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por
Lingopass
23.8.2024

Brasil: líder emergente na produção global de lítio

Em meio ao esforço global para reduzir o uso de combustíveis fósseis e ampliar a capacidade de energia renovável, o lítio, considerado estratégico para a transição energética, vem ganhando destaque. Chamado de “ouro branco”, “metal verde” e “metal do futuro”, o lítio é hoje uma das estrelas da transição energética, sendo um componente vital para a fabricação de baterias de íon-lítio usadas em veículos elétricos e dispositivos eletrônicos, além de ser empregado na fabricação de remédios para transtorno bipolar, de gra­xas lubrificantes e até na criação de um composto que ajuda a resfriar reatores nucleares.

Com suas vastas reservas naturais, o Brasil emerge como um player significativo no mercado global de lítio. À medida que o mundo se move em direção a uma economia de baixo carbono, a demanda por lítio aumenta, colocando o Brasil em uma posição estratégica no cenário da globalização.

O potencial do lítio brasileiro na era dos veículos elétricos

Coração das baterias de íon-lítio, indispensáveis para a alimentação de veículos elétricos e uma vasta gama de tecnologias verdes, o lítio é extraído do espodumênio, um mineral presente em rochas chamadas pegmatito, que se encontram a profundidades variando entre 18 km e 26 km. 

Conforme a demanda global por veículos elétricos cresce, prevê-se que o mercado de lítio expandirá em 20% anualmente, alcançando um valor de mercado de US$ 1,7 bilhão até 2030. Por essa razão, países com reservas desse minério viraram alvo de mineradoras, como é o caso do Brasil, 5º maior produtor mundial de lítio. As reservas brasileiras estão entre as dez maiores do mundo, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, oferecendo uma grande oportunidade de liderar ou figurar entre os primeiros na corrida por este metal crucial em tempos de mudanças climáticas. Prova disso, entre 2022 e 2023, os pedidos de mineração envolvendo lítio quadruplicaram, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM). 

Atualmente, o Brasil não apenas explora, mas também exporta lítio para países como Estados Unidos, Canadá e nações da União Europeia, onde as políticas de energia limpa estão acelerando a demanda por baterias eficientes. Isso coloca o Brasil em um papel vital no fornecimento global de lítio, destacando a importância de habilidades linguísticas e culturais robustas para negociar e manter relações comerciais sólidas.

Principais players e reservas de lítio no Brasil e no Mundo

As principais reservas brasilei­ras conhecidas estão concentradas em Minas Gerais, onde se localizam as mi­nas ativas e os projetos mais avançados de exploração. Mas também existem áreas emergentes no Norte do Brasil, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraí­ba, onde novas reservas estão sendo descobertas e exploradas. Em outros países, como Chile, Argentina e Bolívia, o metal é retirado dos desertos de sal.

Os principais players do mercado de lítio estão concentrados principalmente nas ricas regiões de lítio do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. O Serviço Geológico do Brasil estima que a região concentra 8% das reservas mun­diais e 85% das reservas brasileiras desse mineral. Responsável pela maior parte da produção de lítio no Brasil, o “Vale do Lítio” tem atraído empresas estrangeiras e investimentos significativos.

O lítio já vinha sendo explorado no Vale do Jequitinhonha há décadas pela Companhia Brasileira de Lítio (CBL). No entanto, a chegada da multinacional canadense Sigma, que tem cerca de 40% de capital brasileiro, trouxe uma nova dinâmica econômica para a região. Em 2023, com a instalação de sua planta de exploração em Araçuaí, a cidade de 34 mil habitantes experimentou uma intensa movimentação econômica. Hotéis, restaurantes e pousadas ficaram lotados, imóveis se valorizaram e houve um aumento substancial no comércio local.

Com o sucesso inicial da Sigma, outras empresas estrangeiras seguiram o mesmo caminho. A MG LIT (Lithium Ionic) e a Atlas Lithium, ambas também de origem canadense, iniciaram estudos para explorar o lítio na região. A MG LIT já investiu R$ 200 milhões em pesquisas e planeja iniciar a construção do Projeto Bandeira em 2024, com uma produção comercial estimada em 180 mil toneladas por ano. A Atlas Lithium, por sua vez, assinou um protocolo de investimentos de R$ 1 bilhão com o governo de Minas Gerais e planeja implantar seu projeto ainda este ano. Além disso, a Companhia Brasileira de Lítio (CBL) continua a expandir suas operações. Com uma capacidade de produção de 45 mil toneladas de concentrado de espodumênio por ano, a CBL está avaliando a duplicação da produção na unidade de mineração e a triplicação na planta química.

