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por
Lingopass
25.9.2024

O aumento das ameaças cibernéticas no setor agroalimentar em 2024

O setor agroalimentar está passando por uma rápida transformação tecnológica, impulsionada por automação, inteligência artificial (IA), robótica e conectividade em nuvem. Essas inovações têm potencial para aumentar a produtividade agrícola de forma significativa, mas também trazem consigo um aumento nos riscos cibernéticos. Com a adoção de novas tecnologias sem a devida preparação contra ataques digitais, a indústria de alimentos e agricultura se tornou um alvo preferencial para cibercriminosos. Aqui, discutimos os principais desafios e como o setor pode se proteger contra essas ameaças.

Ransomware: a ameaça crescente

Nos últimos anos, o setor agroalimentar tem se tornado um dos principais alvos de ataques de ransomware. Este tipo de ataque cibernético envolve hackers sequestrando dados e sistemas de controle, exigindo um pagamento para restaurar o acesso. Empresas que lidam com alimentos perecíveis, por exemplo, estão especialmente vulneráveis, uma vez que qualquer atraso na produção ou distribuição pode causar grandes prejuízos financeiros.

Um exemplo marcante ocorreu em 2021, quando a JBS, uma das maiores produtoras de carne do mundo, foi alvo de um ataque de ransomware que interrompeu suas operações nos Estados Unidos. A empresa foi forçada a pagar um resgate de US$ 11 milhões para evitar uma interrupção prolongada. Outro caso significativo foi o ataque à Schreiber Foods, que paralisou suas fábricas e centros de distribuição por cinco dias.

O aumento desses ataques se deve em parte à crescente interconectividade dos sistemas agrícolas. O que antes eram sistemas isolados, agora estão conectados à internet e interligados globalmente, expondo-os a novas ameaças digitais. Além disso, muitos dos sistemas de software utilizados nas fazendas e empresas de alimentos são antigos e não foram projetados para enfrentar os ciberataques modernos, aumentando ainda mais as vulnerabilidades.

O aumento das ameaças cibernéticas no setor agroalimentar em 2024

por
Lingopass
25.9.2024
Tempo de leitura:
8 minutos

O setor agroalimentar está passando por uma rápida transformação tecnológica, impulsionada por automação, inteligência artificial (IA), robótica e conectividade em nuvem. Essas inovações têm potencial para aumentar a produtividade agrícola de forma significativa, mas também trazem consigo um aumento nos riscos cibernéticos. Com a adoção de novas tecnologias sem a devida preparação contra ataques digitais, a indústria de alimentos e agricultura se tornou um alvo preferencial para cibercriminosos. Aqui, discutimos os principais desafios e como o setor pode se proteger contra essas ameaças.

Ransomware: a ameaça crescente

Nos últimos anos, o setor agroalimentar tem se tornado um dos principais alvos de ataques de ransomware. Este tipo de ataque cibernético envolve hackers sequestrando dados e sistemas de controle, exigindo um pagamento para restaurar o acesso. Empresas que lidam com alimentos perecíveis, por exemplo, estão especialmente vulneráveis, uma vez que qualquer atraso na produção ou distribuição pode causar grandes prejuízos financeiros.

Um exemplo marcante ocorreu em 2021, quando a JBS, uma das maiores produtoras de carne do mundo, foi alvo de um ataque de ransomware que interrompeu suas operações nos Estados Unidos. A empresa foi forçada a pagar um resgate de US$ 11 milhões para evitar uma interrupção prolongada. Outro caso significativo foi o ataque à Schreiber Foods, que paralisou suas fábricas e centros de distribuição por cinco dias.

O aumento desses ataques se deve em parte à crescente interconectividade dos sistemas agrícolas. O que antes eram sistemas isolados, agora estão conectados à internet e interligados globalmente, expondo-os a novas ameaças digitais. Além disso, muitos dos sistemas de software utilizados nas fazendas e empresas de alimentos são antigos e não foram projetados para enfrentar os ciberataques modernos, aumentando ainda mais as vulnerabilidades.

Vulnerabilidades em sistemas legados

Grande parte da infraestrutura tecnológica no setor agroalimentar foi desenvolvida há décadas, muito antes de as ameaças cibernéticas se tornarem uma preocupação central. Esses sistemas legados, que ainda estão em uso, foram criados para operar em ambientes isolados, sem interconexões globais, o que os torna alvos fáceis para cibercriminosos.

O problema é agravado pela "dívida técnica", que se refere ao uso contínuo de tecnologias desatualizadas. Sistemas que não recebem atualizações regulares ou não são substituídos acabam se tornando portas de entrada para ataques. Muitos agricultores e empresas de alimentos ainda não priorizam a segurança cibernética como uma parte essencial de suas operações, o que deixa o setor ainda mais exposto.

Impacto dos ataques cibernéticos na produção de alimentos

Os ciberataques, especialmente os de ransomware, têm o potencial de causar uma ampla interrupção em toda a cadeia de suprimentos de alimentos. A manipulação de sistemas críticos, como sensores de temperatura, cronogramas de alimentação de gado ou controle de armazenamento de produtos perecíveis, pode levar a prejuízos financeiros massivos e, em última instância, a uma crise de escassez de alimentos.

Além das perdas econômicas, os consumidores também podem estar em risco. Se um hacker conseguir alterar informações essenciais, como ingredientes ou rótulos de alérgenos, os efeitos na saúde pública podem ser desastrosos. As empresas que vendem alimentos perecíveis são particularmente vulneráveis, uma vez que qualquer interrupção prolongada em suas operações pode resultar na deterioração dos produtos, forçando-as a pagar resgates rapidamente para evitar danos irreversíveis.

Soluções e o papel da IA na cibersegurança

Apesar dos desafios, a inteligência artificial (IA) oferece uma solução promissora para fortalecer a cibersegurança no setor agroalimentar. Plataformas avançadas baseadas em IA têm a capacidade de monitorar sistemas em tempo real, detectar vulnerabilidades e responder a ameaças antes que elas causem danos significativos. Por exemplo, a Railtown, uma empresa especializada em IA, desenvolveu o "Conductor", uma plataforma que pode identificar falhas de segurança e ocultar informações sensíveis automaticamente, protegendo os dados das empresas.

Além disso, a conscientização é uma medida fundamental para reduzir os riscos. Práticas simples, como a implementação de autenticação multifator e o treinamento de funcionários para reconhecer sinais de possíveis ataques, podem ajudar a minimizar as chances de uma violação.

O governo também tem desempenhado um papel crucial na proteção do setor. Nos Estados Unidos, a Lei de Segurança Nacional, Alimentar e Agrícola de 2024 exige que os riscos cibernéticos na agricultura de precisão sejam avaliados e endereçados. Além disso, o Congresso dos EUA apresentou um projeto de lei para promover exercícios de cibersegurança intersetoriais, preparando as empresas para emergências relacionadas à alimentação.

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