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Lingopass
21.1.2022

Como funciona o fundraising? Conheça estratégias para ajudar sua empresa a crescer!

Apenas ter uma ideia inovadora não é o bastante para alcançar o sucesso, e este é um dos grandes desafios enfrentados por CEOs de startups e pequenas empresas. Isso porque o mercado corporativo encontra-se cada vez mais competitivo e os produtos e serviços oferecidos necessitam de um plano estratégico robusto para destacar-se perante os concorrentes.

Muito mais do que um novo produto, ou um serviço diferenciado, para consolidar uma empresa é preciso unir o capital humano e os recursos financeiros. Dessa forma, a parte humana baseia-se nos colaboradores que acreditam na instituição, tem comprometimento em vê-la crescer e investem tempo e habilidades técnicas desempenhando funções estratégicas. Por sua vez, o capital financeiro é o pilar essencial para alavancar uma carreira e incentivar o desenvolvimento de qualquer organização ou empreendedor. A partir da obtenção deste é possível tirar as ideias do papel e concretizá-las por meio de uma estratégia voltada ao sucesso.

Para isso, são necessárias ações que busquem a arrecadação de fundos, ou financiamento de projetos, em outras palavras, o fundraising. 

O que é fundraising?

O dicionário Cambridge define o termo como a ação de coletar ou investir dinheiro em um propósito. Dessa forma, a metodologia visa buscar processos, ou até mesmo patrocinadores que estejam interessados em investir em uma empresa ou produto específico. 

Para isso, são organizadas estratégias que contam com um grande número de ferramentas, metodologias e pessoas envolvidas. Além das pessoas, também são segmentados os objetivos e metas financeiras a serem alcançadas. 

O maior exemplo deste processo é o envolvimento de diversas pessoas durante as etapas. Não somente o CEO ou o setor financeiro, mas também as áreas de RH e marketing, bem como o corpo de colaboradores, encontram-se totalmente imersos nas ações que buscam o levantamento de fundos.

Cada uma das áreas possui uma particularidade que colabora com a unidade do processo. Assim, além de atrair um maior número de oportunidades de doadores ou investimentos, o destino dos fundos poderá ser melhor alocado e aplicado nos setores que tiverem necessidades de maior urgência.

Além disso, por meio de uma visão macro de todos os componentes da empresa, é possível verificar falhas no processo e até mesmo contribuir com uma estratégia horizontal para que todos sintam-se responsáveis por ela. 

Como arrecadar fundos?

A arrecadação de fundos pode ser realizada das mais diversas formas, tudo está relacionado com o objetivo e porte da empresa em questão. 

Um exemplo são ONGs, que buscam doações por meio de empresas e comerciantes da cidade em que estão situadas. Ou ainda veículos midiáticos independentes, que partem para o financiamento por meio do crowdfunding, em outras palavras uma campanha coletiva.

Dessa forma, é possível destacar algumas práticas:

  • Campanhas virtuais ou em veículos de comunicação;
  • Vendas de produtos exclusivos da marca;
  • Rodadas de investimentos;
  • Crowdfunding;
  • Fundos públicos e institucionais.

Vale ressaltar também que a tecnologia pode ser grande aliada em alguns desses processos. Nas campanhas de crowdfunding, por exemplo, as redes sociais desempenham um papel central de conectar as empresas com seus possíveis apoiadores e doadores.

Esse fato pode ser confirmado pela pesquisa Global Trends in Giving Survey 2018, conduzida pela Nonprofit Tech for Good com mais de 6.000 doadores de 119 países. A partir dos resultados, concluiu-se que para 74% dos doadores, o meio digital é a forma mais eficiente de realizar as doações.

Rodadas de investimento e seus momentos

Como citado anteriormente, as rodadas de investimento são uma das formas de colocar em prática o projeto de fundraising.

De forma usual, as startups e pequenas empresas buscam por investimentos em seu período inicial. Neste, ainda está ocorrendo o desenvolvimento de todo um projeto e planejamento estratégico, bem como a aprimoração do produto ou serviço a ser oferecido para os clientes. Dessa forma, o fundraising é utilizado para “dar o pontapé inicial” no projeto.

Por sua vez, ainda existem organizações que optam pela prática de fundraising em outros momentos, sendo um deles o lançamento da empresa no mercado, ou a alavancagem do projeto. Considerando esta abordagem, o projeto já encontra-se consolidado e devidamente testado, portanto a empresa busca alcançar mais e melhores clientes, buscando um modelo de negócio  sustentável.

