Como manter a saúde mental no mercado de trabalho?
Nos últimos anos o debate acerca da saúde mental vem sofrendo um aumento exponencial. Esse fato é justificado, principalmente, pelo aumento de casos de doenças e fatalidades relacionadas ao tema, como por exemplo a grande incidência de casos de depressão, ou os altos números de suicídios registrados.
A temática se estende desde o ambiente familiar, dentro das residências, até o mercado corporativo. Em qualquer um dos locais, é possível que haja palco, situações e hábitos que contribuam para essa deficiência da manutenção da saúde mental dos indivíduos.
Para que ocorra o combate aos males causados por essas ações, são necessários diversos cuidados, tanto mentais quanto físicos, bem como mudanças e adaptações de rotina, promovendo uma melhora do bem estar individual e coletivo.
O que é saúde mental?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, a saúde mental, mesmo não tendo definição exata, pode ser explicada como um estado de bem estar no qual o indivíduo desenvolve habilidades pessoais, capazes de lidar com adversidades, trabalhar de forma produtiva e encontrar-se apto para desenvolver suas características e demandas.
Em outras palavras, é possível sintetizar a expressão como o equilíbrio entre a saúde mental e física, que pode ser refletida em atividades cotidianas. Além da habilidade de conciliar afazeres pessoais e profissionais. Sempre visando o bem estar.
Diversos fatores, incluindo relações familiares, demandas cotidianas e até mesmo rotinas de trabalho, podem prejudicar a manutenção da saúde mental. Isso ocorre, pois diariamente os indivíduos estão expostos a diversos tipos de estímulos, e a partir destes, podem haver interpretações e reações positivas ou negativas. Como por exemplo brigas em ambiente familiar, estresse corporativo ou inseguranças relacionadas ao pessoal.
Todos os fatores citados acima podem contribuir negativamente para a sensação positiva de bem estar, evoluindo para o estado de doenças ou transtornos mentais. Segundo o Hospital Albert Einstein, o uso do termo transtorno mental indica um conceito mais amplo de diagnóstico, ao passo que na doença é possível identificar e mapear causas e padrões.
Pandemia
Uma pesquisa conduzida pelo instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, e divulgada à BBC News Brasil, 53% dos brasileiros afirmam que seu bem estar diminuiu ou piorou no último ano.
A relação do brasileiro, e do mundo, com a saúde mental, pode ser explicada pela pandemia do coronavírus e seus desdobramentos. Em outras palavras, as rotinas de trabalho e pessoais foram modificadas drasticamente, o que afeta diretamente o modo com o qual os indivíduos processam e emitem estímulos ao meio que estão inseridos.
O maior exemplo deste fato é o isolamento social. A falta de interação física, e social propriamente dita, interferiu nas habilidades de socialização de adultos, jovens e até mesmo crianças. Com isso, foram desencadeados fatores que levaram aos transtornos de depressão, ansiedade e até mesmo algumas fobias.
Outro transtorno muito observado foi o esgotamento mental, ou síndrome do burnout. Em outras palavras, a situação ocorre quando a pessoa passa por uma situação de exaustão extrema e esgotamento físico.
Entre suas principais causas está a sobrecarga de demandas de trabalho, ainda mais considerando o período remoto. No entanto, os casos não se resumem apenas ao home office, e podem ser ocasionados também em situações presenciais.
Retorno presencial e mercado de trabalho
O retorno presencial, ou em modelo híbrido, também podem contribuir com fatores que afetam diretamente a saúde mental. Entre estes estão a readaptação ao ambiente, novas cargas horárias e interações profissionais.
Segundo um estudo conduzido pela Universidade Federal do Piauí, o transtorno de ansiedade generalizada, ou TAG, está cada vez mais presente como causa de afastamento do trabalho. Dessa forma, o cuidado com a saúde mental é tão importante agora, quanto nos momentos de pandemia e isolamento.
