Você está preparado para as transformações no setor de logística e transporte?
Dos anos 1940 até a pandemia, o setor teve que se adaptar rapidamente, crescendo significativamente no Brasil e culminando em um volume de negócios de 3 milhões de reais. Hoje, o setor de logística e transporte está evoluindo com forte ênfase na eficiência, inovação, expansão internacional e busca por maior sustentabilidade.
Choque de eficiência
A pandemia introduziu um "choque de eficiência", forçando empresas como a CEVA e a DHL Supply Chain a adotar tecnologias avançadas para manter operações eficientes. A Valmet, com o uso de realidade virtual, a FedEx, expandindo sua infraestrutura para suportar o e-commerce, ou a CH Robinson, utilizando plataformas digitais para otimização de frete e gestão de transporte, exemplificam essa virada tecnológica.
Paralelamente, a brasileira Rumo Logística investiu na expansão ferroviária, a VLI, líder em soluções de logística integrada no Brasil, otimizou suas operações interligando portos, ferrovias e terminais. Para superar gargalos logísticos, a suíça MSC, líder mundial em transporte de contêineres, ampliou investimentos em toda a cadeia logística.
Maior competição
A pandemia teve outro impacto: o surgimento de novas lojas online. Mais de 290 mil novas lojas online surgiram, sem contar as pessoas que começaram a vender produtos ou serviços através das redes sociais, conhecido como social commerce. Em 2022, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) registrou a criação de 36 mil novas lojas virtuais no Brasil, elevando o total para 565.300 sites de comércio eletrônico registrados no país, representando um crescimento de 6,82% em relação a 2021.
Para aproveitar o crescimento do comércio eletrônico e atender aos novos compradores virtuais, que aumentaram de 83,79 milhões em 2022 para mais de 102 milhões previstos para 2027, os gigantes do e-commerce enfrentaram a necessidade de adaptação. Para se manterem competitivos, os marketplaces Mercado Livre, Amazon ou Netshoes investiram em avanços tecnológicos, aprimoraram a segurança nas transações e diversificaram as opções de pagamento.
Mesmo assim, o Black Friday, este ano, promete uma acirrada competição entre gigantes asiáticos do varejo internacional, como Shein, Shopee e AliExpress, e grandes varejistas nacionais, incluindo Magalu, Riachuelo e Renner. Esse cenário está levando as varejistas brasileiras a adotarem estratégias em duas frentes: a criação de suas próprias plataformas de venda de produtos importados (conhecida como "cross border") e o aumento das compras de produtos do Mercosul.
Colaboração criativa
O rápido crescimento do comércio eletrônico tem exercido uma pressão significativa sobre os operadores logísticos locais para que otimizem seus processos de entrega e inovem num contexto de acirrada competição entre players históricos e novos entrantes.
A JadLog, controlada pela GeoPost, holding controlada pelo Grupo La Poste (Correios franceses) e segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa, estabeleceu uma parceria com a chinesa Shein para aprimorar a logística reversa de produtos vendidos por meio do serviço de drop-off, disponível em mais de quatro mil pontos comerciais parceiros em todo o Brasil. Uma inovação nessa operação é a introdução do uso do QR Code para a postagem dos produtos, eliminando a necessidade de imprimir etiquetas de papel, fortalecendo a política de trocas e devoluções da varejista global, oferecendo assim maior flexibilidade aos processos.
Você está preparado para as transformações no setor de logística e transporte?
Dos anos 1940 até a pandemia, o setor teve que se adaptar rapidamente, crescendo significativamente no Brasil e culminando em um volume de negócios de 3 milhões de reais. Hoje, o setor de logística e transporte está evoluindo com forte ênfase na eficiência, inovação, expansão internacional e busca por maior sustentabilidade.
Choque de eficiência
A pandemia introduziu um "choque de eficiência", forçando empresas como a CEVA e a DHL Supply Chain a adotar tecnologias avançadas para manter operações eficientes. A Valmet, com o uso de realidade virtual, a FedEx, expandindo sua infraestrutura para suportar o e-commerce, ou a CH Robinson, utilizando plataformas digitais para otimização de frete e gestão de transporte, exemplificam essa virada tecnológica.
Paralelamente, a brasileira Rumo Logística investiu na expansão ferroviária, a VLI, líder em soluções de logística integrada no Brasil, otimizou suas operações interligando portos, ferrovias e terminais. Para superar gargalos logísticos, a suíça MSC, líder mundial em transporte de contêineres, ampliou investimentos em toda a cadeia logística.
