Setor de serviços registra crescimento de 1,7% em Junho, atingindo novo recorde
O setor de serviços no Brasil voltou a apresentar crescimento em junho, com uma expansão de 1,7% em relação ao mês anterior. Esse foi o maior avanço registrado desde dezembro de 2022, quando o setor cresceu 2,7%. Com esse resultado, o volume de serviços atingiu um patamar recorde, superando em 0,5% o antigo pico alcançado em dezembro de 2022, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13/8) pelo IBGE na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
Crescimento de 1,7% no setor de serviços em junho e recorde histórico
O desempenho do setor em junho de 2024 colocou o volume de serviços 14,3% acima do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020. Na comparação com junho de 2023, houve um crescimento de 1,3%. Já no acumulado dos primeiros seis meses de 2024, o setor apresentou uma alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, o crescimento nos últimos 12 meses apresentou uma leve desaceleração, caindo de 1,2% em maio para 1% em junho.
Rodrigo Lobo, gerente da PMS, destacou que o crescimento foi disseminado entre as cinco atividades pesquisadas, todas apresentando expansão. O setor de transportes se destacou com uma alta de 1,8%, recuperando a perda de 1,5% de maio, impulsionado pela queda nos preços das passagens aéreas e pelo aumento na atividade do transporte dutoviário e da navegação de apoio marítimo. O setor de informação e comunicação também teve um desempenho notável, com crescimento de 2% devido ao bom desempenho dos serviços de tecnologia da informação, serviços de streaming e telecomunicações. No acumulado do primeiro semestre, o setor de serviços teve alta de 1,6%, com destaque para os segmentos de informação e comunicação, serviços profissionais e administrativos.
Desempenho regional: Destaques e impactos por estado
Na análise regional, 21 das 27 unidades da Federação (UFs) tiveram crescimento no volume de serviços de maio para junho. São Paulo (2,6%), Paraná (3,0%), Rio de Janeiro (1,4%), Minas Gerais (1,9%) e Santa Catarina (2,4%) foram os principais contribuintes positivos. Em contraste, o Rio Grande do Sul sofreu uma queda significativa de 14,5%, impactado pelas enchentes que afetaram o estado em maio. A alta expressiva nos pedágios das rodovias também influenciou negativamente o setor, uma vez que as concessionárias interromperam as cobranças de tarifas em maio para facilitar o transporte de donativos e operações de resgate.
O setor de turismo também mostrou crescimento, com uma alta de 3,4% em junho em comparação com maio, após uma queda de 0,9% na passagem de abril para maio. O turismo foi impulsionado por estados como São Paulo (4,0%) e Rio de Janeiro (8,2%). A alta no Rio Grande do Sul foi de 8,5%, recuperando parcialmente a queda substancial de 32,5% registrada em maio.
Durante um evento em Cuiabá no dia 31 de julho de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da circulação de dinheiro na economia, afirmando: "O que interessa é a gente ter uma sociedade de pessoas com poder de compra, pessoas que trabalham, que consomem, porque a coisa só dá certo quando o dinheiro circula." Essa citação reflete a ideia de que o crescimento no setor de serviços e a manutenção do poder de compra são fundamentais para a saúde econômica do país.
Setor de serviços registra crescimento de 1,7% em Junho, atingindo novo recorde
O setor de serviços no Brasil voltou a apresentar crescimento em junho, com uma expansão de 1,7% em relação ao mês anterior. Esse foi o maior avanço registrado desde dezembro de 2022, quando o setor cresceu 2,7%. Com esse resultado, o volume de serviços atingiu um patamar recorde, superando em 0,5% o antigo pico alcançado em dezembro de 2022, segundo dados divulgados nesta terça-feira (13/8) pelo IBGE na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
Crescimento de 1,7% no setor de serviços em junho e recorde histórico
O desempenho do setor em junho de 2024 colocou o volume de serviços 14,3% acima do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020. Na comparação com junho de 2023, houve um crescimento de 1,3%. Já no acumulado dos primeiros seis meses de 2024, o setor apresentou uma alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, o crescimento nos últimos 12 meses apresentou uma leve desaceleração, caindo de 1,2% em maio para 1% em junho.
Rodrigo Lobo, gerente da PMS, destacou que o crescimento foi disseminado entre as cinco atividades pesquisadas, todas apresentando expansão. O setor de transportes se destacou com uma alta de 1,8%, recuperando a perda de 1,5% de maio, impulsionado pela queda nos preços das passagens aéreas e pelo aumento na atividade do transporte dutoviário e da navegação de apoio marítimo. O setor de informação e comunicação também teve um desempenho notável, com crescimento de 2% devido ao bom desempenho dos serviços de tecnologia da informação, serviços de streaming e telecomunicações. No acumulado do primeiro semestre, o setor de serviços teve alta de 1,6%, com destaque para os segmentos de informação e comunicação, serviços profissionais e administrativos.
Desempenho regional: Destaques e impactos por estado
Na análise regional, 21 das 27 unidades da Federação (UFs) tiveram crescimento no volume de serviços de maio para junho. São Paulo (2,6%), Paraná (3,0%), Rio de Janeiro (1,4%), Minas Gerais (1,9%) e Santa Catarina (2,4%) foram os principais contribuintes positivos. Em contraste, o Rio Grande do Sul sofreu uma queda significativa de 14,5%, impactado pelas enchentes que afetaram o estado em maio. A alta expressiva nos pedágios das rodovias também influenciou negativamente o setor, uma vez que as concessionárias interromperam as cobranças de tarifas em maio para facilitar o transporte de donativos e operações de resgate.
O setor de turismo também mostrou crescimento, com uma alta de 3,4% em junho em comparação com maio, após uma queda de 0,9% na passagem de abril para maio. O turismo foi impulsionado por estados como São Paulo (4,0%) e Rio de Janeiro (8,2%). A alta no Rio Grande do Sul foi de 8,5%, recuperando parcialmente a queda substancial de 32,5% registrada em maio.
Durante um evento em Cuiabá no dia 31 de julho de 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância da circulação de dinheiro na economia, afirmando: "O que interessa é a gente ter uma sociedade de pessoas com poder de compra, pessoas que trabalham, que consomem, porque a coisa só dá certo quando o dinheiro circula." Essa citação reflete a ideia de que o crescimento no setor de serviços e a manutenção do poder de compra são fundamentais para a saúde econômica do país.
Expectativas futuras e expansão regional
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) também divulgou o acumulado do primeiro semestre de 2024, que mostra uma alta de 1,6% no setor de serviços em comparação com o mesmo período de 2023. Entre os segmentos com melhor desempenho estão informação e comunicação (5,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (2,1%), serviços prestados às famílias (4,6%) e outros serviços (3,8%). O único setor com desempenho negativo foi o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, com uma queda de 2,5%.
Além disso, a partir de setembro, a PMS ampliará o índice de atividades turísticas para incluir 17 locais pesquisados, adicionando os estados do Amazonas, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Mato Grosso às atuais Unidades da Federação já investigadas. Isso permitirá uma análise mais detalhada e abrangente do setor de turismo em todo o país.