Entenda o que é design organizacional e como aplicá-lo para melhorar o desempenho dos seus colaboradores

Ao escutar o termo "design organizacional" muita gente pensa que essa estratégia está ligada com a definição da imagem de uma empresa, uma caracterização da identidade desse negócio. 

Apesar do conceito não ser bem esse, essa não é uma ideia completamente equivocada. O design organizacional pode ser considerado como a ação de desenhar métodos que contribuam com os objetivos da empresa. 

Tanto os objetivos quanto os métodos usados para alcançá-los são mutáveis e, como tal, devem estar propensos a adaptações o tempo todo, principalmente nos dias atuais. Dessa forma, o design organizacional é um processo em constante desenvolvimento. 

O que é Design Organizacional?

A resposta para o que é design organizacional pode ser resumida em: uma estratégia usada para organizar, definir e estruturar os processos produtivos de uma empresa. Com ele, os funcionários dessa empresa terão uma ideia mais concreta e específica de quais são suas funções e terão a capacidade de fazer escolhas institucionais mais assertivas. 

Como consequência, os objetivos empresariais serão alcançados mais rapidamente e com maior sucesso. A definição de um novo plano de ação não é o limite do design organizacional, a estratégia continua com a análise de resultados. 

A importância do planejamento de Design Organizacional

Imagine que você acabou de ser contratado mas ninguém te diz o que fazer. Ao perguntar aos seus colegas sobre suas funções, eles te respondem que só trabalham conforme o fluxo, se adaptando às necessidades. Qual é a chance dessa empresa ser bem-sucedida? Pois é, a definição de "o que é para fazer" é estabelecida pelo design organizacional. 

Como a empresa deve funcionar?

A empresa precisa ter alinhadas absolutamente todas as funções de cada um de seus funcionários, que devem saber a sua missão dentro da organização em que trabalham. Para isso, são analisados os objetivos do negócio e traçados planos de ação que visem alcançar essas metas. 

Benefícios do Design Organizacional

O design organizacional traz consigo três grandes benefícios para as organizações que o implementam. Confira no que consiste cada um deles:

Aumento de produtividade

Quando há confusão sobre o que deve ser feito, isso atrasa (e muito) o trabalho. Ter um direcionamento, um caminho a ser seguido, além de ajudar os funcionários a desempenhar suas funções de forma muito mais rápida, também contribui para a satisfação deles e, como consequência, aumenta a produtividade.

Diminuição de turnover

Muitas das frustrações empresariais são depositadas em cima dos funcionários. Vários deles são demitidos e substituídos por candidatos "melhores" que também não dão certo na empresa porque o problema não são os funcionários, mas sim a falta de design organizacional. 

Imposição de lideranças implícitas

Apesar de haver o conceito de líder, o design organizacional possibilita o desenvolvimento da autonomia do colaborador, que será capaz de fazer escolhas baseadas nos objetivos empresariais e, assim, desenvolver suas habilidades e criatividade de maneira benéfica para a empresa.

Como aplicar o Design Organizacional para estruturar suas equipes na prática?

Veja abaixo quais são as diretrizes que regem o design organizacional e de que maneira cada uma delas auxilia no processo de estruturação das equipes de uma corporação de maneira mais eficiente. 

Modelo de negócios = objetivos da empresa

Praticamente todas as análises empresariais visam determinar os objetivos primordiais do negócio. Esses objetivos são mutáveis e, com eles, a forma de funcionamento da empresa também precisa mudar. 

Dessa forma, o design organizacional deverá olhar para as metas definidas e determinar maneiras delas serem atingidas. Após isso, são realizados treinamentos e utilizam-se ferramentas de motivação para que os colaboradores andem junto ao novo modelo empresarial. 

Pessoas são maiores que negócios

Muitas empresas pensam que trocar de funcionários é sempre a melhor opção quando o negócio muda de modelo e de objetivos. Dentro do design organizacional, esse não é um pensamento levado em conta. 

Os funcionários "desalinhados" devem passar por treinamentos que os motivem e os leve a ver naquela empresa a possibilidade de crescerem profissionalmente, pois só assim eles irão “vestir a camisa” de verdade. 

Setores devem trabalhar juntos

Para que todos os processos caminhem de acordo com o esperado, é bem comum que as empresas se dividam em vários setores diferentes. Essa divisão geralmente faz com que as áreas trabalhem de forma autônoma e, nem sempre, estejam alinhadas umas às outras. 

Esse desalinhamento é extremamente prejudicial para empresas que possuem objetivos específicos. O design organizacional, nesse sentido, irá criar caminhos para que os setores trabalhem juntos, cada um em sua área, para um único determinado fim. 

Soluções devem ser assertivas

Apesar do empirismo ser uma forma legítima de aprendizagem, ele não é muito eficiente na hora de colocar uma empresa para funcionar. Dessa forma, todas as tomadas de decisão devem ser baseadas em teorias administrativas já consolidadas. 

Além disso, devemos voltar para a ideia de que pessoas são maiores que empresas: os colaboradores escolhidos devem ser especializados em suas funções e o treinamento e capacitação deles precisam ser voltados para as necessidades empresariais do negócio em questão. 

O processo deve ser contínuo e colaborativo

O design organizacional está completamente ligado com a possibilidade de adaptação de uma empresa. Assim, as determinações podem mudar como um passe de mágica, ou seja, essa estratégia nunca para de ser desenvolvida. 

Essa efemeridade não funciona sem os colaboradores. Todo o processo deve ser colaborativo, não só em termos de exercer as funções, mas também no desenvolvimento criativo e organizacional desses funcionários. 

Todos devem ter consciência do design organizacional

Justamente por ser um processo colaborativo, o design organizacional deve ser comunicado para todos os colaboradores da empresa, ou seja, todo mundo deve saber o seu papel e como desempenhar suas funções.

Essa consciência coletiva gera uma outra necessidade: o livre fluxo de pessoas e de informações. Esse livre fluxo retoma a ideia de dissolução de barreiras entre os determinados setores de uma só empresa. 

Autonomia

Muito do design colaborativo demanda treinamento, capacitação e desenvolvimento profissional dos colaboradores da empresa. Uma consequência básica de tudo isso é: profissionais conseguirem ser mais autônomos, ou seja, tomar suas próprias decisões sem interferências diretas e incisivas de seus líderes.

A ideia de autonomia empresarial deve ser trabalhada por empresas que querem atingir cada vez mais sucesso, principalmente porque atualmente a configuração de trabalho mais usada é a da liderança horizontal. 

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