6 passos para potencializar seu negócio com uma comunidade corporativa
No último artigo, exploramos um novo modelo de negócio baseado em comunidade, o Community-led Growth, ou o crescimento liderado pela comunidade em português. Uma das características distintivas desse modelo reside em sua notável flexibilidade, o que o torna adaptável a uma ampla gama de contextos e setores empresariais.
O modelo pode se fundamentar no crescimento liderado pelo produto, capitalizando o potencial dos clientes existentes. A RD Station, com sua comunidade B2B de agências parceiras, as quais são treinadas e integradas a uma rede de suporte, obteve êxito ao criar valor, resultando em um aumento de 137% na receita para suas parceiras nos primeiros 18 meses do Programa. Neste artigo, exploraremos 6 etapas fundamentais para a implementação eficaz desse modelo, visando maximizar o potencial de seu negócio.
6 passos para criar sua comunidade corporativa
O modelo de crescimento liderado pela comunidade é uma estratégia versátil que pode ser aplicada em uma variedade de setores, oferecendo vantagens competitivas distintas para as empresas. A seguir, delineamos 6 passos essenciais para a implementação eficaz deste modelo de negócio:
1. Por quê montar uma comunidade?
Ao discutir o conceito de comunidade, é essencial considerá-lo como uma estratégia fundamental para o engajamento com o seu público-alvo. Nesse sentido, é imperativo ter uma compreensão clara dos indicadores ou métricas que influenciam diretamente a lucratividade e direcionam as operações da sua empresa. Isso possibilitará fazer a seguinte indagação: Quais indicadores demandam melhorias prioritárias?
- Aumentar o valor do CLTV;
- Reduzir o churn rate;
- Diminuir o CAC.
Aqui estão exemplos,mas através deles há um objetivo, um formato, uma ferramenta e uma estratégia bem específica!
2. Quem são as pessoas que compõem sua comunidade?
É essencial adquirir um conhecimento aprofundado sobre os membros envolvidos. Isso requer um esforço prévio para compreender detalhadamente o público-alvo. Por exemplo, conduzir entrevistas individuais e criar personas específicas pode ajudar a compreender as necessidades e expectativas dos clientes. Essa compreensão detalhada é fundamental e servirá como alicerce para definir os formatos e objetivos das comunidades nas etapas subsequentes.
3. Validar a entrega de valor com o MVC
É hora de começar a implementação prática. No entanto, é importante ressaltar que nenhuma comunidade se estabelece com milhares de membros da noite para o dia. É necessário começar de forma incremental e validar continuamente a entrega de valor. Para auxiliar nesse processo, existe o conceito de Minimum Viable Community (Comunidade Mínima Viável). Esta é a menor concentração de pessoas reunidas em torno de um propósito comum, com o objetivo de iniciar a formação de uma comunidade. Esse grupo inicial pode variar de 5, 10, 20 a 30 pessoas, desde que demonstrem engajamento. A abordagem de iniciar com um grupo pequeno permite realizar ajustes com agilidade e minimizar impactos até que a entrega de valor seja validada.
4. Achar um espaço para sua comunidade
O próximo passo é a construção de um ambiente que atenda às necessidades do seu público-alvo. Seja através de fóruns online, grupos de mídia social exclusivos ou eventos presenciais, oferecer espaços para a interação entre os membros da comunidade é fundamental. Utilize ferramentas especializadas para facilitar a troca de ideias, compartilhamento de conteúdo relevante, coleta de feedback e experiências entre os membros, além de promover a co-criação para fortalecer o senso de pertencimento e impulsionar a inovação. Para uma compreensão mais aprofundada sobre como estimular a inovação e criatividade, recomendamos a leitura deste artigo: Como estimular a inovação e criatividade? Saiba mais sobre a importância e métodos de implantação.
6 passos para potencializar seu negócio com uma comunidade corporativa
No último artigo, exploramos um novo modelo de negócio baseado em comunidade, o Community-led Growth, ou o crescimento liderado pela comunidade em português. Uma das características distintivas desse modelo reside em sua notável flexibilidade, o que o torna adaptável a uma ampla gama de contextos e setores empresariais.
O modelo pode se fundamentar no crescimento liderado pelo produto, capitalizando o potencial dos clientes existentes. A RD Station, com sua comunidade B2B de agências parceiras, as quais são treinadas e integradas a uma rede de suporte, obteve êxito ao criar valor, resultando em um aumento de 137% na receita para suas parceiras nos primeiros 18 meses do Programa. Neste artigo, exploraremos 6 etapas fundamentais para a implementação eficaz desse modelo, visando maximizar o potencial de seu negócio.
