Capacitação e engajamento: retorno à rotina
As modificações no modelo de trabalho causadas pelo coronavírus são questões que ainda estarão presentes na realidade de muitas empresas durante um grande período de tempo. Em outras palavras, foi preciso uma adaptação para o meio remoto, e agora, com um maior controle da proliferação do vírus, já é possível retornar aos modelos anteriores.
Além das mudanças relacionadas à localidade do trabalho, os colaboradores também tiveram experiências pessoais e profissionais que impactaram suas realidades. Sobre essa questão, é possível discorrer tanto por perdas de familiares e amigos, que impactam diretamente o bem estar e convivência, bem como capacitações profissionais ou ainda a dificuldade de acompanhar novas demandas.
Dessa forma, as empresas têm como responsabilidade zelar pelo bem estar e desenvolvimento de seus funcionários. Para isso, há uma forte tendência no investimento de treinamentos e capacitações, tanto de habilidades técnicas, quanto comportamentais.
Com isso, além de nutrir talentos e auxiliar na retomada gradual e saudável, é possível introduzir novas temáticas, ferramentas e metodologias que possam potencializar o trabalho e os resultados.
Novos modelos
Após cerca de um ano em trabalho remoto devido a pandemia do coronavírus, os antigos modelos de trabalho estão voltando a se restabelecer. No entanto, mesmo que a pretensão da empresa seja consolidar-se novamente como um ambiente presencial, este retorno será gradual, ou ainda pode apresentar diferentes configurações.
Em outras palavras, ocorreu o surgimento de novas modalidades de trabalho que emergiram como uma alternativa mais saudável, tanto para a economia quanto para os colaboradores, a exemplo do modelo híbrido.
Seja qual for o modelo, mudanças, ou manutenção do esquema de trabalho, toda e qualquer empresa ou instituição está passando ou irá enfrentar mudanças nos próximos meses. Isso porque não somente o mercado de trabalho volta a se reerguer, mas também pilares da vida social, educativos e de lazer. Esses modificam toda a dinâmica estabelecida pela pandemia, e gradualmente retornam ao “antigo normal”.
Investimento
Por tratar-se de um momento tão volátil, no sentido de mudanças constantes, ao abordar a questão de treinamentos e capacitação para colaboradores, o setor administrativo e de RH precisa elencar quais as dores mais latentes da empresa. Esse fato ocorre devido ao grande número de informações que os colaboradores estão recebendo num mesmo momento. Portanto, será preciso elencar quais os principais pilares a serem desenvolvidos, visando principalmente os retornos para a empresa e seus funcionários.
A 14º edição da pesquisa: Panorama do Treinamento no Brasil: INDICADORES E TENDÊNCIAS EM GESTÃO DO T&D, publicada em 2019, afirma que naquele ano a média de investimentos anuais de T&D por colaboradores foi de R$652,00. Porém, no período pós pandemia, estima-se que o valor sofre um aumento, considerando as novas necessidades existentes.
Engajamento
O engajamento dos colaboradores é um fator decisivo para o sucesso do treinamento. Portanto, este precisa ser conduzido de maneira gradual e estratégica. A começar pelo gradual, esse processo, como descrito anteriormente, envolve o planejamento, mapeamento de dores, possíveis soluções e posteriormente a aplicabilidade em si.
Por sua vez, a estratégia está envolvida diretamente nos resultados. Em outras palavras, é preciso elencar quais os principais ganhos advindos de cada tipo de treinamento, bem como calcular sua taxa de adesão e o retorno final sob investimento, sendo esse financeiro ou não.
Em relação aos colaboradores, outro fator que determina e potencializa o engajamento é a proposta de valor a respeito do que está sendo proposto. Uma pesquisa conduzida pelo SHRM (Society for Human Resource Management), afirma que 85% dos colaboradores reconhecem a importância da atenção ao desenvolvimento profissional, resultando na satisfação do trabalho.
Dessa forma, a proposta de implementação de um treinamento deve conciliar dores e ambições de ambas as partes, tanto favorecendo ocrescimento da empresa, como de seu colaborador.
Soft e hard skills
Ao avaliar a necessidade de treinamento para colaboradores é preciso atentar-se a quais serão os principais entregáveis destes. Em outras palavras, o que espera-se com o fim do treinamento e aplicação dos conhecimentos obtidos.
