”. É interessante pontuar que a diversidade é de diversos tipos, citando-se, a título exemplificativo, a diversidade etária, de gênero – segundo o IBGE, mulheres ainda ganham 20.5% menos do que os homens -, de orientação sexual, étnico-racial e de PCDs – 24% da população brasileira tem alguma deficiência -.
Ao se promover efetivamente a diversidade e a inclusão no âmbito organizacional, são múltiplos os benefícios: tem-se acesso a uma gama maior de talentos, com diferentes visões de mundo, que permitem fornecer informações e respostas variadas sobre as necessidades e motivações de clientes de diferentes nichos. Há, portanto, um grande diferencial competitivo com o aumento desse capital humano. Ainda, organizações que possuem equipes executivas com diversidade de gênero têm 14% mais chances de superar a performance dos concorrentes, estando sempre um passo à frente no que concerne à inovação, inventividade e criatividade.
O tema ainda não é amplamente discutido no Brasil, mesmo após 30 anos do surgimento da pauta: conforme pesquisa sobre o cenário brasileiro de “Diversidade e Inclusão nas empresas”, realizada pela Consultoria + Diversidade e a Revista Você RH, cerca de 65% das empresas brasileiras não possuem programa de D&I estruturado, com estratégia e planejamento, realizando meramente ações pontuais. Para que haja mudanças significativas e estruturais, não é apenas o RH das empresas que tem de ser envolvido, sendo tão somente o facilitador de um processo muito mais amplo e que começa de cima, “top down”, por meio da educação e da conscientização das lideranças e, não menos importante, dos demais membros da organização igualmente.
Aprendizagem acelerada de idiomas: um booster de carreira para trainees
Quando se discute o cenário da educação e do ensino de idiomas no país, as desigualdades são ainda mais latentes, de modo que a diversidade e a inclusão se tornam metas imprescindíveis para as empresas. É preocupante saber que o Estado de São Paulo, que tem a maior rede estadual de ensino do país, por exemplo, tem apenas 0.9% das turmas com professor com a titulação esperada para ministrar a disciplina. Se a ausência da disciplina é um entrave para o desenvolvimento da população mais vulnerável, a precariedade no ensino também é um enorme obstáculo.
Sabe-se que a fluência em outro idioma – e notadamente no inglês – é uma exigência para os melhores postos de trabalho e no ensino superior, abrindo inúmeras oportunidades de trabalho e de conhecimento: sem embargo, no Brasil, apenas 5% da população saberia se comunicar em inglês e, destes, apenas 1% com algum grau de fluência. Além disso, a diferença média de salário entre trainees / estagiários e aprendizes que falam inglês fluentemente em relação àqueles que não falam é em torno de 40%.
Assim, as empresas precisam investir na capacitação dos seus profissionais, começando pelos trainees, estagiários e jovens aprendizes, além de investir em programas substanciais de D&I.
Empowering Your Talents, seu programa de capacitação inclusiva em idiomas
Nesse contexto, tem-se visto um número crescente de programas de trainees que buscam diversificar os processos de seleção – em nome da diversidade – e, para tanto, retiram exigências limitantes (e muitas vezes discriminatórias). A Ambev, por exemplo, criou uma plataforma de capacitação que disponibiliza aos candidatos as informações necessárias em todas as etapas do processo, focando nas suas experiências pessoais e não mais tanto nas habilidades técnicas – considerando as enormes disparidades de acesso à uma educação de qualidade -. Antes das entrevistas, por exemplo, a empresa promove um bate-papo sobre autoconhecimento para auxiliar os inscritos, além de transmissões ao vivo com líderes da Ambev. Em prol de alcançar de fato a diversidade, retirou-se a prova de inglês e, ao invés disso, são oferecidas bolsas de estudo para os candidatos aprovados que não têm conhecimento do idioma.
A Magalu, por sua vez, fez história quando criou, em 2020, o programa de trainee com vagas apenas para profissionais pretos e pardos e, paralelamente a ela, a Bayer havia aberto um programa com as mesmas premissas, retirando o requisito de fluência em inglês, o que não significa que os candidatos sejam menos qualificados: pensando não apenas no recrutamento, mas também no desenvolvimento dos aprovados, a empresa tem no seu radar programas de capacitação dos jovens negros às habilidades exigidas por uma multinacional, como o domínio de idiomas. No dia 21 de setembro de 2021, a Magalu abriu inscrições para o trainee de 2022, aceitando novamente apenas candidatos negros, objetivando reproduzir a composição brasileira de raças no quadro geral e de líderes. Mais uma vez, o padrão tem sido a remoção do requisito de fluência em inglês para a seleção e o posterior oferecimento de bolsa de estudos de inglês para os candidatos selecionados.
O Lingopass criou o programa Empowering Your Talentspara atender empresas de todos os portes com programas de trainees inclusivos, oferecendo um programa completo de capacitação acelerada em inglês, espanhol e francês, do Real Beginner – nível A0 – ao Upper Intermediate – B2 - e mais um módulo temático focado em Business ou Tech. É uma solução 100% online, 100% carbon-free e que está totalmente alinhada aos objetivos ESG da empresa e aos desafios de promoção de diversidade, inclusão e equidade.