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Lingopass
12.4.2021

Lingotalks com João Bizzarri #8: Dicas e conselhos para criar um Networking Internacional

Muito se fala sobre a importância de falar línguas estrangeiras para se destacar no mercado de trabalho. Porém, um ponto a ser ressaltado é que muitas vezes o caminho inverso pode acontecer. João Bizzarri é formado em Engenharia Mecânica pela UNICAMP e consolidou carreira no ramo de consultoria. Durante a trajetória profissional, passou por empresas como a Oliver Wyman e o LinkedIn.

Em plena pandemia, Bizzarri se aventurou no mundo das startups fundando a Unico Skill, uma plataforma de cursos online. Baiano com raízes italianas, o engenheiro contou ao Lingopass sobre como os diversos idiomas entraram em sua vida - seja através da vida pessoal ou profissional. Confira:

Como você classifica a questão de aprender idiomas para outras áreas além da carreira?

Minha família é italiana, então eu também desde cedo fui muito exposto ao italiano, apesar de eu nunca ter estudado formalmente. O fato de os meus avós e meus primos falarem italiano quando eles vêm para o Brasil me ajudou. Eu morei um ano no Chile, então eu acabei aprendendo a falar espanhol, e eu falo o inglês que hoje em dia é fundamental. Os idiomas apareceram na minha vida e não foi nada muito planejado. As coisas acabaram acontecendo e eu senti a necessidade de aprender novos idiomas. 

O italiano foi desde cedo. Eu lembro que quando eu era bem pequenininho quando minha avó chegava ao invés de ela falar “Oi” ela falava "Ciao" (“oi” em italiano), e eu falava: “Papai, por que os avós falam ‘tchau’ quando chegam e não quando vão embora?”. São umas coisinhas que desde pequeno já vão ficando na memória. Como eu falei, por eu não ter estudado o italiano, minha gramática não é muito boa. Mas o fato de eu ter sido exposto desde cedo, a minha pronúncia por outro lado não é tão ruim assim. 

O sonho da minha vida era aprender francês. Surgiu a oportunidade de fazer um intercâmbio, e com base nessa oportunidade resolvi aprender e me preparar. E o espanhol foi mais por acaso ainda. Um dia eu estava no trabalho e meu chefe me falou: "Olha, João, tem um projeto no Chile e a gente quer que você vá". Eu falei: “Olha, eu não sei nada de espanhol". Ele me disse para ficar tranquilo pois o idioma que eu usaria seria o inglês. E não foi. Eu estava em uma mina no meio do Chile, quase ninguém falava inglês - e é meio deselegante estar em uma reunião com oito pessoas que falam espanhol e você falar português. Então eu tive que aprender também. 

Não foi nada planejado, foi mais por necessidade. E cada vez mais você percebe que existe essa necessidade de falar outros idiomas.

Lingotalks com João Bizzarri #8: Dicas e conselhos para criar um Networking Internacional

por
Lingopass
12.4.2021
Tempo de leitura:
5 minutos

Muito se fala sobre a importância de falar línguas estrangeiras para se destacar no mercado de trabalho. Porém, um ponto a ser ressaltado é que muitas vezes o caminho inverso pode acontecer. João Bizzarri é formado em Engenharia Mecânica pela UNICAMP e consolidou carreira no ramo de consultoria. Durante a trajetória profissional, passou por empresas como a Oliver Wyman e o LinkedIn.

Em plena pandemia, Bizzarri se aventurou no mundo das startups fundando a Unico Skill, uma plataforma de cursos online. Baiano com raízes italianas, o engenheiro contou ao Lingopass sobre como os diversos idiomas entraram em sua vida - seja através da vida pessoal ou profissional. Confira:

Como você classifica a questão de aprender idiomas para outras áreas além da carreira?

Minha família é italiana, então eu também desde cedo fui muito exposto ao italiano, apesar de eu nunca ter estudado formalmente. O fato de os meus avós e meus primos falarem italiano quando eles vêm para o Brasil me ajudou. Eu morei um ano no Chile, então eu acabei aprendendo a falar espanhol, e eu falo o inglês que hoje em dia é fundamental. Os idiomas apareceram na minha vida e não foi nada muito planejado. As coisas acabaram acontecendo e eu senti a necessidade de aprender novos idiomas. 

