Chile impulsiona investimentos com parcerias público-privadas para expandir produção de lítio
O Chile, sob a liderança do presidente Gabriel Boric, revelou no dia 15 de abril seus planos ambiciosos de impulsionar a produção de lítio nos próximos dois anos. Com a intenção de dobrar a produção deste mineral crucial para a indústria de baterias de veículos elétricos na próxima década, o governo lançou um programa de Parcerias Público-Privadas (PPPs) visando desenvolver cinco novos projetos de exploração.
Como o segundo maior produtor mundial de lítio, o Chile está capitalizando sua vasta reserva de 26 salares, cobrindo 18% do território salino do país. Em uma coletiva de imprensa, o ministro da Economia, Nicolás Grau, expressou a expectativa de que até o final do mandato do governo, em 2026, entre três e cinco projetos de lítio estejam em andamento.
Além de impulsionar a produção, o governo chileno está enfatizando a importância da preservação ambiental e da exploração sustentável dos recursos de lítio. Esta iniciativa também visa proteger a rede de salares do país, especialmente localizada no vasto Deserto do Atacama, um ponto crítico para a transição energética global.
Chile impulsiona investimentos com parcerias público-privadas para expandir produção de lítio
O Chile, sob a liderança do presidente Gabriel Boric, revelou no dia 15 de abril seus planos ambiciosos de impulsionar a produção de lítio nos próximos dois anos. Com a intenção de dobrar a produção deste mineral crucial para a indústria de baterias de veículos elétricos na próxima década, o governo lançou um programa de Parcerias Público-Privadas (PPPs) visando desenvolver cinco novos projetos de exploração.
Como o segundo maior produtor mundial de lítio, o Chile está capitalizando sua vasta reserva de 26 salares, cobrindo 18% do território salino do país. Em uma coletiva de imprensa, o ministro da Economia, Nicolás Grau, expressou a expectativa de que até o final do mandato do governo, em 2026, entre três e cinco projetos de lítio estejam em andamento.
Além de impulsionar a produção, o governo chileno está enfatizando a importância da preservação ambiental e da exploração sustentável dos recursos de lítio. Esta iniciativa também visa proteger a rede de salares do país, especialmente localizada no vasto Deserto do Atacama, um ponto crítico para a transição energética global.
O processo de solicitação de interesse por parte dos investidores para os 26 salares terá duração de 60 dias, com os resultados previstos para serem anunciados em julho. A ministra da Mineração, Aurora Williams, destacou a natureza inclusiva deste processo, sem restrições quanto aos interessados em participar.
Paralelamente, o governo está avançando com parcerias público-privadas para explorar cinco salares específicos: Pedernales, Grande, Los Infieles, La Isla e Aguilar. Em dois deles, o Estado chileno manterá uma participação majoritária devido à sua importância estratégica e volume de produção.
Atualmente, toda a produção de lítio do Chile é proveniente do salar do Atacama, operado através de concessões pela empresa chilena SQM e a americana Albemarle. No entanto, as exportações de carbonato de lítio representaram uma queda em 2023, caindo para 5,3% do total das exportações chilenas, em comparação com os 8,4% de 2022.
Com esta iniciativa de PPPs, o Chile busca não apenas expandir sua produção de lítio, mas também diversificar seus parceiros e fortalecer sua posição como um líder na indústria de energia limpa.