Lingopass aderiu ao Fórum Empresas com Refugiados
Em meio a essa realidade complexa e desafiadora, as histórias de superação e sucesso emergem dos refugiados, iluminando uma perspectiva de esperança e resiliência. No contexto de mais de 108,4 milhões de pessoas forçadas a abandonar seus lares, incluindo 35,3 milhões de refugiados, as estatísticas, fornecidas pela Acnur.org, Agência da ONU para Refugiados, destacam a impressionante contribuição dos refugiados para o empreendedorismo e o mercado de trabalho global.
Diante dessa situação, é importante considerar cinco dados essenciais sobre os refugiados e seu impacto, todos extraídos da Acnur.org:
1. Deslocamento em Massa: Mais de 68,5 milhões de indivíduos foram forçados a abandonar seus lares devido a conflitos, perseguições ou violência generalizada em 2017. Entre essas pessoas, 25,4 milhões são refugiados, 40 milhões são deslocados internos em seus próprios países e 3,1 milhões são solicitantes de asilo. Isso ressalta a magnitude da crise humanitária que afeta comunidades em todo o mundo.
2. Crescimento do Número de Refugiados: Nos últimos dez anos, o número de refugiados cresceu mais de 50%, totalizando 25,4 milhões em escala global. Esses indivíduos são forçados a abandonar suas casas devido a conflitos, perseguições ou violência generalizada, e enfrentam desafios monumentais na busca por uma vida melhor.
3. Vulnerabilidade Infantil: Entre a população de refugiados, crianças com menos de 18 anos representam 52%. Muitas dessas crianças foram testemunhas ou vítimas de violência e agora enfrentam riscos como abuso, negligência, exploração, tráfico humano e recrutamento militar. O exílio prolongado pode privá-las de uma infância saudável e segura.
4. Origens Concentradas: Um fato marcante é que 57% dos refugiados em todo o mundo vêm apenas de três países: Síria, Afeganistão e Sudão do Sul. A Síria, em particular, continua a ser uma fonte significativa de refugiados devido à guerra civil em curso. No entanto, outras nações também contribuem para o cenário global de deslocamento forçado.
5. Solidariedade e Desafios para Países Anfitriões: A Turquia, o Paquistão e Uganda se destacam como os três principais países anfitriões de refugiados, recebendo coletivamente mais de 6,3 milhões de pessoas. Embora sua generosidade seja notável, esses países muitas vezes enfrentam dificuldades consideráveis no desenvolvimento sustentável, o que dificulta a capacidade de lidar com influxos significativos de refugiados.
Nesse contexto amplo e multifacetado, é vital reconhecer as contribuições positivas e inspiradoras dos refugiados no mercado de trabalho global. Suas histórias de superação, resiliência e empreendedorismo são um lembrete poderoso de que, mesmo nas situações mais adversas, o potencial humano para prosperar e criar um impacto positivo permanece inabalável.
Inovação e Impulso Econômico
Ao contrário da percepção comum, refugiados não são apenas destinatários de ajuda, mas também agentes de mudança. Sua perspectiva única, moldada por experiências, muitas vezes traumáticas, permite-lhes identificar oportunidades onde outros podem ver obstáculos. Essa habilidade de "pensar fora da caixa" muitas vezes leva a soluções inovadoras que beneficiam não apenas a comunidade refugiada, mas também as economias locais e globais.
Mundialmente, os imigrantes correspondem a 3,4% da população, mas contribuem desproporcionalmente mais para a economia, produzindo quase 10% de toda a riqueza mundial (PIB), de acordo com um levantamento de 2015 da consultoria McKinsey. Imigrantes contribuem com US$6,7 trilhões para a economia global - cerca de US$3 trilhões a mais do que teriam gerado se tivessem apenas permanecido nos países de origem.
Em países como a Suíça - onde políticas de integração são implementadas -, os imigrantes pagam mais impostos do que recebem em benefícios. Nesse caso, o aumento líquido da arrecadação chega a até 2% do PIB, apontam dados da OCDE, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Outro estudo vai na mesma linha: uma onda migratória proporcional a 1% da população local resultaria em ganhos econômicos de até 4,35% no PIB per capita desse local após uma década. Uma simulação realizada pelo professor Hyppolyte d'Albis, da Paris School of Economics, tomou como base dados compilados de 19 países, no período entre 1985 e 2015. Portanto, além de serem agentes de mudança, os imigrantes e refugiados desempenham um papel significativo no crescimento econômico e na inovação das comunidades que os acolhem.
Em meio a essa realidade complexa e desafiadora, as histórias de superação e sucesso emergem dos refugiados, iluminando uma perspectiva de esperança e resiliência. No contexto de mais de 108,4 milhões de pessoas forçadas a abandonar seus lares, incluindo 35,3 milhões de refugiados, as estatísticas, fornecidas pela Acnur.org, Agência da ONU para Refugiados, destacam a impressionante contribuição dos refugiados para o empreendedorismo e o mercado de trabalho global.
Diante dessa situação, é importante considerar cinco dados essenciais sobre os refugiados e seu impacto, todos extraídos da Acnur.org:
1. Deslocamento em Massa: Mais de 68,5 milhões de indivíduos foram forçados a abandonar seus lares devido a conflitos, perseguições ou violência generalizada em 2017. Entre essas pessoas, 25,4 milhões são refugiados, 40 milhões são deslocados internos em seus próprios países e 3,1 milhões são solicitantes de asilo. Isso ressalta a magnitude da crise humanitária que afeta comunidades em todo o mundo.