Além destes, existem outros momentos que podem levar a necessidade de um investimento financeiro externo. Dessa forma, é possível segmentar as etapas de uma rodada de investimentos em:

Pre Seed: estágio inicial da empresa no qual os produtos ainda estão sendo desenvolvidos e testados. Neste cenário os investidores costumam ser pessoas da família, ou ainda aquelas envolvidas no próprio negócio.

Seed: a empresa começa a voltar atenções para estratégias de vendas e marketing com o intuito de posicionar-se no mercado. Os investimentos atuarão como aceleradores do processo.

Séries A, B e C: estes cenários ocorrem após o lançamento do produto e consolidação do mercado. Mesmo com suas particularidades, todos buscam uma ampliação do alcance daquela empresa, com um orçamento mais alto e processos de maior complexidade.

Quais estratégias utilizar?

Não importa qual seja o momento escolhido, a empresa como um todo deve estar preparada e alinhada para uma possível estratégia de arrecadação de fundos. Partindo desse princípio, algumas recomendações para um bom planejamento são:

  • Destine um longo período para a preparação e execução do projeto, visto que este é longo e complexo;
  • O mapeamento de possíveis investidores é essencial;
  • É preciso delimitar quais os objetivos e mantê-los explícitos durante reuniões de negociação;
  • Gestores e lideranças precisam estabelecer uma visão de futuro para empresa;
  • Números e projeções devem ser constantemente atualizadas para acompanhar o andamento do processo;
  • Os responsáveis pela busca de investidores devem estar comprometidos com o processo;

É importante destacar que, toda a elaboração e execução da estratégia é personalizada e adaptada para as necessidades individuais de cada uma das empresas ou startups. 

A partir da identificação das maiores ambições a serem alcançadas é possível estabelecer as metas e trabalhar com os investidores interessados. Dessa forma, um pilar importante para as negociações é a proposta de valor, ou seja, o que a empresa oferece ao mercado, e quais as vantagens de aderir ao negócio.

Desenvolvido por: Heloísa Ançanello


Como funciona o fundraising? Conheça estratégias para ajudar sua empresa a crescer!

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21.1.2022
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Apenas ter uma ideia inovadora não é o bastante para alcançar o sucesso, e este é um dos grandes desafios enfrentados por CEOs de startups e pequenas empresas. Isso porque o mercado corporativo encontra-se cada vez mais competitivo e os produtos e serviços oferecidos necessitam de um plano estratégico robusto para destacar-se perante os concorrentes.

Muito mais do que um novo produto, ou um serviço diferenciado, para consolidar uma empresa é preciso unir o capital humano e os recursos financeiros. Dessa forma, a parte humana baseia-se nos colaboradores que acreditam na instituição, tem comprometimento em vê-la crescer e investem tempo e habilidades técnicas desempenhando funções estratégicas. Por sua vez, o capital financeiro é o pilar essencial para alavancar uma carreira e incentivar o desenvolvimento de qualquer organização ou empreendedor. A partir da obtenção deste é possível tirar as ideias do papel e concretizá-las por meio de uma estratégia voltada ao sucesso.

Para isso, são necessárias ações que busquem a arrecadação de fundos, ou financiamento de projetos, em outras palavras, o fundraising. 

O que é fundraising?

O dicionário Cambridge define o termo como a ação de coletar ou investir dinheiro em um propósito. Dessa forma, a metodologia visa buscar processos, ou até mesmo patrocinadores que estejam interessados em investir em uma empresa ou produto específico. 

Para isso, são organizadas estratégias que contam com um grande número de ferramentas, metodologias e pessoas envolvidas. Além das pessoas, também são segmentados os objetivos e metas financeiras a serem alcançadas. 

O maior exemplo deste processo é o envolvimento de diversas pessoas durante as etapas. Não somente o CEO ou o setor financeiro, mas também as áreas de RH e marketing, bem como o corpo de colaboradores, encontram-se totalmente imersos nas ações que buscam o levantamento de fundos.

Cada uma das áreas possui uma particularidade que colabora com a unidade do processo. Assim, além de atrair um maior número de oportunidades de doadores ou investimentos, o destino dos fundos poderá ser melhor alocado e aplicado nos setores que tiverem necessidades de maior urgência.

