O que são estilos de aprendizagem? Conheça estratégias para potencializar os estudos
A aprendizagem nada mais é do que a combinação de fatores biológicos com metodologias e ferramentas que atuam de forma passiva e ativa na construção deste processo. A neurocientista, Suzana Herculano, publicou em 2009 um estudo que afirma que o cérebro humano possui 86 bilhões de neurônios e cerca de um quatrilhão de sinapses responsáveis pelas interações e conexões neuronais.
Dessa forma, o processo de aprender algo novo, como por exemplo uma língua estrangeira, pode ser bem complexo. Em outras palavras, existem variáveis que podem dificultar ou facilitar a jornada. Isso pode ser exemplificado pelas diversas etapas de processamento sensoriais:
- Recepção: captação das informações e estímulos externos, recebidos por meio de diversos canais sensoriais;
- Atenção/armazenamento: segmentação e armazenamento das informações por meio de categorias para serem acessadas posteriormente.
- Memória/análise: separação entre as informações que devem ser guardadas ou esquecidas;
- Linguagem/saída: representação das informações e pensamentos por meio da fala, escrita ou outra forma de expressão.
Essas etapas de processamento podem ser aprimoradas a partir de estímulos específicos a cada perfil de pessoa. Da mesma forma que existem maneiras mais eficientes de conduzir um feedback, ou relacionar-se com uma personalidade específica, cada indivíduo possui uma forma potencializada de absorver novas informações a partir do estímulo recebido.
Visão, audição, tato, debates e experiências imersivas podem contribuir de formas diferentes para cada perfil de aprendizagem. Por mais que existam muitos métodos ou técnicas desenvolvidas para o ensino, este processo é particular de cada indivíduo. Dessa forma, é preciso um alinhamento de fatores para alcançar uma metodologia específica que permita o aprendizado contínuo.
Diferentes estilos de aprendizagem
Para isso, existem os diversos estilos de aprendizagem, que nada mais são do que estratégias segmentadas a partir dos estímulos que mais produzem eficácia no armazenamento de informações.
O psicólogo Howard Gardner conduziu em 1980 um grupo de estudo que publicou seu resultado conhecido como a Teoria das Inteligências Múltiplas. Seu principal objetivo era entender e analisar como funcionava a inteligência humana, resultando em um processo mais eficiente de ensino. Dessa forma, o estudo defende a existência de sete inteligências múltiplas: lógico-matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, espacial e musical.
Esta não é a única teoria que afirma a existência de diversas formas de potencializar o aprendizado. Uma abordagem muito estudada pela Neurolinguística, é a existência de três estilos de aprendizado. Dessa forma, é possível identificar um estímulo, ou conjunto desses, que sejam recebidos de forma mais intensa pelo indivíduo, e que assim contribuam de forma positiva.
Seguindo esta abordagem, os estilos de aprendizagem podem ser segmentados em visuais, auditivos ou sinestésicos:
Visuais
O grupo de pessoas pertencentes ao estilo visual costuma ter suas habilidades cognitivas fortemente ligadas à visão. Dessa forma, dão preferência aos estudos ou atividades que envolvam gráficos, diagramas e notas detalhadas a respeito do assunto. Além disso, os aprendizes visuais costumam realizar suas tarefas em silêncio e com grande concentração.
Para esse estilo de aprendizagem recomenda-se:
- copiar ou grifar as informações mais importantes;
- elaborar um esquema com o conteúdo apresentado;
- utilizar mapas mentais;
- manter o conteúdo organizado em forma de resumos ou fichas de matérias.
Auditivos
Como o próprio nome diz, os aprendizes auditivos são aqueles que conseguem ter um maior desempenho nos estudos baseando-se em informações sonoras, por meio da memória mental. Trabalhando em lado oposto aos visuais, alunos auditivos possuem a tendência em preferir ler, ouvir e repetir em voz alta as informações, do que escrevê-las. Dessa forma, possuem grande destaque em apresentações orais e debates.
Algumas formas de potencializar os estudos são:
- estudos em grupo como formas de exposições e debates;
- gravações de aulas e palestras para ouvir em outros momentos;
- gravações de si mesmo expondo o conteúdo de forma oral;
- criar paródias ou melodias adicionando os conteúdos nas letras.
Sinestésicos
Diferente dos demais estilos de aprendizagem, os aprendizes sinestésicos são aqueles que absorvem mais informações por meio da prática. Ao invés de anotarem ou debaterem sobre o assunto, esses preferem ir a campo e vivenciar a matéria de forma imersiva. Um grande exemplo são os estudantes que preferem visitar um laboratório de biologia do que assistir a uma aula.
Dessa forma, sua aplicação é um pouco diferente. Portanto, recomenda-se:
- aplicação prática do conhecimento;
- estudos coletivos;
- adaptação da matéria em jogos ou formas lúdicas;
- viagens de estudo.
É importante ressaltar que alguns indivíduos podem identificar-se com categorias múltiplas, ou ainda possuem outras formas de absorver o processo de aprendizado.
No entanto, este estudo individual colabora com uma maior associação entre as habilidades pessoais e as formas de ensino. Dessa forma visa buscar a melhor estratégia para conduzir os estudos.