Como forma de prevenir, e melhorar o bem estar social, são recomendadas boas práticas. Essas podem ser colocadas em prática diariamente, independente do local ou modelo de trabalho e até mesmo em ambiente familiar. Portanto, é possível citar:
- Definição de prioridades: uma das principais causas de sobrecarga mental está relacionada à exaustão física. Dessa forma, recomenda-se a criação de uma escala de prioridades, tanto no trabalho, quanto na vida pessoal, evitando grandes demandas. Com essa definição é possível explorar e colocar em prática diversas soft skills consideradas fundamentais no ambiente corporativo,
- Manutenção de rotina: a grande mudança do período de isolamento social foi a perda de rotina. O trabalho, lazer e demais tarefas foram todas resumidas ao ambiente de casa, portanto a sensação de rotina se perdeu com o tempo. Com a volta das atividades de trabalho e eventos presenciais, uma nova configuração de rotina será necessária. A principal estratégia concentra-se em destinar tempos e períodos do dia equilibrando demandas e momentos de lazer.
- Autocuidado: o cuidado com a saúde mental envolve diversos aspectos do bem estar físico e psicológico. Em outras palavras, é preciso balancear atividades que auxiliem nesta manutenção. Para isso, recomenda-se a prática de exercícios físicos, hobbies e atividades de lazer, bem como a ajuda de profissionais da área da psicologia, psicoterapia, ou quaisquer meios que a pessoa sinta uma maior identificação.
Nos últimos anos o debate acerca da saúde mental vem sofrendo um aumento exponencial. Esse fato é justificado, principalmente, pelo aumento de casos de doenças e fatalidades relacionadas ao tema, como por exemplo a grande incidência de casos de depressão, ou os altos números de suicídios registrados.
A temática se estende desde o ambiente familiar, dentro das residências, até o mercado corporativo. Em qualquer um dos locais, é possível que haja palco, situações e hábitos que contribuam para essa deficiência da manutenção da saúde mental dos indivíduos.
Para que ocorra o combate aos males causados por essas ações, são necessários diversos cuidados, tanto mentais quanto físicos, bem como mudanças e adaptações de rotina, promovendo uma melhora do bem estar individual e coletivo.
O que é saúde mental?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, OMS, a saúde mental, mesmo não tendo definição exata, pode ser explicada como um estado de bem estar no qual o indivíduo desenvolve habilidades pessoais, capazes de lidar com adversidades, trabalhar de forma produtiva e encontrar-se apto para desenvolver suas características e demandas.
Em outras palavras, é possível sintetizar a expressão como o equilíbrio entre a saúde mental e física, que pode ser refletida em atividades cotidianas. Além da habilidade de conciliar afazeres pessoais e profissionais. Sempre visando o bem estar.
Diversos fatores, incluindo relações familiares, demandas cotidianas e até mesmo rotinas de trabalho, podem prejudicar a manutenção da saúde mental. Isso ocorre, pois diariamente os indivíduos estão expostos a diversos tipos de estímulos, e a partir destes, podem haver interpretações e reações positivas ou negativas. Como por exemplo brigas em ambiente familiar, estresse corporativo ou inseguranças relacionadas ao pessoal.
Todos os fatores citados acima podem contribuir negativamente para a sensação positiva de bem estar, evoluindo para o estado de doenças ou transtornos mentais. Segundo o Hospital Albert Einstein, o uso do termo transtorno mental indica um conceito mais amplo de diagnóstico, ao passo que na doença é possível identificar e mapear causas e padrões.
Pandemia
Uma pesquisa conduzida pelo instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, e divulgada à BBC News Brasil, 53% dos brasileiros afirmam que seu bem estar diminuiu ou piorou no último ano.
A relação do brasileiro, e do mundo, com a saúde mental, pode ser explicada pela pandemia do coronavírus e seus desdobramentos. Em outras palavras, as rotinas de trabalho e pessoais foram modificadas drasticamente, o que afeta diretamente o modo com o qual os indivíduos processam e emitem estímulos ao meio que estão inseridos.
O maior exemplo deste fato é o isolamento social. A falta de interação física, e social propriamente dita, interferiu nas habilidades de socialização de adultos, jovens e até mesmo crianças. Com isso, foram desencadeados fatores que levaram aos transtornos de depressão, ansiedade e até mesmo algumas fobias.