Brasil: líder emergente na produção global de lítio

por
Lingopass
23.8.2024
Tempo de leitura:
9 minutos

Em meio ao esforço global para reduzir o uso de combustíveis fósseis e ampliar a capacidade de energia renovável, o lítio, considerado estratégico para a transição energética, vem ganhando destaque. Chamado de “ouro branco”, “metal verde” e “metal do futuro”, o lítio é hoje uma das estrelas da transição energética, sendo um componente vital para a fabricação de baterias de íon-lítio usadas em veículos elétricos e dispositivos eletrônicos, além de ser empregado na fabricação de remédios para transtorno bipolar, de gra­xas lubrificantes e até na criação de um composto que ajuda a resfriar reatores nucleares.

Com suas vastas reservas naturais, o Brasil emerge como um player significativo no mercado global de lítio. À medida que o mundo se move em direção a uma economia de baixo carbono, a demanda por lítio aumenta, colocando o Brasil em uma posição estratégica no cenário da globalização.

O potencial do lítio brasileiro na era dos veículos elétricos

Coração das baterias de íon-lítio, indispensáveis para a alimentação de veículos elétricos e uma vasta gama de tecnologias verdes, o lítio é extraído do espodumênio, um mineral presente em rochas chamadas pegmatito, que se encontram a profundidades variando entre 18 km e 26 km. 

Conforme a demanda global por veículos elétricos cresce, prevê-se que o mercado de lítio expandirá em 20% anualmente, alcançando um valor de mercado de US$ 1,7 bilhão até 2030. Por essa razão, países com reservas desse minério viraram alvo de mineradoras, como é o caso do Brasil, 5º maior produtor mundial de lítio. As reservas brasileiras estão entre as dez maiores do mundo, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, oferecendo uma grande oportunidade de liderar ou figurar entre os primeiros na corrida por este metal crucial em tempos de mudanças climáticas. Prova disso, entre 2022 e 2023, os pedidos de mineração envolvendo lítio quadruplicaram, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM). 

Atualmente, o Brasil não apenas explora, mas também exporta lítio para países como Estados Unidos, Canadá e nações da União Europeia, onde as políticas de energia limpa estão acelerando a demanda por baterias eficientes. Isso coloca o Brasil em um papel vital no fornecimento global de lítio, destacando a importância de habilidades linguísticas e culturais robustas para negociar e manter relações comerciais sólidas.

Principais players e reservas de lítio no Brasil e no Mundo

As principais reservas brasilei­ras conhecidas estão concentradas em Minas Gerais, onde se localizam as mi­nas ativas e os projetos mais avançados de exploração. Mas também existem áreas emergentes no Norte do Brasil, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraí­ba, onde novas reservas estão sendo descobertas e exploradas. Em outros países, como Chile, Argentina e Bolívia, o metal é retirado dos desertos de sal.

Os principais players do mercado de lítio estão concentrados principalmente nas ricas regiões de lítio do Vale do Jequitinhonha em Minas Gerais. O Serviço Geológico do Brasil estima que a região concentra 8% das reservas mun­diais e 85% das reservas brasileiras desse mineral. Responsável pela maior parte da produção de lítio no Brasil, o “Vale do Lítio” tem atraído empresas estrangeiras e investimentos significativos.

O lítio já vinha sendo explorado no Vale do Jequitinhonha há décadas pela Companhia Brasileira de Lítio (CBL). No entanto, a chegada da multinacional canadense Sigma, que tem cerca de 40% de capital brasileiro, trouxe uma nova dinâmica econômica para a região. Em 2023, com a instalação de sua planta de exploração em Araçuaí, a cidade de 34 mil habitantes experimentou uma intensa movimentação econômica. Hotéis, restaurantes e pousadas ficaram lotados, imóveis se valorizaram e houve um aumento substancial no comércio local.

