Entenda as causas e como evitar rotatividade de funcionários
A rotatividade de funcionários é um fenômeno que vem sendo cada vez mais recorrente. Apesar de parecer, a rotatividade de funcionários costuma ser benéfica para ambas as partes, o problema é quando ela acontece de modo muito acelerado e sem controle. O fenômeno da alta rotatividade de funcionários é prejudicial uma vez que ao ser recrutado para um novo serviço ou nova empresa, o colaborador demanda algum tempo com treinamentos e adaptação, o que acaba gerando custos e um baixo desempenho durante esse período.
Portanto, confira abaixo quais são os principais motivos que levam a essa alta rotatividade de funcionários, e saiba o que pode ser feito para reduzir isso.
A rotatividade de funcionários pode ser causada por diversos aspectos, mas se tornou ainda mais frequente entre os mais jovens no mercado de trabalho, pela ideia de busca constante de novas experiências e desafios. Apesar disso, muito dessa alta rotatividade tem relação direta com a própria empresa e a relação que ela desenvolve(ou justamente, não desenvolve) para com os seus colaboradores.
Motivos que levam à alta rotatividade de funcionários
Como já citado, são várias as razões que podem motivar a alta rotatividade de funcionários, mas entender as razões mais frequentes podem auxiliar a sua empresa a não sofrer com isso, ou ao menos diminuir a frequência.
1.Condições de trabalho ruins
Quando falamos em rotatividade de funcionários, a primeira coisa que vem à mente é em relação às condições de trabalho. Nesse ponto, são diversas as questões que podem influenciar no descontentamento do funcionário. A mais evidente é relacionada a salário e benefícios, que por mais que você “goste do que faça” ninguém faz nada de graça e por isso espera ser remunerado de acordo com aquilo que acredita que o seu próprio trabalho vale. Por isso, uma má remuneração em grande parte das vezes é fundamental para isso.
Além disso, muitas empresas oferecem diversos benefícios como flexibilidade de horário, férias prolongadas, ou folgas com certa frequência, mas que acabam tirando um grande peso da rotina estressante, o que faz com que a relação entre colaborador e empresa se mantenha minimamente saudável. Outros benefícios como planos de saúde, vales, entre outros são muito importantes principalmente levando em consideração a possibilidade de perder seu funcionário para um concorrente.
2. Ambiente hostil
Por muitas das vezes, a relação que as pessoas criam com o próprio trabalho é extremamente desgastante e desagradável. Isso se deve em alguns casos ao próprio ambiente da empresa, que acaba criando dificultadores na realização do serviço, seja pela relação ruim entre colaboradores, seja por desorganização corporativa ou qualquer outro fator que realmente causam uma irritação.
Com as relações interpessoais se tornando mais superficiais, cada vez mais a questão da saúde mental entra em voga. Com isso, é bastante comum que pessoas com boas remunerações, benefícios optem por abandonar seus cargos para preservar, para cuidar ou até mesmo recuperar a saúde mental. Acontece muito em ambientes muito tensos e corridos, como bolsa de valores, por exemplo.
3. Falta de liderança
A realidade é que a ideia de que a autonomia entre os colaboradores é extremamente benéfica é uma falácia. A autonomia exagerada, gera nos colaboradores, por muitas vezes, um sentimento de “não-pertencimento” na empresa. Ou seja, por não ter uma liderança presente, ou uma autonomia muito grande, diversos colaboradores não conseguem se sentir parte daquilo tudo.
Portanto, ter liderança é também muitas vezes sinônimo do sentimento de ser parte de algo, e com isso você consegue entender realmente o seu valor dentro da empresa e o quanto você pode ou não agregar. Apesar disso, estabelecer limites extremamente rígidos e uma relação clara de superioridade e inferioridade é prejudicial demais para o ambiente de trabalho e as suas relações. Por isso, a ideia de ter uma liderança, e um suporte sempre que necessário é fundamental, mas precisa ser feita de forma moderada.
4. Plano de carreira
O plano de carreira é fundamental até mesmo porque a ideia da maior parte dos trabalhos é de algo duradouro, tendo foco em médio ou longo prazo. Apesar disso, muitas das empresas não oferecem aos colaboradores um “plano de carreira” que mostre o que é esperado dele, e o que ele pode esperar da empresa em relação a promoções, aumentos salariais e uma evolução do seu papel como colaborador da empresa.