6 passos para criar sua comunidade corporativa
O modelo de crescimento liderado pela comunidade é uma estratégia versátil que pode ser aplicada em uma variedade de setores, oferecendo vantagens competitivas distintas para as empresas. A seguir, delineamos 6 passos essenciais para a implementação eficaz deste modelo de negócio:
1. Por quê montar uma comunidade?
Ao discutir o conceito de comunidade, é essencial considerá-lo como uma estratégia fundamental para o engajamento com o seu público-alvo. Nesse sentido, é imperativo ter uma compreensão clara dos indicadores ou métricas que influenciam diretamente a lucratividade e direcionam as operações da sua empresa. Isso possibilitará fazer a seguinte indagação: Quais indicadores demandam melhorias prioritárias?
- Aumentar o valor do CLTV;
- Reduzir o churn rate;
- Diminuir o CAC.
Aqui estão exemplos,mas através deles há um objetivo, um formato, uma ferramenta e uma estratégia bem específica!
2. Quem são as pessoas que compõem sua comunidade?
É essencial adquirir um conhecimento aprofundado sobre os membros envolvidos. Isso requer um esforço prévio para compreender detalhadamente o público-alvo. Por exemplo, conduzir entrevistas individuais e criar personas específicas pode ajudar a compreender as necessidades e expectativas dos clientes. Essa compreensão detalhada é fundamental e servirá como alicerce para definir os formatos e objetivos das comunidades nas etapas subsequentes.
3. Validar a entrega de valor com o MVC
É hora de começar a implementação prática. No entanto, é importante ressaltar que nenhuma comunidade se estabelece com milhares de membros da noite para o dia. É necessário começar de forma incremental e validar continuamente a entrega de valor. Para auxiliar nesse processo, existe o conceito de Minimum Viable Community (Comunidade Mínima Viável). Esta é a menor concentração de pessoas reunidas em torno de um propósito comum, com o objetivo de iniciar a formação de uma comunidade. Esse grupo inicial pode variar de 5, 10, 20 a 30 pessoas, desde que demonstrem engajamento. A abordagem de iniciar com um grupo pequeno permite realizar ajustes com agilidade e minimizar impactos até que a entrega de valor seja validada.
4. Achar um espaço para sua comunidade
O próximo passo é a construção de um ambiente que atenda às necessidades do seu público-alvo. Seja através de fóruns online, grupos de mídia social exclusivos ou eventos presenciais, oferecer espaços para a interação entre os membros da comunidade é fundamental. Utilize ferramentas especializadas para facilitar a troca de ideias, compartilhamento de conteúdo relevante, coleta de feedback e experiências entre os membros, além de promover a co-criação para fortalecer o senso de pertencimento e impulsionar a inovação. Para uma compreensão mais aprofundada sobre como estimular a inovação e criatividade, recomendamos a leitura deste artigo: Como estimular a inovação e criatividade? Saiba mais sobre a importância e métodos de implantação.
5. Manter sua comunidade corporativa engajada
Uma comunidade ativa é uma comunidade forte, caracterizada pelo hábito contínuo de participação e contribuição por parte de seus membros. O conceito de hábito desempenha um papel central na manutenção do engajamento da comunidade ao longo prazo. Inspirados no modelo Hook, desenvolvido por Nir Eyal, podemos identificar quatro estágios: gatilho, ação, recompensa e investimento. Portanto, é fundamental incentivar e recompensar a participação ativa dos membros, seja através de programas de recompensas, reconhecimento público ou acesso exclusivo a recursos. Quanto mais engajados os membros estiverem, maior a probabilidade de desenvolverem hábitos e se tornarem defensores da marca, influenciando positivamente outros potenciais clientes.
5. Mensuração e adaptação constantes
O último passo não é um fim, mas sim um ciclo contínuo. É fundamental realizar uma mensuração constante do impacto das ações implementadas, analisar o feedback da comunidade e estar preparado para ajustar estratégias conforme necessário. Para auxiliar nessa mensuração, é válido apresentar o conceito de Social Identity Cycle (Ciclo de Identidade Social). Trata-se de uma estrutura que pode ser utilizada para estabelecer uma identidade social convincente para a comunidade. Para determinar se a comunidade está progredindo na direção certa, é importante fazer 3 perguntas: A pessoa se identifica com a comunidade? (Identificação) A pessoa precisa realizar alguma ação para participar da experiência da comunidade? (Participação) A participação é recompensada? (Validação). Com base nas respostas obtidas, a capacidade de adaptação torna-se crucial para garantir que o modelo de crescimento liderado pela comunidade esteja sempre alinhado com as mudanças nas expectativas da comunidade e no cenário de negócios em geral.
Ao concluir este passo a passo, fica evidente que o modelo de Community-led Growth não é apenas uma tendência, mas uma estratégia vital para as empresas que buscam crescimento sustentável. Seguindo as 6 etapas, você está no caminho certo para potencializar seu negócio através do poder da comunidade!