Perspectiva de expansão: México e o potencial do Nearshoring nos próximos anos
O fenômeno do nearshoring no México tem despertado um debate vibrante e relevante, trazendo à tona uma gama diversificada de opiniões embasadas em evidências concretas e suposições ponderadas. Recentemente, um painel moderado por Enrique Quintana, vice-presidente e editor-chefe do El Financiero, durante a Reunião Regional Nacional de Diretores 2023 do BBVA México, trouxe à luz perspectivas valiosas sobre esse assunto. Com a presença de Jaime Zabludovsky, presidente executivo do Conselho Mexicano da Indústria de Produtos de Consumo, e Kenneth Smith, ex-negociador-chefe mexicano do USMCA, foram discutidos aspectos cruciais do papel do México no contexto do nearshoring.
O México não é estranho ao nearshoring, tendo experimentado um aumento significativo em suas exportações entre 1994 e 2000, graças às suas negociações comerciais exclusivas com os Estados Unidos. No entanto, a entrada da China na Organização Mundial do Comércio e em acordos comerciais importantes impactou as exportações mexicanas. Apesar disso, desde 2010, o México tem se consolidado em setores onde não enfrenta a concorrência direta da China, destacando-se em áreas como maquinário, equipamentos elétricos, móveis, plásticos e produtos relacionados, ferro fundido e aço. Esses setores oferecem oportunidades tangíveis para o México, especialmente considerando as tarifas favoráveis que possui em comparação com a China, graças ao NAFTA.
O investimento estrangeiro direto (IED) desempenha um papel crucial no impulsionamento do nearshoring no México, com mais de US$ 35 bilhões fluindo para o país atualmente. Embora os Estados Unidos tenham sido historicamente os maiores investidores no México, a diversificação está ocorrendo, com países como Japão, Coreia do Sul, China e Hong Kong aumentando seus investimentos. O desafio reside em criar um ambiente propício para o investimento, incluindo infraestrutura adequada e segurança jurídica.
Perspectiva de expansão: México e o potencial do Nearshoring nos próximos anos
O fenômeno do nearshoring no México tem despertado um debate vibrante e relevante, trazendo à tona uma gama diversificada de opiniões embasadas em evidências concretas e suposições ponderadas. Recentemente, um painel moderado por Enrique Quintana, vice-presidente e editor-chefe do El Financiero, durante a Reunião Regional Nacional de Diretores 2023 do BBVA México, trouxe à luz perspectivas valiosas sobre esse assunto. Com a presença de Jaime Zabludovsky, presidente executivo do Conselho Mexicano da Indústria de Produtos de Consumo, e Kenneth Smith, ex-negociador-chefe mexicano do USMCA, foram discutidos aspectos cruciais do papel do México no contexto do nearshoring.
O México não é estranho ao nearshoring, tendo experimentado um aumento significativo em suas exportações entre 1994 e 2000, graças às suas negociações comerciais exclusivas com os Estados Unidos. No entanto, a entrada da China na Organização Mundial do Comércio e em acordos comerciais importantes impactou as exportações mexicanas. Apesar disso, desde 2010, o México tem se consolidado em setores onde não enfrenta a concorrência direta da China, destacando-se em áreas como maquinário, equipamentos elétricos, móveis, plásticos e produtos relacionados, ferro fundido e aço. Esses setores oferecem oportunidades tangíveis para o México, especialmente considerando as tarifas favoráveis que possui em comparação com a China, graças ao NAFTA.
O investimento estrangeiro direto (IED) desempenha um papel crucial no impulsionamento do nearshoring no México, com mais de US$ 35 bilhões fluindo para o país atualmente. Embora os Estados Unidos tenham sido historicamente os maiores investidores no México, a diversificação está ocorrendo, com países como Japão, Coreia do Sul, China e Hong Kong aumentando seus investimentos. O desafio reside em criar um ambiente propício para o investimento, incluindo infraestrutura adequada e segurança jurídica.
Jaime Zabludovsky enfatizou a importância desses recursos ao afirmar: "O que precisamos agora são recursos para criar uma infraestrutura, começando com uma estrutura legal adequada e o aspecto da segurança". Para maximizar os benefícios do nearshoring, o México deve atrair mais investimentos, alavancando sua infraestrutura e segurança jurídica para tornar o ambiente de negócios mais atraente. Existe um potencial substancial para atrair entre US$ 50 e US$ 60 bilhões por ano em IED, desde que haja um compromisso conjunto do governo e do setor privado em identificar áreas de baixo desempenho e implementar políticas para melhorá-las.
Em suma, o México está bem posicionado para capitalizar o potencial do nearshoring e impulsionar seu crescimento econômico. Com o compromisso certo e ações estratégicas, o país pode se estabelecer como um destino atraente para investimentos estrangeiros diretos, garantindo prosperidade e desenvolvimento sustentável a longo prazo. Este é um momento crucial para o México canalizar seus esforços na construção de parcerias sólidas e na promoção de um ambiente de negócios favorável, visando a maximização do seu potencial no cenário internacional do nearshoring.