Maior competição
A pandemia teve outro impacto: o surgimento de novas lojas online. Mais de 290 mil novas lojas online surgiram, sem contar as pessoas que começaram a vender produtos ou serviços através das redes sociais, conhecido como social commerce. Em 2022, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) registrou a criação de 36 mil novas lojas virtuais no Brasil, elevando o total para 565.300 sites de comércio eletrônico registrados no país, representando um crescimento de 6,82% em relação a 2021.
Para aproveitar o crescimento do comércio eletrônico e atender aos novos compradores virtuais, que aumentaram de 83,79 milhões em 2022 para mais de 102 milhões previstos para 2027, os gigantes do e-commerce enfrentaram a necessidade de adaptação. Para se manterem competitivos, os marketplaces Mercado Livre, Amazon ou Netshoes investiram em avanços tecnológicos, aprimoraram a segurança nas transações e diversificaram as opções de pagamento.
Mesmo assim, o Black Friday, este ano, promete uma acirrada competição entre gigantes asiáticos do varejo internacional, como Shein, Shopee e AliExpress, e grandes varejistas nacionais, incluindo Magalu, Riachuelo e Renner. Esse cenário está levando as varejistas brasileiras a adotarem estratégias em duas frentes: a criação de suas próprias plataformas de venda de produtos importados (conhecida como "cross border") e o aumento das compras de produtos do Mercosul.
Colaboração criativa
O rápido crescimento do comércio eletrônico tem exercido uma pressão significativa sobre os operadores logísticos locais para que otimizem seus processos de entrega e inovem num contexto de acirrada competição entre players históricos e novos entrantes.
A JadLog, controlada pela GeoPost, holding controlada pelo Grupo La Poste (Correios franceses) e segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa, estabeleceu uma parceria com a chinesa Shein para aprimorar a logística reversa de produtos vendidos por meio do serviço de drop-off, disponível em mais de quatro mil pontos comerciais parceiros em todo o Brasil. Uma inovação nessa operação é a introdução do uso do QR Code para a postagem dos produtos, eliminando a necessidade de imprimir etiquetas de papel, fortalecendo a política de trocas e devoluções da varejista global, oferecendo assim maior flexibilidade aos processos.
Diversificação e internacionalização
Operando num mercado diversificado e extremamente fragmentado, a maioria das empresas nacionais de transporte, como o Grupo BBM e a Transportes Bauer, estão se adaptando para atender a crescente demanda por entregas mais ágeis e eficientes. Por sua vez, a Maersk, líder global especializado em transporte marítimo, tem investido em tecnologia de ponta e parcerias estratégicas para aprimorar a cadeia de suprimentos no Brasil, proporcionando uma maior conectividade internacional para as empresas clientes.
Enquanto isso, outras empresas buscam diversificação das receitas por meio de aquisições e expansão internacional. É o caso da JSL, empresa de logística do grupo Simpar, da família Simões, maior companhia de logística rodoviária do País. A empresa diversificou seu portfólio através de aquisições alinhadas com sua estratégia de negócios, incluindo a entrada em setores como fertilizantes e combustíveis, além de fortalecer sua presença em áreas nas quais tinha uma presença mais modesta, como produtos químicos e gases. A diversificação não foi a única abordagem estratégica da empresa. Seus projetos de expansão também estão voltados para o mercado internacional, seguindo duas principais abordagens: uma para atender rotas entre o Brasil e países vizinhos, como Argentina, Chile, Peru e Uruguai; a outra envolve a criação de subsidiárias independentes no exterior, como no Paraguai e na África do Sul.
Sustentabilidade
O crescimento do setor de logística, impulsionado pelas mudanças no comportamento do consumidor e pela busca por maior eficiência, especialmente após a pandemia, tem levado as empresas a investirem em capacitação e inovações, incluindo a adoção de práticas relacionadas ao ESG. Empresas como CEVA, Wilson Sons, VIX Logística e outras do setor logístico têm desenvolvido iniciativas ambientalmente responsáveis.
No âmbito do Sistema Transporte, que engloba a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Serviço Social do Transporte (SEST), o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT) e o Instituto de Transporte e Logística (ITL), são adotadas diversas ações que vão muito além do foco na redução das emissões de carbono e incluem o incentivo à presença de mulheres no setor de transporte, a introdução do conceito de ESG em fóruns de inovação, a oferta de programas de capacitação especializados, com ênfase em ESG, e a promoção de cursos executivos abordando temas como LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), governança, compliance e gestão de riscos.
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