Liderança Situacional: uma gestão que conduz colaboradores à autonomia
O mundo contemporâneo opera transformações rápidas e inesperadas, exigindo do ser humano a habilidade de se adaptar constante e repentinamente. Essa exigência se projeta na vida como um todo, porém, na esfera profissional a demanda é ainda mais notável.
Suscetível às mudanças, o mercado de trabalho precisa cada vez mais de profissionais capazes de se ajustar a circunstâncias variadas, as quais nem sempre são favoráveis. É necessário, que essas pessoas, a fim de manter resultados consistentes, proponham soluções novas e saibam transitar entre situações diversas com autonomia.
Atualmente, isso tem se mostrado incontestável. Frente à crise provocada pelos desdobramentos do coronavírus, as empresas precisam contornar as dificuldades, se adaptar às mudanças e se reinventar. Em um contexto assim, um dos estilos de liderança, a liderança situacional, aparece como resposta potente.
O que é, afinal, a liderança situacional?
Modelo de gestão teorizado por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, a Liderança Situacional prevê que cada contexto exige uma forma de liderar diferente. O gestor situacional é, então, um profissional flexível, que molda seu comportamento de acordo com a circunstância e, principalmente, que adapta sua liderança às necessidades dos seus colaboradores.
Isto é, o líder se reconhece como figura responsável por motivar sua equipe e, assim, levá-la a responder positivamente às demandas da empresa. Para fazer isso, estuda o perfil profissional de cada colaborador, considerando fatores tanto técnicos quanto emocionais, a partir do que traça uma liderança particularizada.
O objetivo principal é desenvolver, nos membros da equipe, espírito adaptável e autonomia profissional, de modo que eles se sintam amparados em suas necessidades e engajados no trabalho mesmo em momentos de crise.
O primeiro passo
Caso o gestor esteja interessado em adotar a liderança situacional enquanto modelo de gestão, é preciso ressaltar que em primeiro lugar, deve-se conhecer o grau de maturidade profissional de cada um de seus liderados.
Essa maturidade está ligada tanto à soma das experiências e dos conhecimentos do colaborador quanto à capacidade que ele tem de assumir responsabilidade e conduzir seu trabalho com autonomia.
Em um momento inicial, nem todos os membros de uma equipe possuem o mesmo grau de maturidade. Por isso, um estilo de liderança rígido tende a não dar conta da variação dos perfis profissionais.
Dessa forma, o gestor enquanto líder situacional, deve basear seu comportamento gerencial justamente na flexibilidade. Recomenda-se, portanto, ter em mente que a partir de cada um dos perfis dos colaboradores da equipe, é preciso que existam estratégias diferentes.
Os quatro estágios
Conhecendo o funcionamento da equipe, o líder poderá, então, entender em que posição de maturidade está cada profissional e determinar qual dos quatro estágios básicos da Liderança Situacional mostra-se como estratégia mais adequada. Os estágios são:
1º: Direcionamento
Com pouca maturidade, o colaborador precisa aprender como executar uma dada tarefa e ser supervisionado até adquirir confiança. O líder, além de ensinar e instruir, acompanha o trabalho do liderado do início ao fim.
2º: Orientação
No segundo estágio, o líder ainda supervisiona de perto, mas incentiva também o envolvimento do colaborador, escutando suas ideias e sugestões e fornecendo constantes feedbacks.
3º: Apoio
Com colaboradores mais maduros, os quais têm segurança para executar suas tarefas, o estágio é tanto menos supervisionado quanto mais colaborativo. O líder investe no desenvolvimento da autonomia profissional de seus liderados.
4º: Delegação
Os membros da equipe têm alto grau de maturidade e desempenham suas funções com maestria. O líder, portanto, delega tarefas com a certeza de que elas serão realizadas sem a necessidade de interferência ou supervisão.
Mas, enfim, por que adotar a liderança situacional?
O gestor que observa seus colaboradores e focaliza a liderança de modo a atender diferentes necessidades potencializa o desenvolvimento da equipe rumo à autonomia.
Quando se atinge aquele último estágio citado, o da Delegação, pode-se afirmar que o líder trabalha com profissionais maduros, os quais tendem à produtividade e, em geral, são capazes de reagir bem às mudanças, buscando novas soluções e se adaptando mesmo em contextos desafiadores.
Esta é a principal potência da liderança situacional. No mercado atual, a grande demanda é justamente por profissionais flexíveis, os quais, na crise, rapidamente se reinventam e continuam satisfazendo as expectativas das empresas. O líder situacional atua, portanto, na formação desse perfil em seus colaboradores.