Além disso, por meio de uma visão macro de todos os componentes da empresa, é possível verificar falhas no processo e até mesmo contribuir com uma estratégia horizontal para que todos sintam-se responsáveis por ela. 

Como arrecadar fundos?

A arrecadação de fundos pode ser realizada das mais diversas formas, tudo está relacionado com o objetivo e porte da empresa em questão. 

Um exemplo são ONGs, que buscam doações por meio de empresas e comerciantes da cidade em que estão situadas. Ou ainda veículos midiáticos independentes, que partem para o financiamento por meio do crowdfunding, em outras palavras uma campanha coletiva.

Dessa forma, é possível destacar algumas práticas:

  • Campanhas virtuais ou em veículos de comunicação;
  • Vendas de produtos exclusivos da marca;
  • Rodadas de investimentos;
  • Crowdfunding;
  • Fundos públicos e institucionais.

Vale ressaltar também que a tecnologia pode ser grande aliada em alguns desses processos. Nas campanhas de crowdfunding, por exemplo, as redes sociais desempenham um papel central de conectar as empresas com seus possíveis apoiadores e doadores.

Esse fato pode ser confirmado pela pesquisa Global Trends in Giving Survey 2018, conduzida pela Nonprofit Tech for Good com mais de 6.000 doadores de 119 países. A partir dos resultados, concluiu-se que para 74% dos doadores, o meio digital é a forma mais eficiente de realizar as doações.

Rodadas de investimento e seus momentos

Como citado anteriormente, as rodadas de investimento são uma das formas de colocar em prática o projeto de fundraising.

De forma usual, as startups e pequenas empresas buscam por investimentos em seu período inicial. Neste, ainda está ocorrendo o desenvolvimento de todo um projeto e planejamento estratégico, bem como a aprimoração do produto ou serviço a ser oferecido para os clientes. Dessa forma, o fundraising é utilizado para “dar o pontapé inicial” no projeto.

Por sua vez, ainda existem organizações que optam pela prática de fundraising em outros momentos, sendo um deles o lançamento da empresa no mercado, ou a alavancagem do projeto. Considerando esta abordagem, o projeto já encontra-se consolidado e devidamente testado, portanto a empresa busca alcançar mais e melhores clientes, buscando um modelo de negócio  sustentável.

Além destes, existem outros momentos que podem levar a necessidade de um investimento financeiro externo. Dessa forma, é possível segmentar as etapas de uma rodada de investimentos em:

Pre Seed: estágio inicial da empresa no qual os produtos ainda estão sendo desenvolvidos e testados. Neste cenário os investidores costumam ser pessoas da família, ou ainda aquelas envolvidas no próprio negócio.

Seed: a empresa começa a voltar atenções para estratégias de vendas e marketing com o intuito de posicionar-se no mercado. Os investimentos atuarão como aceleradores do processo.

Séries A, B e C: estes cenários ocorrem após o lançamento do produto e consolidação do mercado. Mesmo com suas particularidades, todos buscam uma ampliação do alcance daquela empresa, com um orçamento mais alto e processos de maior complexidade.

Quais estratégias utilizar?

Não importa qual seja o momento escolhido, a empresa como um todo deve estar preparada e alinhada para uma possível estratégia de arrecadação de fundos. Partindo desse princípio, algumas recomendações para um bom planejamento são:

  • Destine um longo período para a preparação e execução do projeto, visto que este é longo e complexo;
  • O mapeamento de possíveis investidores é essencial;
  • É preciso delimitar quais os objetivos e mantê-los explícitos durante reuniões de negociação;
  • Gestores e lideranças precisam estabelecer uma visão de futuro para empresa;
  • Números e projeções devem ser constantemente atualizadas para acompanhar o andamento do processo;
  • Os responsáveis pela busca de investidores devem estar comprometidos com o processo;

É importante destacar que, toda a elaboração e execução da estratégia é personalizada e adaptada para as necessidades individuais de cada uma das empresas ou startups. 

A partir da identificação das maiores ambições a serem alcançadas é possível estabelecer as metas e trabalhar com os investidores interessados. Dessa forma, um pilar importante para as negociações é a proposta de valor, ou seja, o que a empresa oferece ao mercado, e quais as vantagens de aderir ao negócio.

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