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26.2.2025

Varejo cresce 4,7% em 2024 e atinge melhor resultado em 12 anos

O varejo brasileiro encerrou 2024 com alta de 4,7%, marcando seu melhor desempenho em mais de uma década. O setor, impulsionado pelo aumento da renda das famílias, digitalização e maior confiança do consumidor, superou expectativas e consolidou um ciclo de recuperação pós-pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou recordes sucessivos ao longo do ano, impulsionados por segmentos como eletrodomésticos, vestuário e alimentos. Apesar da estabilidade registrada nos últimos meses do ano, o setor manteve um patamar elevado de vendas, consolidando o crescimento anual mais expressivo desde 2012.

Os segmentos que lideraram o crescimento do varejo em 2024

Entre as oito atividades do varejo que fecharam o ano no azul, os destaques foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (14,2%), veículos e motos, partes e peças (11,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,1%), material de construção (4,7%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%), móveis e eletrodomésticos (4,2%), tecidos, vestuário e calçados (2,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,7%).

O setor farmacêutico se destacou como a única atividade a manter crescimento contínuo por oito anos seguidos, impulsionado pela alta demanda por medicamentos e cosméticos. O comércio de móveis e eletrodomésticos também mostrou recuperação expressiva, refletindo a maior disponibilidade de crédito e o crescimento do setor imobiliário.

Transformação digital impulsiona o consumo no varejo

O avanço da digitalização tem sido fundamental para o desempenho do varejo brasileiro nos últimos anos. Grandes redes e pequenos lojistas investiram em estratégias omnichannel para atrair novos clientes, enquanto empresas como Magazine Luiza, Mercado Livre e Amazon aprimoraram a experiência do consumidor com entregas mais rápidas e programas de fidelidade.

  • Mercado Livre: Anunciou planos de investir quase R$ 23 bilhões no Brasil, incluindo a abertura de centros de distribuição em três estados.
  • Amazon: A Amazon Brasil inaugurou seu maior Centro de Distribuição em Cajamar, São Paulo. Com 75 mil m², a unidade tem capacidade para mais de 2.300 funcionários e um sistema de esteiras de 3 km, processando 9.500 pacotes por hora. Este é o quinto CD da empresa no estado, reforçando sua expansão logística para otimizar entregas no Brasil.
  • Magazine Luiza: Em outubro de 2024, lançou a Magalog, sua operadora logística independente, com faturamento inicial de R$ 3 bilhões e 70 clientes. A estrutura inclui 21 centros de distribuição, 22 hubs, 153 bases operacionais e mais de 12,5 mil colaboradores. A empresa atende 3.800 municípios, cobrindo 95% do PIB nacional, e oferece entregas em até duas horas em 139 cidades.

Além disso, o comércio físico registrou aumento na frequência de visitas, refletindo a retomada do consumo presencial e um mercado de trabalho mais aquecido.

Os pilares econômicos que sustentaram o crescimento

A recuperação do varejo se deve a um conjunto de fatores macroeconômicos. A queda da inflação e a estabilidade dos juros permitiram maior previsibilidade no consumo. Além disso, programas governamentais de estímulo ao crédito impulsionaram compras parceladas, facilitando o acesso da população a bens de maior valor agregado.

Outro ponto crucial foi o avanço da renda média do brasileiro, impulsionado pela recuperação do mercado de trabalho e pelo reajuste em benefícios sociais. Segundo a pesquisa Indicadores Industriais divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE, a massa salarial registrou um crescimento de 0,9% em relação ao mesmo mês de 2023 e, no acumulado de 2024 até novembro, avançou 3,2%. Esse aumento refletiu diretamente no poder de compra da população, favorecendo o consumo de bens duráveis e serviços.

O que esperar do varejo em 2025?

Para 2025, o setor deve enfrentar novos desafios e oportunidades. O fortalecimento das estratégias digitais, a personalização da experiência do cliente e a ampliação de modelos de assinatura são algumas das tendências que devem moldar o varejo. Além disso, a agenda ESG (ambiental, social e governança) ganhará ainda mais espaço, com consumidores exigindo práticas mais sustentáveis das empresas.

No entanto, riscos como volatilidade cambial e incertezas fiscais podem impactar a confiança do mercado. A capacidade de adaptação será fundamental para manter o ritmo de crescimento.

Varejo cresce 4,7% em 2024 e atinge melhor resultado em 12 anos

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O varejo brasileiro encerrou 2024 com alta de 4,7%, marcando seu melhor desempenho em mais de uma década. O setor, impulsionado pelo aumento da renda das famílias, digitalização e maior confiança do consumidor, superou expectativas e consolidou um ciclo de recuperação pós-pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou recordes sucessivos ao longo do ano, impulsionados por segmentos como eletrodomésticos, vestuário e alimentos. Apesar da estabilidade registrada nos últimos meses do ano, o setor manteve um patamar elevado de vendas, consolidando o crescimento anual mais expressivo desde 2012.