Desenvolvido por: Heloísa Ançanello
O que são estilos de aprendizagem? Conheça estratégias para potencializar os estudos
A aprendizagem nada mais é do que a combinação de fatores biológicos com metodologias e ferramentas que atuam de forma passiva e ativa na construção deste processo. A neurocientista, Suzana Herculano, publicou em 2009 um estudo que afirma que o cérebro humano possui 86 bilhões de neurônios e cerca de um quatrilhão de sinapses responsáveis pelas interações e conexões neuronais.
Dessa forma, o processo de aprender algo novo, como por exemplo uma língua estrangeira, pode ser bem complexo. Em outras palavras, existem variáveis que podem dificultar ou facilitar a jornada. Isso pode ser exemplificado pelas diversas etapas de processamento sensoriais:
- Recepção: captação das informações e estímulos externos, recebidos por meio de diversos canais sensoriais;
- Atenção/armazenamento: segmentação e armazenamento das informações por meio de categorias para serem acessadas posteriormente.
- Memória/análise: separação entre as informações que devem ser guardadas ou esquecidas;
- Linguagem/saída: representação das informações e pensamentos por meio da fala, escrita ou outra forma de expressão.
Essas etapas de processamento podem ser aprimoradas a partir de estímulos específicos a cada perfil de pessoa. Da mesma forma que existem maneiras mais eficientes de conduzir um feedback, ou relacionar-se com uma personalidade específica, cada indivíduo possui uma forma potencializada de absorver novas informações a partir do estímulo recebido.
Visão, audição, tato, debates e experiências imersivas podem contribuir de formas diferentes para cada perfil de aprendizagem. Por mais que existam muitos métodos ou técnicas desenvolvidas para o ensino, este processo é particular de cada indivíduo. Dessa forma, é preciso um alinhamento de fatores para alcançar uma metodologia específica que permita o aprendizado contínuo.
Diferentes estilos de aprendizagem
Para isso, existem os diversos estilos de aprendizagem, que nada mais são do que estratégias segmentadas a partir dos estímulos que mais produzem eficácia no armazenamento de informações.
O psicólogo Howard Gardner conduziu em 1980 um grupo de estudo que publicou seu resultado conhecido como a Teoria das Inteligências Múltiplas. Seu principal objetivo era entender e analisar como funcionava a inteligência humana, resultando em um processo mais eficiente de ensino. Dessa forma, o estudo defende a existência de sete inteligências múltiplas: lógico-matemática, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, espacial e musical.
Esta não é a única teoria que afirma a existência de diversas formas de potencializar o aprendizado. Uma abordagem muito estudada pela Neurolinguística, é a existência de três estilos de aprendizado. Dessa forma, é possível identificar um estímulo, ou conjunto desses, que sejam recebidos de forma mais intensa pelo indivíduo, e que assim contribuam de forma positiva.
Seguindo esta abordagem, os estilos de aprendizagem podem ser segmentados em visuais, auditivos ou sinestésicos:
Visuais
O grupo de pessoas pertencentes ao estilo visual costuma ter suas habilidades cognitivas fortemente ligadas à visão. Dessa forma, dão preferência aos estudos ou atividades que envolvam gráficos, diagramas e notas detalhadas a respeito do assunto. Além disso, os aprendizes visuais costumam realizar suas tarefas em silêncio e com grande concentração.
Para esse estilo de aprendizagem recomenda-se:
- copiar ou grifar as informações mais importantes;
- elaborar um esquema com o conteúdo apresentado;
- utilizar mapas mentais;
- manter o conteúdo organizado em forma de resumos ou fichas de matérias.
Auditivos
Como o próprio nome diz, os aprendizes auditivos são aqueles que conseguem ter um maior desempenho nos estudos baseando-se em informações sonoras, por meio da memória mental. Trabalhando em lado oposto aos visuais, alunos auditivos possuem a tendência em preferir ler, ouvir e repetir em voz alta as informações, do que escrevê-las. Dessa forma, possuem grande destaque em apresentações orais e debates.
Algumas formas de potencializar os estudos são:
- estudos em grupo como formas de exposições e debates;
- gravações de aulas e palestras para ouvir em outros momentos;
- gravações de si mesmo expondo o conteúdo de forma oral;
- criar paródias ou melodias adicionando os conteúdos nas letras.
Sinestésicos
Diferente dos demais estilos de aprendizagem, os aprendizes sinestésicos são aqueles que absorvem mais informações por meio da prática. Ao invés de anotarem ou debaterem sobre o assunto, esses preferem ir a campo e vivenciar a matéria de forma imersiva. Um grande exemplo são os estudantes que preferem visitar um laboratório de biologia do que assistir a uma aula.
Dessa forma, sua aplicação é um pouco diferente. Portanto, recomenda-se:
- aplicação prática do conhecimento;
- estudos coletivos;
- adaptação da matéria em jogos ou formas lúdicas;
- viagens de estudo.
É importante ressaltar que alguns indivíduos podem identificar-se com categorias múltiplas, ou ainda possuem outras formas de absorver o processo de aprendizado.
No entanto, este estudo individual colabora com uma maior associação entre as habilidades pessoais e as formas de ensino. Dessa forma visa buscar a melhor estratégia para conduzir os estudos.
Desenvolvido por: Heloísa Ançanello