Outro transtorno muito observado foi o esgotamento mental, ou síndrome do burnout. Em outras palavras, a situação ocorre quando a pessoa passa por uma situação de exaustão extrema e esgotamento físico.
Entre suas principais causas está a sobrecarga de demandas de trabalho, ainda mais considerando o período remoto. No entanto, os casos não se resumem apenas ao home office, e podem ser ocasionados também em situações presenciais.
Retorno presencial e mercado de trabalho
O retorno presencial, ou em modelo híbrido, também podem contribuir com fatores que afetam diretamente a saúde mental. Entre estes estão a readaptação ao ambiente, novas cargas horárias e interações profissionais.
Segundo um estudo conduzido pela Universidade Federal do Piauí, o transtorno de ansiedade generalizada, ou TAG, está cada vez mais presente como causa de afastamento do trabalho. Dessa forma, o cuidado com a saúde mental é tão importante agora, quanto nos momentos de pandemia e isolamento.
Como forma de prevenir, e melhorar o bem estar social, são recomendadas boas práticas. Essas podem ser colocadas em prática diariamente, independente do local ou modelo de trabalho e até mesmo em ambiente familiar. Portanto, é possível citar:
- Definição de prioridades: uma das principais causas de sobrecarga mental está relacionada à exaustão física. Dessa forma, recomenda-se a criação de uma escala de prioridades, tanto no trabalho, quanto na vida pessoal, evitando grandes demandas. Com essa definição é possível explorar e colocar em prática diversas soft skills consideradas fundamentais no ambiente corporativo,
- Manutenção de rotina: a grande mudança do período de isolamento social foi a perda de rotina. O trabalho, lazer e demais tarefas foram todas resumidas ao ambiente de casa, portanto a sensação de rotina se perdeu com o tempo. Com a volta das atividades de trabalho e eventos presenciais, uma nova configuração de rotina será necessária. A principal estratégia concentra-se em destinar tempos e períodos do dia equilibrando demandas e momentos de lazer.
- Autocuidado: o cuidado com a saúde mental envolve diversos aspectos do bem estar físico e psicológico. Em outras palavras, é preciso balancear atividades que auxiliem nesta manutenção. Para isso, recomenda-se a prática de exercícios físicos, hobbies e atividades de lazer, bem como a ajuda de profissionais da área da psicologia, psicoterapia, ou quaisquer meios que a pessoa sinta uma maior identificação.
Impacto dos idiomas
O aprendizado de novos idiomas também tem impacto direto na manutenção da saúde mental. Além de auxiliar em outros aspectos pessoais e profissionais, como oportunidades de emprego e migrações, os idiomas auxiliam na prevenção de possíveis doenças ligadas a habilidades mentais.
Um exemplo concreto foi o estudo publicado pela Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos. A professora de psicologia, Judith Kroll, que ajudou na condução, afirma que bilíngues podem ter melhores habilidades intelectuais em comparação àqueles que falam apenas uma língua, como por exemplo na distinção de informações relevantes ou irrelevantes. Além disso, pessoas falantes de mais de um idioma também possuem melhores habilidades de priorização e trabalhos com multi-focos.
Além disso, os multi-idiomas proporcionam novas oportunidades de hobbies e tipos de lazer. Entre estes é possível citar a grande influência estrangeira em filmes, séries e músicas, sem contar as oportunidades de viagens. Nestas ainda é possível incluir a experiência completa de imersão em um novo local, explorando costumes, hábitos e praticando ainda mais a língua.
No setor profissional o bilinguismo também se faz essencial, principalmente analisando a grande demanda externa por profissionais brasileiros. Entre os motivos estão o menor custo de aquisição desta mão de obra, o que acarreta em um salário mais competitivo considerando o mercado brasileiro, além das oportunidades de trabalhos a distância.
Portanto, é possível concluir que o estudo de idiomas, como forma de lazer ou até mesmo capacitação profissional, é uma forma eficaz de colaborar com a manutenção da saúde mental no mercado de trabalho.