Uma forma de nortear a escolha da capacitação é segmentar a escolha entre treinamentos técnicos ou comportamentais. Estes, diferenciam-se entre si, uma vez que o primeiro está relacionado diretamente com hard skills, e o segundo, por sua vez, com soft skills.
Os treinamentos técnicos, ou de hard skills são aqueles relacionados a habilidades específicas como uso de softwares e ferramentas. Por se tratarem de questões mais práticas, são facilmente colocadas em métricas e convertidas para resultados.
Com isso, é possível citar, por exemplo, aprendizado de idiomas estrangeiros, diplomas ou cursos complementares de uma área do conhecimento ou até mesmo uma capacitação específica para o aprendizado de ferramentas.
Por sua vez, as soft skills são conhecidas como habilidades interpessoais, portanto, dificilmente são colocadas em escala de aprendizagem ou metrificações. Estas, podem se manifestar das mais diversas formas, principalmente considerando o convívio diário e tarefas cotidianas.
Além disso, quando utilizadas de forma conjunta as hard skills, é possível potencializar os resultados. Como exemplo de habilidades interpessoais é possível citar a comunicação, resolução de problemas, criatividade e pensamento crítico.
Resultados
Com base nos treinamentos oferecidos, é possível analisar e calcular os resultados obtidos, tanto na parte financeira e operacional, quanto voltado para o clima organizacional e bem estar dos colaboradores.
Uma análise conduzida pela Association for Talent Development (ATD), revela que treinamentos e capacitações personalizadas para as demandas de um time podem potencializar os resultados e outros fatores em mais de 200%. Além disso, estes também podem aumentar o engajamento da equipe em cerca de 70%.
Portanto, para mensurar o sucesso das atividades aplicadas, é possível considerar métricas que exemplificam o aumento de produtividade, tanto em produtos finais, quanto em inovações e novas tecnologias trazidas pelas equipes.
Por fim, outro fator de sucesso são as interações interpessoais e a melhora do clima organizacional. Considerando o período de trabalho remoto, o retorno e a união dos membros, bem como o esquema de trabalho e a confiança mútua, precisam ser restaurados.
Desenvolvido por: Heloísa Ançanello
Capacitação e engajamento: retorno à rotina
As modificações no modelo de trabalho causadas pelo coronavírus são questões que ainda estarão presentes na realidade de muitas empresas durante um grande período de tempo. Em outras palavras, foi preciso uma adaptação para o meio remoto, e agora, com um maior controle da proliferação do vírus, já é possível retornar aos modelos anteriores.
Além das mudanças relacionadas à localidade do trabalho, os colaboradores também tiveram experiências pessoais e profissionais que impactaram suas realidades. Sobre essa questão, é possível discorrer tanto por perdas de familiares e amigos, que impactam diretamente o bem estar e convivência, bem como capacitações profissionais ou ainda a dificuldade de acompanhar novas demandas.
Dessa forma, as empresas têm como responsabilidade zelar pelo bem estar e desenvolvimento de seus funcionários. Para isso, há uma forte tendência no investimento de treinamentos e capacitações, tanto de habilidades técnicas, quanto comportamentais.
Com isso, além de nutrir talentos e auxiliar na retomada gradual e saudável, é possível introduzir novas temáticas, ferramentas e metodologias que possam potencializar o trabalho e os resultados.
Novos modelos
Após cerca de um ano em trabalho remoto devido a pandemia do coronavírus, os antigos modelos de trabalho estão voltando a se restabelecer. No entanto, mesmo que a pretensão da empresa seja consolidar-se novamente como um ambiente presencial, este retorno será gradual, ou ainda pode apresentar diferentes configurações.
Em outras palavras, ocorreu o surgimento de novas modalidades de trabalho que emergiram como uma alternativa mais saudável, tanto para a economia quanto para os colaboradores, a exemplo do modelo híbrido.
Seja qual for o modelo, mudanças, ou manutenção do esquema de trabalho, toda e qualquer empresa ou instituição está passando ou irá enfrentar mudanças nos próximos meses. Isso porque não somente o mercado de trabalho volta a se reerguer, mas também pilares da vida social, educativos e de lazer. Esses modificam toda a dinâmica estabelecida pela pandemia, e gradualmente retornam ao “antigo normal”.
