Retenção de talentos ainda é desafio para empresas brasileiras
A atração e a retenção de talentos são elementos que desafiam líderes e profissionais de RH (Recursos Humanos) de empresas de todo o mundo. No Brasil, a alta taxa de rotatividade dos colaboradores aumentou 56% em relação ao período pré-pandemia, conforme dados de um balanço realizado pela Robert Half com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados-Caged.
Segundo o levantamento, o Brasil é o País com o maior índice de turnover (alta rotatividade) do mundo, à frente do Reino Unido (43%), França (51%) e Bélgica (45%). Além disso, a análise revelou que o percentual de saídas voluntárias nas empresas brasileiras, em comparação ao de desligamentos, saltou de 33% para 48%, como mostra uma publicação do G1.
De acordo com a pesquisa, fatores como “baixa qualidade do clima organizacional”, “falta de alinhamento de expectativas”, “falta de reconhecimento” e de “plano de carreira” foram os que mais movimentaram a entrada e a saída de profissionais. E é nesse panorama que edtechs – empresas que empregam tecnologia para criar soluções inovadoras para a área de educação -, passaram a focar nas organizações e seus colaboradores.
Alexandrine Brami, CEO & Co-Founder do Lingopass – edtech brasileira focada no ensino de idiomas para empresas -, afirma que o aumento da taxa de rotatividade é um fator de alerta, pois pode levar à produção inconsistente, além de ser responsável por lucros limitados, equipe pouco motivada e perda de colaboradores de alto nível para concorrentes.
“Com o mercado cada vez mais competitivo e clientes mais exigentes, ter um produto ou serviço de alta qualidade não é o suficiente para manter o seu negócio como destaque entre os competidores. Entretanto, ter colaboradores de alto padrão é um diferencial”, diz ele.
Oferta de idiomas é alternativa para reverter turnover
Segundo Brami, muitos gestores acreditam que para manter os melhores talentos em uma empresa, é preciso apenas fornecer um salário alto. “A verdade é que, para ter uma boa taxa de retenção, é necessário muito mais do que isso. Atualmente, os funcionários priorizam, além da remuneração, uma empresa com cultura de crescimento, gestão justa de promoção e oportunidade de aprendizado constante”.
É nesse ponto que, para a empresária, a oferta de benefícios como o ensino de idiomas pode ser útil para as corporações que buscam melhorar suas taxas de atração e retenção de talentos. Para ele, empresas que promovem o treinamento de outras línguas se tornam um diferencial frente ao mercado competitivo.
“Além disso, com funcionários fluentes em outros idiomas, uma empresa desenvolve mais alternativas para atuar em outros países, criar redes de contatos internacionais e, ainda, desenvolver uma cultura de acolhimento à diversidade”, complementa.
Retenção de talentos ainda é desafio para empresas brasileiras
A atração e a retenção de talentos são elementos que desafiam líderes e profissionais de RH (Recursos Humanos) de empresas de todo o mundo. No Brasil, a alta taxa de rotatividade dos colaboradores aumentou 56% em relação ao período pré-pandemia, conforme dados de um balanço realizado pela Robert Half com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados-Caged.
Segundo o levantamento, o Brasil é o País com o maior índice de turnover (alta rotatividade) do mundo, à frente do Reino Unido (43%), França (51%) e Bélgica (45%). Além disso, a análise revelou que o percentual de saídas voluntárias nas empresas brasileiras, em comparação ao de desligamentos, saltou de 33% para 48%, como mostra uma publicação do G1.
De acordo com a pesquisa, fatores como “baixa qualidade do clima organizacional”, “falta de alinhamento de expectativas”, “falta de reconhecimento” e de “plano de carreira” foram os que mais movimentaram a entrada e a saída de profissionais. E é nesse panorama que edtechs – empresas que empregam tecnologia para criar soluções inovadoras para a área de educação -, passaram a focar nas organizações e seus colaboradores.