Com o sucesso inicial da Sigma, outras empresas estrangeiras seguiram o mesmo caminho. A MG LIT (Lithium Ionic) e a Atlas Lithium, ambas também de origem canadense, iniciaram estudos para explorar o lítio na região. A MG LIT já investiu R$ 200 milhões em pesquisas e planeja iniciar a construção do Projeto Bandeira em 2024, com uma produção comercial estimada em 180 mil toneladas por ano. A Atlas Lithium, por sua vez, assinou um protocolo de investimentos de R$ 1 bilhão com o governo de Minas Gerais e planeja implantar seu projeto ainda este ano. Além disso, a Companhia Brasileira de Lítio (CBL) continua a expandir suas operações. Com uma capacidade de produção de 45 mil toneladas de concentrado de espodumênio por ano, a CBL está avaliando a duplicação da produção na unidade de mineração e a triplicação na planta química.

Desafios e necessidades no crescimento do setor de mineração

Apesar do crescimento e dos investimentos substanciais, a região ainda enfrenta desafios significativos. Um dos principais obstáculos é a infraestrutura local, que precisa ser melhorada para suportar o aumento das atividades de mineração. Estradas, transporte e serviços essenciais como energia elétrica e água são cruciais para o sucesso das operações, mas muitas vezes não atendem aos requisitos das novas plantas de exploração.

Além disso, as questões ambientais e sociais também se tornam mais prementes com a expansão da mineração. A gestão dos impactos ambientais, a implementação de práticas de mineração sustentável e o engajamento com as comunidades locais são aspectos críticos que exigem atenção contínua e soluções inovadoras.

Outro desafio é a escassez de mão-de-obra técnica qualificada. A chegada de novas empresas no setor de mineração de lítio intensifica a concorrência por profissionais altamente especializados, como engenheiros de minas, geólogos e técnicos em mineração. A formação e capacitação desses profissionais não acompanham a velocidade da demanda, resultando em uma lacuna de habilidades que pode retardar o progresso dos projetos. Além disso, a necessidade de conhecimentos avançados em tecnologia e práticas de mineração sustentável exige um investimento contínuo em educação e treinamento, que ainda é insuficiente na região.

No setor de mineração, a proficiência em idiomas é também crucial para diversas atividades operacionais e estratégicas. No Lingopass, percebemos que programas de idiomas específicos podem melhorar a capacidade das equipes em negociações internacionais, compreensão de regulamentações estrangeiras e resolução de desafios operacionais que exigem colaboração entre profissionais de diferentes países.

As habilidades linguísticas são essenciais para acordos transnacionais, permitindo que profissionais da mineração negociem contratos com maior eficácia, entendam normas internacionais de segurança e operações, e se comuniquem eficientemente em crises ou durante a implementação de novas tecnologias. Essas competências são vitais em um setor que depende da precisão técnica e da cooperação internacional. Por exemplo, um engenheiro de minas no Brasil fluente em inglês e mandarim está mais preparado para trabalhar com equipamentos de empresas chinesas e participar de conferências e treinamentos internacionais.

Recentemente, a colaboração entre Brasil e Chile no mercado de lítio ganhou importância nas relações bilaterais, especialmente com a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Santiago. Durante a visita, com uma comitiva de ministros, incluindo Alexandre Silveira de Minas e Energia, foi assinado um memorando de entendimento para a exploração de lítio. Este acordo visa o estudo de viabilidade de investimentos conjuntos e a troca de informações e experiências no setor. A parceria destaca a intenção de diversificar o comércio bilateral e avançar na industrialização do lítio, além de sua exploração, reforçando o papel da América do Sul no mercado global de minerais críticos. Nesse contexto, a fluência em espanhol é essencial para profissionais deste mercado, facilitando a comunicação e a colaboração entre as equipes técnicas e de gestão dos dois países

Enquanto o Brasil avança na exploração e produção de lítio, a formação de mão-de-obra qualificada, incluindo a capacitação em idiomas, torna-se uma ferramenta indispensável. Essa capacitação não só maximiza os benefícios econômicos e estratégicos para as empresas nacionais, mas também posiciona o Brasil como um líder na cadeia de fornecimento global de energia renovável. Assim, o país estará melhor preparado para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades da economia globalizada.

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