Investimento
Por tratar-se de um momento tão volátil, no sentido de mudanças constantes, ao abordar a questão de treinamentos e capacitação para colaboradores, o setor administrativo e de RH precisa elencar quais as dores mais latentes da empresa. Esse fato ocorre devido ao grande número de informações que os colaboradores estão recebendo num mesmo momento. Portanto, será preciso elencar quais os principais pilares a serem desenvolvidos, visando principalmente os retornos para a empresa e seus funcionários.
A 14º edição da pesquisa: Panorama do Treinamento no Brasil: INDICADORES E TENDÊNCIAS EM GESTÃO DO T&D, publicada em 2019, afirma que naquele ano a média de investimentos anuais de T&D por colaboradores foi de R$652,00. Porém, no período pós pandemia, estima-se que o valor sofre um aumento, considerando as novas necessidades existentes.
Engajamento
O engajamento dos colaboradores é um fator decisivo para o sucesso do treinamento. Portanto, este precisa ser conduzido de maneira gradual e estratégica. A começar pelo gradual, esse processo, como descrito anteriormente, envolve o planejamento, mapeamento de dores, possíveis soluções e posteriormente a aplicabilidade em si.
Por sua vez, a estratégia está envolvida diretamente nos resultados. Em outras palavras, é preciso elencar quais os principais ganhos advindos de cada tipo de treinamento, bem como calcular sua taxa de adesão e o retorno final sob investimento, sendo esse financeiro ou não.
Em relação aos colaboradores, outro fator que determina e potencializa o engajamento é a proposta de valor a respeito do que está sendo proposto. Uma pesquisa conduzida pelo SHRM (Society for Human Resource Management), afirma que 85% dos colaboradores reconhecem a importância da atenção ao desenvolvimento profissional, resultando na satisfação do trabalho.
Dessa forma, a proposta de implementação de um treinamento deve conciliar dores e ambições de ambas as partes, tanto favorecendo ocrescimento da empresa, como de seu colaborador.
Soft e hard skills
Ao avaliar a necessidade de treinamento para colaboradores é preciso atentar-se a quais serão os principais entregáveis destes. Em outras palavras, o que espera-se com o fim do treinamento e aplicação dos conhecimentos obtidos.
Uma forma de nortear a escolha da capacitação é segmentar a escolha entre treinamentos técnicos ou comportamentais. Estes, diferenciam-se entre si, uma vez que o primeiro está relacionado diretamente com hard skills, e o segundo, por sua vez, com soft skills.
Os treinamentos técnicos, ou de hard skills são aqueles relacionados a habilidades específicas como uso de softwares e ferramentas. Por se tratarem de questões mais práticas, são facilmente colocadas em métricas e convertidas para resultados.
Com isso, é possível citar, por exemplo, aprendizado de idiomas estrangeiros, diplomas ou cursos complementares de uma área do conhecimento ou até mesmo uma capacitação específica para o aprendizado de ferramentas.
Por sua vez, as soft skills são conhecidas como habilidades interpessoais, portanto, dificilmente são colocadas em escala de aprendizagem ou metrificações. Estas, podem se manifestar das mais diversas formas, principalmente considerando o convívio diário e tarefas cotidianas.
Além disso, quando utilizadas de forma conjunta as hard skills, é possível potencializar os resultados. Como exemplo de habilidades interpessoais é possível citar a comunicação, resolução de problemas, criatividade e pensamento crítico.
Resultados
Com base nos treinamentos oferecidos, é possível analisar e calcular os resultados obtidos, tanto na parte financeira e operacional, quanto voltado para o clima organizacional e bem estar dos colaboradores.
Uma análise conduzida pela Association for Talent Development (ATD), revela que treinamentos e capacitações personalizadas para as demandas de um time podem potencializar os resultados e outros fatores em mais de 200%. Além disso, estes também podem aumentar o engajamento da equipe em cerca de 70%.
Portanto, para mensurar o sucesso das atividades aplicadas, é possível considerar métricas que exemplificam o aumento de produtividade, tanto em produtos finais, quanto em inovações e novas tecnologias trazidas pelas equipes.
Por fim, outro fator de sucesso são as interações interpessoais e a melhora do clima organizacional. Considerando o período de trabalho remoto, o retorno e a união dos membros, bem como o esquema de trabalho e a confiança mútua, precisam ser restaurados.
Desenvolvido por: Heloísa Ançanello