Os segmentos que lideraram o crescimento do varejo em 2024

Entre as oito atividades do varejo que fecharam o ano no azul, os destaques foram artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (14,2%), veículos e motos, partes e peças (11,7%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,1%), material de construção (4,7%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%), móveis e eletrodomésticos (4,2%), tecidos, vestuário e calçados (2,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,7%).

O setor farmacêutico se destacou como a única atividade a manter crescimento contínuo por oito anos seguidos, impulsionado pela alta demanda por medicamentos e cosméticos. O comércio de móveis e eletrodomésticos também mostrou recuperação expressiva, refletindo a maior disponibilidade de crédito e o crescimento do setor imobiliário.

Transformação digital impulsiona o consumo no varejo

O avanço da digitalização tem sido fundamental para o desempenho do varejo brasileiro nos últimos anos. Grandes redes e pequenos lojistas investiram em estratégias omnichannel para atrair novos clientes, enquanto empresas como Magazine Luiza, Mercado Livre e Amazon aprimoraram a experiência do consumidor com entregas mais rápidas e programas de fidelidade.

  • Mercado Livre: Anunciou planos de investir quase R$ 23 bilhões no Brasil, incluindo a abertura de centros de distribuição em três estados.
  • Amazon: A Amazon Brasil inaugurou seu maior Centro de Distribuição em Cajamar, São Paulo. Com 75 mil m², a unidade tem capacidade para mais de 2.300 funcionários e um sistema de esteiras de 3 km, processando 9.500 pacotes por hora. Este é o quinto CD da empresa no estado, reforçando sua expansão logística para otimizar entregas no Brasil.
  • Magazine Luiza: Em outubro de 2024, lançou a Magalog, sua operadora logística independente, com faturamento inicial de R$ 3 bilhões e 70 clientes. A estrutura inclui 21 centros de distribuição, 22 hubs, 153 bases operacionais e mais de 12,5 mil colaboradores. A empresa atende 3.800 municípios, cobrindo 95% do PIB nacional, e oferece entregas em até duas horas em 139 cidades.

Além disso, o comércio físico registrou aumento na frequência de visitas, refletindo a retomada do consumo presencial e um mercado de trabalho mais aquecido.

Os pilares econômicos que sustentaram o crescimento

A recuperação do varejo se deve a um conjunto de fatores macroeconômicos. A queda da inflação e a estabilidade dos juros permitiram maior previsibilidade no consumo. Além disso, programas governamentais de estímulo ao crédito impulsionaram compras parceladas, facilitando o acesso da população a bens de maior valor agregado.

Outro ponto crucial foi o avanço da renda média do brasileiro, impulsionado pela recuperação do mercado de trabalho e pelo reajuste em benefícios sociais. Segundo a pesquisa Indicadores Industriais divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE, a massa salarial registrou um crescimento de 0,9% em relação ao mesmo mês de 2023 e, no acumulado de 2024 até novembro, avançou 3,2%. Esse aumento refletiu diretamente no poder de compra da população, favorecendo o consumo de bens duráveis e serviços.

O que esperar do varejo em 2025?

Para 2025, o setor deve enfrentar novos desafios e oportunidades. O fortalecimento das estratégias digitais, a personalização da experiência do cliente e a ampliação de modelos de assinatura são algumas das tendências que devem moldar o varejo. Além disso, a agenda ESG (ambiental, social e governança) ganhará ainda mais espaço, com consumidores exigindo práticas mais sustentáveis das empresas.

No entanto, riscos como volatilidade cambial e incertezas fiscais podem impactar a confiança do mercado. A capacidade de adaptação será fundamental para manter o ritmo de crescimento.

A importância da capacitação de idiomas no varejo

Com o crescimento do varejo e a digitalização acelerada, a capacitação em idiomas surge como um diferencial estratégico para empresas que desejam se destacar. Equipes treinadas em um segundo idioma proporcionam vantagens diretas para o setor, refletindo no atendimento, nas operações e na expansão dos negócios.

  1. Atendimento aprimorado e experiência do cliente: Com o aumento do turismo e das compras online internacionais, colaboradores bilíngues garantem um atendimento mais eficaz e inclusivo, melhorando a satisfação do consumidor e impulsionando a fidelização.
  2. Otimização das negociações e parcerias internacionais: Empresas que lidam com fornecedores estrangeiros ou têm operações fora do Brasil se beneficiam de profissionais capacitados, agilizando processos e reduzindo barreiras linguísticas.
  3. Maior eficiência em estratégias omnichannel: Em um varejo que integra lojas físicas e digitais, equipes fluentes em idiomas ampliam a comunicação com públicos diversos e facilitam interações em diferentes plataformas, fortalecendo a presença global da marca.

Para atender essa demanda, o Lingopass oferece trilhas personalizadas para o setor varejista, abrangendo todos os níveis de proficiência, do A0 ao C2. Com programas sob medida, varejistas podem capacitar suas equipes para se destacarem no mercado e oferecerem um atendimento diferenciado e globalizado, alinhado às tendências do setor.

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