2. Crescimento do Número de Refugiados: Nos últimos dez anos, o número de refugiados cresceu mais de 50%, totalizando 25,4 milhões em escala global. Esses indivíduos são forçados a abandonar suas casas devido a conflitos, perseguições ou violência generalizada, e enfrentam desafios monumentais na busca por uma vida melhor.
3. Vulnerabilidade Infantil: Entre a população de refugiados, crianças com menos de 18 anos representam 52%. Muitas dessas crianças foram testemunhas ou vítimas de violência e agora enfrentam riscos como abuso, negligência, exploração, tráfico humano e recrutamento militar. O exílio prolongado pode privá-las de uma infância saudável e segura.
4. Origens Concentradas: Um fato marcante é que 57% dos refugiados em todo o mundo vêm apenas de três países: Síria, Afeganistão e Sudão do Sul. A Síria, em particular, continua a ser uma fonte significativa de refugiados devido à guerra civil em curso. No entanto, outras nações também contribuem para o cenário global de deslocamento forçado.
5. Solidariedade e Desafios para Países Anfitriões: A Turquia, o Paquistão e Uganda se destacam como os três principais países anfitriões de refugiados, recebendo coletivamente mais de 6,3 milhões de pessoas. Embora sua generosidade seja notável, esses países muitas vezes enfrentam dificuldades consideráveis no desenvolvimento sustentável, o que dificulta a capacidade de lidar com influxos significativos de refugiados.
Nesse contexto amplo e multifacetado, é vital reconhecer as contribuições positivas e inspiradoras dos refugiados no mercado de trabalho global. Suas histórias de superação, resiliência e empreendedorismo são um lembrete poderoso de que, mesmo nas situações mais adversas, o potencial humano para prosperar e criar um impacto positivo permanece inabalável.
Inovação e Impulso Econômico
Ao contrário da percepção comum, refugiados não são apenas destinatários de ajuda, mas também agentes de mudança. Sua perspectiva única, moldada por experiências, muitas vezes traumáticas, permite-lhes identificar oportunidades onde outros podem ver obstáculos. Essa habilidade de "pensar fora da caixa" muitas vezes leva a soluções inovadoras que beneficiam não apenas a comunidade refugiada, mas também as economias locais e globais.
Mundialmente, os imigrantes correspondem a 3,4% da população, mas contribuem desproporcionalmente mais para a economia, produzindo quase 10% de toda a riqueza mundial (PIB), de acordo com um levantamento de 2015 da consultoria McKinsey. Imigrantes contribuem com US$6,7 trilhões para a economia global - cerca de US$3 trilhões a mais do que teriam gerado se tivessem apenas permanecido nos países de origem.
Em países como a Suíça - onde políticas de integração são implementadas -, os imigrantes pagam mais impostos do que recebem em benefícios. Nesse caso, o aumento líquido da arrecadação chega a até 2% do PIB, apontam dados da OCDE, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Outro estudo vai na mesma linha: uma onda migratória proporcional a 1% da população local resultaria em ganhos econômicos de até 4,35% no PIB per capita desse local após uma década. Uma simulação realizada pelo professor Hyppolyte d'Albis, da Paris School of Economics, tomou como base dados compilados de 19 países, no período entre 1985 e 2015. Portanto, além de serem agentes de mudança, os imigrantes e refugiados desempenham um papel significativo no crescimento econômico e na inovação das comunidades que os acolhem.
Compromisso do Lingopass com o Fórum Empresas com Refugiados
A realidade é que mais de 25 milhões de pessoas em todo o mundo carregam o título de "refugiado". Mais do que um rótulo, é um lembrete de sua busca contínua por segurança, dignidade e um recomeço. Diante disso, o Lingopass se sente honrado em anunciar sua participação no Fórum Empresas com Refugiados, uma iniciativa da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e Pacto Global da ONU Brasil. Este compromisso não se resume apenas a palavras, mas a ações concretas, como:
- Garantir direitos e dignidade a todos;
- Fomentar a igualdade de oportunidades e assegurar tratamento justo;
- Promover a sensibilização e o respeito em todos os ambientes;
- Abraçar práticas sustentáveis e inclusivas;
- Apoiar ativamente grupos vulneráveis em nossa sociedade.
O Fórum Empresas com Refugiados é uma coalizão de mais de 75 empresas e outras organizações empresariais dedicadas a apoiar a inclusão de pessoas refugiadas no mercado de trabalho. Através deste fórum, buscamos promover a troca de experiências entre empresas, proporcionar capacitação para a contratação de pessoas refugiadas e compartilhar boas práticas na inclusão dessas pessoas nos ambientes de trabalho e na sociedade em geral.
Entre as atividades do Fórum, estão a realização de ações de capacitação e sensibilização para a contratação e inclusão de pessoas refugiadas, bem como a divulgação de guias, cartilhas e outros materiais informativos. A equipe do Fórum também se coloca à disposição para orientar e facilitar o diálogo entre empresas e organizações que apoiam a população refugiada.
Nossa participação no Fórum Empresas com Refugiados reflete nosso compromisso em contribuir para um mundo mais inclusivo e solidário. Não participamos do Fórum apenas para apoiar uma causa; vemos isso como uma oportunidade de abraçar a diversidade, o talento e o potencial que os refugiados trazem para a mesa. Juntos, podemos fazer a diferença na vida daqueles que buscam uma nova oportunidade e um recomeço digno.
Para mais informações sobre o Fórum e suas atividades, clique aqui. Aqueles que desejam entender mais sobre este movimento ou desejam se juntar a esta causa, recomendamos uma visita ao Acnur.org ou à organização Pacto Global da ONU no Brasil.
Concluímos com um chamado à ação: Devemos trabalhar juntos por um mundo mais justo e inclusivo, onde todos tenham a oportunidade de prosperar e contribuir para a sociedade.