O italiano foi desde cedo. Eu lembro que quando eu era bem pequenininho quando minha avó chegava ao invés de ela falar “Oi” ela falava "Ciao" (“oi” em italiano), e eu falava: “Papai, por que os avós falam ‘tchau’ quando chegam e não quando vão embora?”. São umas coisinhas que desde pequeno já vão ficando na memória. Como eu falei, por eu não ter estudado o italiano, minha gramática não é muito boa. Mas o fato de eu ter sido exposto desde cedo, a minha pronúncia por outro lado não é tão ruim assim. 

O sonho da minha vida era aprender francês. Surgiu a oportunidade de fazer um intercâmbio, e com base nessa oportunidade resolvi aprender e me preparar. E o espanhol foi mais por acaso ainda. Um dia eu estava no trabalho e meu chefe me falou: "Olha, João, tem um projeto no Chile e a gente quer que você vá". Eu falei: “Olha, eu não sei nada de espanhol". Ele me disse para ficar tranquilo pois o idioma que eu usaria seria o inglês. E não foi. Eu estava em uma mina no meio do Chile, quase ninguém falava inglês - e é meio deselegante estar em uma reunião com oito pessoas que falam espanhol e você falar português. Então eu tive que aprender também. 

Não foi nada planejado, foi mais por necessidade. E cada vez mais você percebe que existe essa necessidade de falar outros idiomas.

De que forma as línguas estrangeiras as ajudam no âmbito acadêmico?

Acho que muita gente fala do processo seletivo porque esse é o caso mais objetivo. Tem vaga que indica que precisam de um candidato com nível de inglês básico ou intermediário, por exemplo, e tem um teste logo após. Mas tem um outro lado mais importante que é como você vai usar isso [o idioma] e como isso vai te ajudar. 

Quando eu estava na França, por exemplo, eu fiz uma especialização em logística e tinha um certificado. Por ser internacional, a prova era em inglês. Como eu já era fluente [em inglês],o idioma era uma dificuldade a menos. Eu tirei de letra o teste porque eu podia me concentrar só no conteúdo em si. Colegas meus, franceses, eram muito bons - até melhores do que eu - em relação ao conteúdo de logística, mas que não sabiam inglês tão bem quanto eu. Então, eles acabaram sendo prejudicados por conta disso. 

E mais, muitos livros didáticos, artigos, vídeos, são em inglês. Eu tinha acesso a muito mais conteúdos e uma facilidade maior de absorver isso do que outras pessoas, que não tinham essa vantagem. Do ponto de vista acadêmico isso acaba sendo uma vantagem enorme. 

Qual a importância das línguas estrangeiras para o treinamento de equipes, ainda que não sejam usadas como objeto de capacitação?

Existem dois pontos principais. O primeiro é que, se for um curso com mais pessoas, isso aumenta o seu networking, então você acaba conhecendo outras pessoas de outros ramos, mas que podem trazer ideias novas. O segundo ponto: é uma forma de você aprender mais sobre uma outra cultura, coisas diferentes - que indiretamente podem te ajudar no seu trabalho, podem trazer uma ideia nova, um jeito novo de pensar. Acho que tem essa parte um pouco mais indireta.

Como você enxerga iniciativas como o Lingopass, em que as empresas capacitam os funcionários no ensino de línguas estrangeiras ao invés de buscarem contratar pessoas que exclusivamente já falam as línguas? 

Isso é fundamental. É um tema hoje muito recorrente que a gente vê relacionado com o upskilling e também com a educação como benefício. Eu digo que isso é fundamental e importantíssimo para as empresas porque existem estudos que mostram que é três vezes mais barato treinar e manter as pessoas que já estão na empresa do que contratar pessoas de fora. É muito melhor investir nos talentos.

E eu vou além: hoje no Brasil a gente tem um problema endêmico de capacitação da mão de obra e não dá para esperar que o governo, independentemente de orientação política ou de qual governo a gente esteja falando, resolva esse problema. A iniciativa privada e as empresas têm um papel muito grande de promover essa capacitação da mão de obra.

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