Liderança Situacional: uma gestão que conduz colaboradores à autonomia
O mundo contemporâneo opera transformações rápidas e inesperadas, exigindo do ser humano a habilidade de se adaptar constante e repentinamente. Essa exigência se projeta na vida como um todo, porém, na esfera profissional a demanda é ainda mais notável.
Suscetível às mudanças, o mercado de trabalho precisa cada vez mais de profissionais capazes de se ajustar a circunstâncias variadas, as quais nem sempre são favoráveis. É necessário, que essas pessoas, a fim de manter resultados consistentes, proponham soluções novas e saibam transitar entre situações diversas com autonomia.
Atualmente, isso tem se mostrado incontestável. Frente à crise provocada pelos desdobramentos do coronavírus, as empresas precisam contornar as dificuldades, se adaptar às mudanças e se reinventar. Em um contexto assim, um dos estilos de liderança, a liderança situacional, aparece como resposta potente.
O que é, afinal, a liderança situacional?
Modelo de gestão teorizado por Paul Hersey e Kenneth Blanchard, a Liderança Situacional prevê que cada contexto exige uma forma de liderar diferente. O gestor situacional é, então, um profissional flexível, que molda seu comportamento de acordo com a circunstância e, principalmente, que adapta sua liderança às necessidades dos seus colaboradores.
Isto é, o líder se reconhece como figura responsável por motivar sua equipe e, assim, levá-la a responder positivamente às demandas da empresa. Para fazer isso, estuda o perfil profissional de cada colaborador, considerando fatores tanto técnicos quanto emocionais, a partir do que traça uma liderança particularizada.
O objetivo principal é desenvolver, nos membros da equipe, espírito adaptável e autonomia profissional, de modo que eles se sintam amparados em suas necessidades e engajados no trabalho mesmo em momentos de crise.
O primeiro passo
Caso o gestor esteja interessado em adotar a liderança situacional enquanto modelo de gestão, é preciso ressaltar que em primeiro lugar, deve-se conhecer o grau de maturidade profissional de cada um de seus liderados.
Essa maturidade está ligada tanto à soma das experiências e dos conhecimentos do colaborador quanto à capacidade que ele tem de assumir responsabilidade e conduzir seu trabalho com autonomia.
Em um momento inicial, nem todos os membros de uma equipe possuem o mesmo grau de maturidade. Por isso, um estilo de liderança rígido tende a não dar conta da variação dos perfis profissionais.
Dessa forma, o gestor enquanto líder situacional, deve basear seu comportamento gerencial justamente na flexibilidade. Recomenda-se, portanto, ter em mente que a partir de cada um dos perfis dos colaboradores da equipe, é preciso que existam estratégias diferentes.
Os quatro estágios
Conhecendo o funcionamento da equipe, o líder poderá, então, entender em que posição de maturidade está cada profissional e determinar qual dos quatro estágios básicos da Liderança Situacional mostra-se como estratégia mais adequada. Os estágios são:
1º: Direcionamento
Com pouca maturidade, o colaborador precisa aprender como executar uma dada tarefa e ser supervisionado até adquirir confiança. O líder, além de ensinar e instruir, acompanha o trabalho do liderado do início ao fim.
2º: Orientação
No segundo estágio, o líder ainda supervisiona de perto, mas incentiva também o envolvimento do colaborador, escutando suas ideias e sugestões e fornecendo constantes feedbacks.
3º: Apoio
Com colaboradores mais maduros, os quais têm segurança para executar suas tarefas, o estágio é tanto menos supervisionado quanto mais colaborativo. O líder investe no desenvolvimento da autonomia profissional de seus liderados.
4º: Delegação
Os membros da equipe têm alto grau de maturidade e desempenham suas funções com maestria. O líder, portanto, delega tarefas com a certeza de que elas serão realizadas sem a necessidade de interferência ou supervisão.
Mas, enfim, por que adotar a liderança situacional?
O gestor que observa seus colaboradores e focaliza a liderança de modo a atender diferentes necessidades potencializa o desenvolvimento da equipe rumo à autonomia.
Quando se atinge aquele último estágio citado, o da Delegação, pode-se afirmar que o líder trabalha com profissionais maduros, os quais tendem à produtividade e, em geral, são capazes de reagir bem às mudanças, buscando novas soluções e se adaptando mesmo em contextos desafiadores.
Esta é a principal potência da liderança situacional. No mercado atual, a grande demanda é justamente por profissionais flexíveis, os quais, na crise, rapidamente se reinventam e continuam satisfazendo as expectativas das empresas. O líder situacional atua, portanto, na formação desse perfil em seus colaboradores.