B3 lança IDIVERSA B3: Primeiro índice da América Latina focado em diversidade
Nos últimos anos, temos testemunhado uma mudança significativa no panorama dos investimentos. Não se trata apenas de maximizar os lucros, mas também de investir em empresas que abraçam valores como igualdade de gênero e inclusão racial. E nesse cenário em constante evolução, a B3, principal bolsa de valores do Brasil, lançou em agosto de 2023 uma iniciativa revolucionária: o IDIVERSA B3.
Imagine um índice que não apenas avalia o desempenho financeiro das empresas, mas também sua dedicação à diversidade de gênero e raça. Este é o IDIVERSA B3, o primeiro índice latino-americano a incorporar critérios tão importantes para a composição de sua carteira. Ao contrário de outros índices que focalizam apenas um aspecto da diversidade, a iniciativa reconhece a interseccionalidade entre gênero e raça, promovendo assim práticas mais inclusivas no mercado financeiro.
Ana Buchaim, vice-presidente da B3, destaca a importância dessa abordagem revolucionária. Ela enfatiza que, ao considerar tanto gênero quanto raça, o IDIVERSA busca ampliar a representatividade de grupos historicamente marginalizados, promovendo não apenas a diversidade, mas também a equidade dentro das empresas listadas na bolsa.
O IDIVERSA faz parte da família de indicadores ESG (Ambiental, Social e Governança) disponibilizados pela bolsa, que inclui o já conhecido ISE B3, o IGPTW B3 (que reúne as melhores empresas para trabalhar), e o ICBIO (que acompanha os preços dos créditos de descarbonização). É o décimo índice na linha de produtos ESG da B3, sublinhando o compromisso da bolsa com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Mas como exatamente o IDIVERSA funciona?
A metodologia IDIVERSA é baseada em um índice que avalia a diversidade de gênero e raça em empresas de capital aberto com base nos dados disponíveis no Formulário de Referência (FRe) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para ser incluída no índice, uma empresa deve atender diversos critérios, incluindo a presença mínima de mulheres e pessoas negras no Conselho de Administração e na Diretoria Estatutária, não ser considerada "Penny Stock", manter uma presença consistente no pregão, possuir um score de diversidade B3 adequado em relação ao desvio padrão do setor econômico B3 e ter representação dos grupos subrepresentados em suas instâncias de liderança. Existem
Nos últimos anos, temos testemunhado uma mudança significativa no panorama dos investimentos. Não se trata apenas de maximizar os lucros, mas também de investir em empresas que abraçam valores como igualdade de gênero e inclusão racial. E nesse cenário em constante evolução, a B3, principal bolsa de valores do Brasil, lançou em agosto de 2023 uma iniciativa revolucionária: o IDIVERSA B3.
Imagine um índice que não apenas avalia o desempenho financeiro das empresas, mas também sua dedicação à diversidade de gênero e raça. Este é o IDIVERSA B3, o primeiro índice latino-americano a incorporar critérios tão importantes para a composição de sua carteira. Ao contrário de outros índices que focalizam apenas um aspecto da diversidade, a iniciativa reconhece a interseccionalidade entre gênero e raça, promovendo assim práticas mais inclusivas no mercado financeiro.
Ana Buchaim, vice-presidente da B3, destaca a importância dessa abordagem revolucionária. Ela enfatiza que, ao considerar tanto gênero quanto raça, o IDIVERSA busca ampliar a representatividade de grupos historicamente marginalizados, promovendo não apenas a diversidade, mas também a equidade dentro das empresas listadas na bolsa.
O IDIVERSA faz parte da família de indicadores ESG (Ambiental, Social e Governança) disponibilizados pela bolsa, que inclui o já conhecido ISE B3, o IGPTW B3 (que reúne as melhores empresas para trabalhar), e o ICBIO (que acompanha os preços dos créditos de descarbonização). É o décimo índice na linha de produtos ESG da B3, sublinhando o compromisso da bolsa com a sustentabilidade e a responsabilidade social.
Mas como exatamente o IDIVERSA funciona?
A metodologia IDIVERSA é baseada em um índice que avalia a diversidade de gênero e raça em empresas de capital aberto com base nos dados disponíveis no Formulário de Referência (FRe) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Para ser incluída no índice, uma empresa deve atender diversos critérios, incluindo a presença mínima de mulheres e pessoas negras no Conselho de Administração e na Diretoria Estatutária, não ser considerada "Penny Stock", manter uma presença consistente no pregão, possuir um score de diversidade B3 adequado em relação ao desvio padrão do setor econômico B3 e ter representação dos grupos subrepresentados em suas instâncias de liderança. Existem
Carteira do IDIVERSA B3
A primeira carteira do IDIVERSA B3 já está em vigor, incluindo 79 ativos de 75 empresas de diversos setores. Confira a lista de algumas das empresas, como Azul, Ânima, CVC, Dexco, Iguatemi, MRV, Oncoclínicas, Pague Menos, Santander e que estão entre as destacadas por seu compromisso com a diversidade e inclusão:
Mas o impacto do IDIVERSA vai além do mundo dos investimentos. Ao estabelecer critérios claros de inclusão e exclusão com base na diversidade de gênero e raça, a B3 está promovendo uma cultura empresarial mais justa e inclusiva, que beneficia não apenas os investidores, mas toda a sociedade. É um passo significativo em direção a um mercado financeiro verdadeiramente equitativo e diversificado.
Em um mundo cada vez mais consciente da importância da diversidade e inclusão, o IDIVERSA B3 surge como um farol de progresso no mercado financeiro brasileiro. Ao investir em empresas que valorizam e promovem a diversidade, estamos não apenas construindo um futuro mais próspero, mas também mais justo e igualitário para todos. O IDIVERSA não é apenas uma ferramenta para investidores conscientes, mas também uma declaração de compromisso com um mundo melhor e mais inclusivo para todos.