Estudo da Bain & Company: Quais são os principais desafios da descarbonização no setor de aviação?
A necessidade de reduzir as emissões na aviação é inegável. Os compromissos globais, como a meta da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) de atingir a neutralidade de carbono até 2050, refletem essa urgência em alinhar o setor com os objetivos do Acordo de Paris. No entanto, um recente estudo da Bain & Company aponta desafios significativos que podem dificultar o cumprimento dessas metas.
Um dos principais desafios reside na produção de combustíveis sustentáveis. Embora melhorar a eficiência do combustível seja crucial, o investimento necessário para atender à demanda projetada para 2050 é exorbitante. A pesquisa destaca que o investimento acumulado de US$ 1,3 trilhão seria suficiente apenas para cobrir cerca de 20% dessa demanda.
Apesar dos avanços tecnológicos esperados, o estudo ressalta a necessidade de grandes progressos científicos para alcançar as metas de descarbonização. Escolhas difíceis precisarão ser feitas, e os cronogramas podem precisar ser estendidos, especialmente com o crescimento contínuo do tráfego aéreo, o que inevitavelmente impactará nos custos da aviação.
Atualmente, as principais tecnologias para redução de emissões - como o SAF, hidrogênio e propulsão elétrica - enfrentam obstáculos significativos. O investimento maciço em P&D e fontes de energia renováveis é necessário, e a falta de subsídios governamentais pode dificultar ainda mais o progresso.
Além dos desafios e estratégias abordados anteriormente, é essencial considerar as especificidades de cada subsetor da indústria de aviação para uma abordagem completa e eficaz para a descarbonização. Confira algumas iniciativas!
A necessidade de reduzir as emissões na aviação é inegável. Os compromissos globais, como a meta da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO) de atingir a neutralidade de carbono até 2050, refletem essa urgência em alinhar o setor com os objetivos do Acordo de Paris. No entanto, um recente estudo da Bain & Company aponta desafios significativos que podem dificultar o cumprimento dessas metas.
Um dos principais desafios reside na produção de combustíveis sustentáveis. Embora melhorar a eficiência do combustível seja crucial, o investimento necessário para atender à demanda projetada para 2050 é exorbitante. A pesquisa destaca que o investimento acumulado de US$ 1,3 trilhão seria suficiente apenas para cobrir cerca de 20% dessa demanda.
Apesar dos avanços tecnológicos esperados, o estudo ressalta a necessidade de grandes progressos científicos para alcançar as metas de descarbonização. Escolhas difíceis precisarão ser feitas, e os cronogramas podem precisar ser estendidos, especialmente com o crescimento contínuo do tráfego aéreo, o que inevitavelmente impactará nos custos da aviação.
Atualmente, as principais tecnologias para redução de emissões - como o SAF, hidrogênio e propulsão elétrica - enfrentam obstáculos significativos. O investimento maciço em P&D e fontes de energia renováveis é necessário, e a falta de subsídios governamentais pode dificultar ainda mais o progresso.
Além dos desafios e estratégias abordados anteriormente, é essencial considerar as especificidades de cada subsetor da indústria de aviação para uma abordagem completa e eficaz para a descarbonização. Confira algumas iniciativas!
Estratégias para os subsetores da indústria de aviação
Além dos desafios e estratégias abordados anteriormente, é essencial considerar as especificidades de cada subsetor da indústria de aviação para uma abordagem completa e eficaz para a descarbonização.
Fabricantes de aeronaves comerciais
- Será crucial buscar avanços disruptivos em tecnologias de aeronaves e motores, incluindo arquiteturas híbridas-elétricas.
- A aviação comercial enfrentará trade-offs, tornando essencial selecionar em quais tecnologias investir para avançar.
- Para liberar esses investimentos, é necessário fazer escolhas estratégicas e talvez renunciar à injeção de capital em outros projetos.
- O realinhamento dos modelos operacionais é fundamental para fomentar a inovação, melhorar a produtividade dos talentos e desenvolver novas capacidades, seja por meio de fusões, aquisições ou parcerias.
Companhias aéreas
- A mudança na composição das frotas é inevitável. Acelerar a renovação com a introdução de pelo menos duas gerações de aeronaves mais eficientes em serviço até 2050 é vital.
- Envolvimento dos clientes é crucial. Apesar dos custos mais altos dos combustíveis alternativos, oferecer aos clientes a opção de escolher o SAF e fornecer incentivos pode ser uma estratégia eficaz.
- A descarbonização deve se estender às operações aeroportuárias para uma transformação completa do setor.
Governos
- Os governos desempenham um papel crítico, expandindo incentivos como títulos verdes e subsídios para ampliar a infraestrutura de energia renovável.
- É essencial garantir que as energias renováveis cheguem à aviação, além de outras indústrias concorrentes.
- Além disso, os governos podem contribuir com expectativas realistas para alcançar emissões líquidas zero, considerando as possíveis consequências, como preços mais altos das passagens e menor crescimento do tráfego aéreo.
Fornecedores de combustível
- Existe uma oportunidade para colaboração e coordenação da indústria de combustíveis para incentivar o desenvolvimento do SAF em grande escala.
Adotar uma abordagem integrada e colaborativa entre esses subsetores é fundamental para enfrentar os desafios da descarbonização e alcançar os objetivos ambiciosos para o futuro da aviação sustentável.