Alexandrine Brami, CEO & Co-Founder do Lingopass – edtech brasileira focada no ensino de idiomas para empresas -, afirma que o aumento da taxa de rotatividade é um fator de alerta, pois pode levar à produção inconsistente, além de ser responsável por lucros limitados, equipe pouco motivada e perda de colaboradores de alto nível para concorrentes.
“Com o mercado cada vez mais competitivo e clientes mais exigentes, ter um produto ou serviço de alta qualidade não é o suficiente para manter o seu negócio como destaque entre os competidores. Entretanto, ter colaboradores de alto padrão é um diferencial”, diz ele.
Oferta de idiomas é alternativa para reverter turnover
Segundo Brami, muitos gestores acreditam que para manter os melhores talentos em uma empresa, é preciso apenas fornecer um salário alto. “A verdade é que, para ter uma boa taxa de retenção, é necessário muito mais do que isso. Atualmente, os funcionários priorizam, além da remuneração, uma empresa com cultura de crescimento, gestão justa de promoção e oportunidade de aprendizado constante”.
É nesse ponto que, para a empresária, a oferta de benefícios como o ensino de idiomas pode ser útil para as corporações que buscam melhorar suas taxas de atração e retenção de talentos. Para ele, empresas que promovem o treinamento de outras línguas se tornam um diferencial frente ao mercado competitivo.
“Além disso, com funcionários fluentes em outros idiomas, uma empresa desenvolve mais alternativas para atuar em outros países, criar redes de contatos internacionais e, ainda, desenvolver uma cultura de acolhimento à diversidade”, complementa.
Ensino de idiomas abre as portas para o mercado internacional
Brami chama a atenção para uma pesquisa realizada pela Economist Intelligence Unit, que aponta que 77% dos entrevistados creem que interações multiculturais podem acarretar em ideias inovadoras. “O domínio de idiomas promove contatos internacionais que, por sua vez, podem potencializar ainda mais os resultados do negócio”.
Brami também destaca que as atividades de ensino de idiomas podem ser realizadas no ambiente corporativo a fim de investir na internacionalização da empresa. “Ao entrar para o mercado internacional, o negócio pode alcançar resultados como atração de talentos de outros países, exploração e conquista de novos mercados, aumento no número de vendas e redução dos custos de produção”.
Para tanto, prossegue, por meio do ensino de inglês entre os colaboradores, a empresa cria meios para desenvolver elementos como o benchmarking, considerado uma peça-chave para analisar o que é feito pelas empresas internacionais. “Com o domínio de outra língua, os profissionais poderão fazer a adequação da linguagem além da análise dos hábitos de compra e cultura do local e do desenvolvimento de parcerias com empresas internacionais”.
Modalidade é opção para a área de óleo e gás
O CEO & Co-Founder do Lingopass avalia que dentre as tendências e desafios no mercado brasileiro para os dias atuais, o setor de energia elétrica e solar, petróleo e gás ganha destaque, sendo um segmento da economia que exigirá a capacitação constante de funcionários, sobretudo no que diz respeito ao aprimoramento da fluência em outros idiomas – isto se dá pelo fato de ser alta a expectativa de inversões internacionais no mercado brasileiro
Brami destaca que, até o final da década, as atividades de E&P receberão investimentos superiores a R$ 950 bilhões, pagarão mais de R$ 1,5 trilhão em tributos e contribuirão com a criação anual média de 445 mil empregos.
“Nos demais elos da cadeia, investimentos setoriais da ordem de R$ 10 bilhões se somarão a multisetoriais em infraestrutura logística de R$ 109 bilhões, elevando o atual número de postos de trabalho em 284% em 2031”, reporta. “É preciso encarar esta janela de oportunidade com competência e pragmatismo, capturando os benefícios advindos do maior protagonismo do Brasil no setor de Óleo & Gás mundial”, conclui.