Por isso, quando o plano de carreira não existe, ou é mal executado, o colaborador tende a se sentir em uma situação de inércia, sem ter grandes ambições dentro daquela empresa e acaba se contentando com a sua situação, o que é terrível no aspecto produtivo e de vontade pessoal.
5. Rotina
Além das já citadas, a rotina é também um grande fator para que exista a rotatividade de funcionários. Um exemplo muito prático, é o filme da Netflix “Arremessando Alto” na qual Adam Sandler é um olheiro de basquete, que viaja o mundo procurando jovens promissores que podem ser futuros jogadores da liga americana de basquete.
Apesar de ter uma remuneração alta e ser considerado um dos melhores naquilo que ele faz, a rotina de viagens constantes e o tempo que passa viajando, fez com que ele se distanciasse da sua própria família. E mesmo com todos os benefícios, ele por muitas vezes entende que aquela rotina frenética de viagens não é para ele, porque ele queria e precisava estar mais presente com a família. Esse é um caso extremo, mas que mostra algo muito comum, o desgaste com a rotina cansativa do trabalho.
Como diminuir a rotatividade de funcionários em sua empresa
A rotatividade de funcionários é um fenômeno que sempre vai acontecer, e é realmente positivo que aconteça. Tendo em mente o processo de renovação e a busca por novos talentos, é algo mais que natural, mas a alta frequência desse fenômeno é algo para se preocupar. Portanto, a primeira coisa a se fazer para diminuir a rotatividade é oferecer condições melhores do que os concorrentes no mercado, já que se não for o suficiente, o colaborador pode acabar pulando do barco e indo parar na concorrência.
Outro ponto bastante interessante é que tentar transformar o ambiente de trabalho em algo mais informal e trabalhar com diversas dinâmicas em grupo pode ser bastante benéfico, para estimular liderança, mas é sempre importante o estabelecimento de regras, para que o ambiente informal não se torne hostil.
Então, o grande ponto para diminuir a alta rotatividade de funcionários é oferecer ao colaborador aquilo que ele realmente vale, para que ele possa se sentir valorizado e parte de algo.
Entenda as causas e como evitar rotatividade de funcionários
A rotatividade de funcionários é um fenômeno que vem sendo cada vez mais recorrente. Apesar de parecer, a rotatividade de funcionários costuma ser benéfica para ambas as partes, o problema é quando ela acontece de modo muito acelerado e sem controle. O fenômeno da alta rotatividade de funcionários é prejudicial uma vez que ao ser recrutado para um novo serviço ou nova empresa, o colaborador demanda algum tempo com treinamentos e adaptação, o que acaba gerando custos e um baixo desempenho durante esse período.
Portanto, confira abaixo quais são os principais motivos que levam a essa alta rotatividade de funcionários, e saiba o que pode ser feito para reduzir isso.
A rotatividade de funcionários pode ser causada por diversos aspectos, mas se tornou ainda mais frequente entre os mais jovens no mercado de trabalho, pela ideia de busca constante de novas experiências e desafios. Apesar disso, muito dessa alta rotatividade tem relação direta com a própria empresa e a relação que ela desenvolve(ou justamente, não desenvolve) para com os seus colaboradores.
Motivos que levam à alta rotatividade de funcionários
Como já citado, são várias as razões que podem motivar a alta rotatividade de funcionários, mas entender as razões mais frequentes podem auxiliar a sua empresa a não sofrer com isso, ou ao menos diminuir a frequência.
1.Condições de trabalho ruins
Quando falamos em rotatividade de funcionários, a primeira coisa que vem à mente é em relação às condições de trabalho. Nesse ponto, são diversas as questões que podem influenciar no descontentamento do funcionário. A mais evidente é relacionada a salário e benefícios, que por mais que você “goste do que faça” ninguém faz nada de graça e por isso espera ser remunerado de acordo com aquilo que acredita que o seu próprio trabalho vale. Por isso, uma má remuneração em grande parte das vezes é fundamental para isso.
Além disso, muitas empresas oferecem diversos benefícios como flexibilidade de horário, férias prolongadas, ou folgas com certa frequência, mas que acabam tirando um grande peso da rotina estressante, o que faz com que a relação entre colaborador e empresa se mantenha minimamente saudável. Outros benefícios como planos de saúde, vales, entre outros são muito importantes principalmente levando em consideração a possibilidade de perder seu funcionário para um concorrente.
