Braskem e Solví formam Joint Venture de R$ 1,4 bilhão para gestão de resíduos
A Braskem, a maior empresa industrial do Brasil, firmou uma parceria estratégica com a Solví, uma das líderes nacionais em tratamento de resíduos. Juntas, elas criarão uma joint venture voltada para a gestão de resíduos industriais, com uma avaliação total de R$ 1,4 bilhão. Esta nova entidade nasce com uma receita inicial de R$ 750 milhões.
A joint venture será composta por ativos das duas empresas. Do lado da Solví, estarão a GRI, especializada no gerenciamento completo de resíduos nos sites dos clientes, e a Emergencial, focada em resposta a acidentes ambientais. A Braskem contribuirá com a Cetrel, que é responsável pelo tratamento e disposição de efluentes e resíduos industriais, além do monitoramento ambiental e fornecimento de água para uso industrial no Polo Petroquímico de Camaçari (BA).
A Braskem detém 63,7% da Cetrel, enquanto o restante é de propriedade do governo baiano e de outras empresas no polo de Camaçari. A companhia estava em busca de um parceiro confiável para fortalecer este segmento, que também é relevante para consultoria em São Paulo e Rio de Janeiro.
Celso Pedroso, CEO da Solví, explica que o objetivo é estabelecer um líder no setor de serviços industriais. A expertise da GRI será crucial para expandir a atuação nacional da Cetrel. Segundo Pedroso, a joint venture será um jogador exclusivo no mercado devido à combinação única de soluções de tratamento hídrico, gestão de resíduos e atendimento emergencial.
Braskem e Solví formam Joint Venture de R$ 1,4 bilhão para gestão de resíduos
A Braskem, a maior empresa industrial do Brasil, firmou uma parceria estratégica com a Solví, uma das líderes nacionais em tratamento de resíduos. Juntas, elas criarão uma joint venture voltada para a gestão de resíduos industriais, com uma avaliação total de R$ 1,4 bilhão. Esta nova entidade nasce com uma receita inicial de R$ 750 milhões.
A joint venture será composta por ativos das duas empresas. Do lado da Solví, estarão a GRI, especializada no gerenciamento completo de resíduos nos sites dos clientes, e a Emergencial, focada em resposta a acidentes ambientais. A Braskem contribuirá com a Cetrel, que é responsável pelo tratamento e disposição de efluentes e resíduos industriais, além do monitoramento ambiental e fornecimento de água para uso industrial no Polo Petroquímico de Camaçari (BA).
A Braskem detém 63,7% da Cetrel, enquanto o restante é de propriedade do governo baiano e de outras empresas no polo de Camaçari. A companhia estava em busca de um parceiro confiável para fortalecer este segmento, que também é relevante para consultoria em São Paulo e Rio de Janeiro.
Celso Pedroso, CEO da Solví, explica que o objetivo é estabelecer um líder no setor de serviços industriais. A expertise da GRI será crucial para expandir a atuação nacional da Cetrel. Segundo Pedroso, a joint venture será um jogador exclusivo no mercado devido à combinação única de soluções de tratamento hídrico, gestão de resíduos e atendimento emergencial.
A GRI, com 25 anos de atuação, possui uma forte presença em 16 Estados e atende indústrias automobilísticas, de bens de consumo e mineração, além de expandir em óleo e gás. A Emergencial, criada em 2022, tem demonstrado crescimento rápido.
No cenário competitivo, a Ambipar se destaca como concorrente, especialmente com sua atuação em resposta a acidentes ambientais através da Response. Apesar das aquisições e da abertura de capital em 2020, as ações da Ambipar enfrentaram uma queda significativa de 67% nos últimos anos.
A Solví, uma empresa de capital fechado que atua na gestão e destinação de resíduos e na produção de energia verde, foi pioneira no Brasil em negociar créditos de carbono de aterros sanitários. Em julho, a companhia lançou a primeira de duas plantas de tratamento de biogás para produção de biometano, com uma capacidade de mais de 1 milhão de metros cúbicos por dia. Com um faturamento de R$ 3,5 bilhões, a Solví também opera no Peru e na Argentina e é uma das investidas do fundo australiano Macquarie desde 2019.
Na nova joint venture, a Solví terá o controle, detendo 50,1% da empresa, enquanto a Braskem terá 49,9%. Para esta transação, a Solví investirá R$ 284 milhões, sendo R$ 199 milhões pagos no fechamento do acordo e R$ 85 milhões em até um ano.