2. Ambiente hostil
Por muitas das vezes, a relação que as pessoas criam com o próprio trabalho é extremamente desgastante e desagradável. Isso se deve em alguns casos ao próprio ambiente da empresa, que acaba criando dificultadores na realização do serviço, seja pela relação ruim entre colaboradores, seja por desorganização corporativa ou qualquer outro fator que realmente causam uma irritação.
Com as relações interpessoais se tornando mais superficiais, cada vez mais a questão da saúde mental entra em voga. Com isso, é bastante comum que pessoas com boas remunerações, benefícios optem por abandonar seus cargos para preservar, para cuidar ou até mesmo recuperar a saúde mental. Acontece muito em ambientes muito tensos e corridos, como bolsa de valores, por exemplo.
3. Falta de liderança
A realidade é que a ideia de que a autonomia entre os colaboradores é extremamente benéfica é uma falácia. A autonomia exagerada, gera nos colaboradores, por muitas vezes, um sentimento de “não-pertencimento” na empresa. Ou seja, por não ter uma liderança presente, ou uma autonomia muito grande, diversos colaboradores não conseguem se sentir parte daquilo tudo.
Portanto, ter liderança é também muitas vezes sinônimo do sentimento de ser parte de algo, e com isso você consegue entender realmente o seu valor dentro da empresa e o quanto você pode ou não agregar. Apesar disso, estabelecer limites extremamente rígidos e uma relação clara de superioridade e inferioridade é prejudicial demais para o ambiente de trabalho e as suas relações. Por isso, a ideia de ter uma liderança, e um suporte sempre que necessário é fundamental, mas precisa ser feita de forma moderada.
4. Plano de carreira
O plano de carreira é fundamental até mesmo porque a ideia da maior parte dos trabalhos é de algo duradouro, tendo foco em médio ou longo prazo. Apesar disso, muitas das empresas não oferecem aos colaboradores um “plano de carreira” que mostre o que é esperado dele, e o que ele pode esperar da empresa em relação a promoções, aumentos salariais e uma evolução do seu papel como colaborador da empresa.
Por isso, quando o plano de carreira não existe, ou é mal executado, o colaborador tende a se sentir em uma situação de inércia, sem ter grandes ambições dentro daquela empresa e acaba se contentando com a sua situação, o que é terrível no aspecto produtivo e de vontade pessoal.
5. Rotina
Além das já citadas, a rotina é também um grande fator para que exista a rotatividade de funcionários. Um exemplo muito prático, é o filme da Netflix “Arremessando Alto” na qual Adam Sandler é um olheiro de basquete, que viaja o mundo procurando jovens promissores que podem ser futuros jogadores da liga americana de basquete.
Apesar de ter uma remuneração alta e ser considerado um dos melhores naquilo que ele faz, a rotina de viagens constantes e o tempo que passa viajando, fez com que ele se distanciasse da sua própria família. E mesmo com todos os benefícios, ele por muitas vezes entende que aquela rotina frenética de viagens não é para ele, porque ele queria e precisava estar mais presente com a família. Esse é um caso extremo, mas que mostra algo muito comum, o desgaste com a rotina cansativa do trabalho.
Como diminuir a rotatividade de funcionários em sua empresa
A rotatividade de funcionários é um fenômeno que sempre vai acontecer, e é realmente positivo que aconteça. Tendo em mente o processo de renovação e a busca por novos talentos, é algo mais que natural, mas a alta frequência desse fenômeno é algo para se preocupar. Portanto, a primeira coisa a se fazer para diminuir a rotatividade é oferecer condições melhores do que os concorrentes no mercado, já que se não for o suficiente, o colaborador pode acabar pulando do barco e indo parar na concorrência.
Outro ponto bastante interessante é que tentar transformar o ambiente de trabalho em algo mais informal e trabalhar com diversas dinâmicas em grupo pode ser bastante benéfico, para estimular liderança, mas é sempre importante o estabelecimento de regras, para que o ambiente informal não se torne hostil.
Então, o grande ponto para diminuir a alta rotatividade de funcionários é oferecer ao colaborador aquilo que ele realmente vale, para que ele possa se sentir valorizado e parte de algo.